Amor, voe até mim – Alda Merini

por noreply@blogger.com (EUCLIDES VIEIRA DE SANTANA)
 

Amor, voe até mim – Alda Merini

por Poesias Preferidas Psyche-abduct-William-Bouguereau (pintura de William Bouguereau) Amor, voe até mim
em um avião de papel
da minha imaginação
com o engenho do seu sentimento. Verá florescer terras repletas de magia
e eu serei a copa da árvore mais alta
para te dar frescor e abrigo. Faz destas asas
duas asas de anjos
e traga também a mim um pouco de paz
e um brinquedo dos sonhos. Mas antes de me dizer qualquer coisa
veja o espírito em flor
do meu coração. Alda Merini

36 minutos atrás

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A Flor do Maracujá – Catulo da Paixão Cearense

por Poesias Preferidas Passion fruit flower Encontrando-me com um sertanejo
Perto de um pé de maracujá
Eu lhe perguntei:
Diga-me caro sertanejo
Porque razão nasce roxa
A flor do maracujá? Ah, pois então eu lhi conto
A estória que ouvi contá
A razão pro que nasci roxa
A flor do maracujá Maracujá já foi branco
Eu posso inté lhe ajurá
Mais branco qui caridadi
Mais brando do que o luá Quando a flor brotava nele
Lá pros cunfim do sertão
Maracujá parecia
Um ninho de argodão Mais um dia, há muito tempo
Num meis que inté num mi alembro
Si foi maio, si foi junho
Si foi janero ou dezembro Nosso sinhô Jesus Cristo
Foi condenado a morrer
Numa cruis crucificado
Longe daqui como o quê Pregaro cristo a martelo
E ao vê tamanha crueza
A natureza inteirinha
Pois-se a chorá di tristeza Chorava us campu
As foia, as ribera
Sabiá também chorava
Nos gaio da laranjera E havia junto da cruis
Um pé de maracujá
Carregadinho de flor
Aos pé de nosso sinhô I o sangue de Jesus Cristo
Sangui pisado de dô
Nus pé du maracujá
Tingia todas as flor Eis aqui seu moço
A estoria que eu vi contá
A razão proque nasce roxa
A flor do maracujá. Catulo da Paixão Cearense Poesia A Flor do Maracujá declamada por José Márcio Castro Alves: 
   Compartilhar  Marcar como não lido  Curtir  28 de Março de 2013 11:00

A Catedral – Alphonsus de Guimaraens

por Poesias Preferidas Campanile Piazza di San Marco, Venezia (Campanário da Basílica de São Marcos, Veneza) Entre brumas ao longe surge a aurora,
O hialino orvalho aos poucos se evapora,
Agoniza o arrebol.
A catedral ebúrnea do meu sonho
Aparece na paz do céu risonho
Toda branca de sol. E o sino canta em lúgubres responsos:
“Pobre Alphonsus! Pobre Alphonsus!” O astro glorioso segue a eterna estrada.
Uma áurea seta lhe cintila em cada
Refulgente raio de luz.
A catedral ebúrnea do meu sonho,
Onde os meus olhos tão cansados ponho,
Recebe a benção de Jesus. E o sino clama em lúgubres responsos:
“Pobre Alphonsus! Pobre Alphonsus!” Por entre lírios e lilases desce
A tarde esquiva: amargurada prece
Poe-se a luz a rezar.
A catedral ebúrnea do meu sonho
Aparece na paz do céu tristonho
Toda branca de luar. E o sino chora em lúgubres responsos:
“Pobre Alphonsus! Pobre Alphonsus!” O céu é todo trevas: o vento uiva.
Do relâmpago a cabeleira ruiva
Vem acoitar o rosto meu.
A catedral ebúrnea do meu sonho
Afunda-se no caos do céu medonho
Como um astro que já morreu. E o sino chora em lúgubres responsos:
“Pobre Alphonsus! Pobre Alphonsus!” Alphonsus de Guimaraens 
   Compartilhar  Marcar como não lido  Curtir  27 de Março de 2013 11:00

Credo – Shaul Tchernichovsky

por Poesias Preferidas vladimir kush (pintura de Vladimir Kush) Ri, ri de todos os meus sonhos!
O que sonho será realidade!
Ri por eu acreditar nos homens,
E por acreditar em ti. Minha alma pede ainda uma liberdade,
Que não se troca por bezerros de ouro.
Porque ainda acredito nos homens,
E no seu espírito forte e corajoso. E no futuro acredito
Que ainda distante, ele virá
Quando nações abençoem outras
E paz por fim a terra encherá. Shaul Tchernichovsky 
   Compartilhar  Marcar como não lido  Curtir  26 de Março de 2013 11:00

Ao que foi crucificado – Walt Whitman

por Poesias Preferidas jerusalem-greg-olsen (O Jerusalem, pintura de Greg Olsen) Meu espírito está com o teu, caro irmão,
Não te importes porque tantos, dizendo teu nome, não te compreendem;
Eu não digo teu nome, mas te compreendo (há outros também;)
Eu te especifico com graça, Ó, meu camarada, para saudar a ti e saudar àqueles que estão contigo, antes e depois – e aos que virão também,
Todos nós labutamos juntos, transmitindo o mesmo fardo e sucessão;
Nós poucos, iguais, indiferindo a terra, indiferindo o tempo;
Nós, que cingimos todo continente, toda casta – permitindo toda teologia,
Compaixonados, perceptivos, em harmonia com os homens,
Nós andamos silentes entre disputas e asserções, sem rejeitar os que disputam, nem o que é assertido;
Nós ouvimos berros e barulhos – somos tocados por divisões, ciúmes, recriminações por todo lado,
Eles se fecham peremptoriamente sobre nós, para cercar-nos, meu camarada,
No entanto andamos irrestritos, livres, por todo o mundo, em jornada por alto ou baixo, até deixarmos nossa marca indelével sobre o tempo e diversas eras,
Até saturarmos o tempo e as eras, que os homens e mulheres de raças e eras por vir, possam provar-se como nossos irmãos e amantes, como nós somos. (Tradução de Adriano Scandolara) @-;– To Him that was Crucified My spirit to yours, dear brother;
Do not mind because many, sounding your name, do not understand you;
I do not sound your name, but I understand you, (there are others also;)
I specify you with joy, O my comrade, to salute you, and to salute those who are with you, before and since—and those to come also,
That we all labor together, transmitting the same charge and succession;
We few, equals, indifferent of lands, indifferent of times;
We, enclosers of all continents, all castes—allowers of all theologies,
Compassionaters, perceivers, rapport of men,
We walk silent among disputes and assertions, but reject not the disputers, nor any thing that is asserted;
We hear the bawling and din—we are reach’d at by divisions, jealousies, recriminations on every side,
They close peremptorily upon us, to surround us, my comrade,
Yet we walk unheld, free, the whole earth over, journeying up and down, till we make our ineffaceable mark upon time and the diverse eras,
Till we saturate time and eras, that the men and women of races, ages to come, may prove brethren and lovers, as we are. Walt Whitman 
   Compartilhar  Marcar como não lido  Curtir  25 de Março de 2013 11:00

Endereço – Sohrab Sepehri

por Poesias Preferidas Sepehri (pintura de Sohrab Sepehrí) “Onde fica a casa do amigo?” – Era alvorada quando o cavaleiro perguntou.
O céu fez uma pausa.
O passante tirou o ramo de luz que trazia nos lábios,
ofereceu para a escuridão das areias,
com o dedo apontou um álamo e disse: “Antes da árvore
tem uma alameda que é mais verde que o sono de Deus
e lá o amor é um azul igual ao das penas da sinceridade.
Siga até o fim dessa rua, que vai dar atrás da adolescência
e então dobre em direção da flor da solidão.
A dois passos da flor
fique ao pé da fonte dos mitos eternos da Terra
e um medo transparente vai lhe dominar.
Na intimidade que flui no espaço, ouvirá um ruído:
verá uma criança
que subiu num pinheiro alto para apanhar um filhote no ninho da luz.
E então pergunte a ela
onde fica a casa do amigo.” Sohrab Sepehrí
(Tradução de Nasrin Haddad Battaglia) 
   Compartilhar  Marcar como não lido  Curtir  24 de Março de 2013 11:00

I’m your man – Leonard Cohen

por Poesias Preferidas Leonard Cohen (Leonard Cohen) If you want a lover
I’ll do anything you ask me to
And if you want another kind of love
I’ll wear a mask for you
If you want a partner
Take my hand
Or if you want to strike me down in anger
Here I stand
I’m your man If you want a boxer
I will step into the ring for you
And if you want a doctor
I’ll examine every inch of you
If you want a driver
Climb inside
Or if you want to take me for a ride
You know you can
I’m your man Ah, the moon’s too bright
The chain’s too tight
The beast won’t go to sleep
I’ve been running through these promises to you
That I made and I could not keep
Ah but a man never got a woman back
Not by begging on his knees
Or I’d crawl to you baby
And I’d fall at your feet
And I’d howl at your beauty
Like a dog in heat
And I’d claw at your heart
And I’d tear at your sheet
I’d say please, please
I’m your man And if you’ve got to sleep
A moment on the road
I will steer for you
And if you want to work the street alone
I’ll disappear for you
If you want a father for your child
Or only want to walk with me a while
Across the sand
I’m your man If you want a lover
I’ll do anything you ask me to… Leonard Cohen  Tradução:  Eu sou seu homem Se você quiser um amante
Eu farei tudo o que me pedir
E se quiser outro tipo de amor
Eu usarei uma máscara por você
Se quiser um parceiro,
toma a minha mão
ou se quiser me derrubar, de raiva
Aqui estou eu
Eu sou o teu homem Se quiser um pugilista
Eu entrarei no ringue por você
E se quiser um médico
Eu examinarei cada centímetro de você
Se quiser um motorista,
entra
Ou se quiser me levar a dar um passeio
você sabe que pode
Eu sou o teu homem Oh, a lua brilha demais
A corrente está apertada demais
A besta não vai adormecer
Tenho recordado essas promessas
Que fiz e não pude cumprir
Mas um homem nunca recuperou uma mulher
Por pedir de joelhos
Ou eu rastejaria para você, querida
E cairia aos teus pés
E uivaria à tua beleza
como uma cadela no cio
E agarrar-me-ia ao teu coração
E choraria nos teus lençóis
Diria por favor, por favor
Eu sou o teu homem E se tiver que dormir,
por instantes, na estrada
Eu conduzirei por você
E se quiser andar na rua, sozinha
Eu desaparecerei por você
Se quiser um pai para a tua criança
Ou apenas caminhar um pouco comigo
Pela areia
Eu sou o teu homem Se quiser um amante
Eu farei tudo o que me pedir… 
   Compartilhar  Marcar como não lido  Curtir  23 de Março de 2013 11:00

O Sobrevivente – Carlos Drummond de Andrade

por Poesias Preferidas Peace
Impossível compor um poema a essa altura da evolução da humanidade.
Impossível escrever um poema – uma linha que seja – de verdadeira poesia.
O último trovador morreu em 1914.
Tinha um nome de que ninguém se lembra mais. Há máquinas terrivelmente complicadas para as necessidades mais simples.
Se quer fumar um charuto aperte um botão.
Paletós abotoam-se por eletricidade.
Amor se faz pelo sem-fio.
Não precisa estômago para digestão. Um sábio declarou a O Jornal que ainda falta
muito para atingirmos um nível razoável de
cultura. Mas até lá, felizmente, estarei morto. Os homens não melhoram
e matam-se como percevejos.
Os percevejos heróicos renascem.
Inabitável, o mundo é cada vez mais habitado.
E se os olhos reaprendessem a chorar seria um segundo dilúvio. Desconfio que escrevi um poema. Carlos Drummond de Andrade

37 minutos atrás

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por noreply@blogger.com (EUCLIDES VIEIRA DE SANTANA)
 

Mazurca de Chopin – Bella Akhmadulina

por Poesias Preferidas Ivan Grigorievich Myasoedov (1881-1953), Fryderyk Chopin and George Sand (pintura de Ivan Grigorievich Myasoedov) Oh, que sorte nós tivemos,
que bom foi para nós, na época
em que um disco de Chopin, tocando,
nos separava – ele apenas. Primeiro o disco deu chiados
como uma cobra no assoalho,
mas o feitiço de Chopin
logo se fez ouvir bem alto. Como fino tubo de ensaio
de azul colorante se enche,
moça-mazurca ela se ergueu,
balançando a cabeça encantada. Como podia, com o colo
e o rosto pálidos do polaco,
compreender as dores que sinto
e aceitá-las, torná-las suas? Abriu os braços, estendeu-os
para mim… desapareceu
em terra distante, deixando
o som extinguir com a agulha, no fim. Bella Akhmadulina 
   Compartilhar  Marcar como não lido  Curtir  9 de Abril de 2013 11:00

Um Sonho Num Sonho – Edgar Allan Poe

por Poesias Preferidas sand-hand Este beijo em tua fronte deponho!
Vou partir. E bem pode, quem parte,
francamente aqui vir confessar-te
que bastante razão tinhas, quando
comparaste meus dias a um sonho.
Se a esperança se vai, esvoaçando,
que me importa se é noite ou se é dia…
ente real ou visão fugidia?
De maneira qualquer fugiria.
O que vejo, o que sou e suponho
não é mais do que um sonho num sonho. Fico em meio ao clamor, que se alteia
de uma praia, que a vaga tortura.
Minha mão grãos de areia segura
com bem força, que é de ouro essa areia.
São tão poucos! Mas, fogem-me, pelos
dedos, para a profunda água escura.
Os meus olhos se inundam de pranto.
Oh! meu Deus! E não posso retê-los,
se os aperto na mão, tanto e tanto?
Ah! meu Deus! E não posso salvar
um ao menos da fúria do mar?
O que vejo, o que sou e suponho
será apenas um sonho num sonho? Poema “A Dream Within A Dream”, original, em inglês Take this kiss upon the brow!
And, in parting from you now,
Thus much let me avow-
You are not wrong, who deem
That my days have been a dream;
Yet if hope has flown away
In a night, or in a day,
In a vision, or in none,
Is it therefore the less gone?
All that we see or seem
Is but a dream within a dream. I stand amid the roar
Of a surf-tormented shore,
And I hold within my hand
Grains of the golden sand-
How few! yet how they creep
Through my fingers to the deep,
While I weep- while I weep!
O God! can I not grasp
Them with a tighter clasp?
O God! can I not save
One from the pitiless wave?
Is all that we see or seem
But a dream within a dream? Edgar Allan Poe 
   Compartilhar  Marcar como não lido  Curtir  8 de Abril de 2013 11:00

A Idade do Homem – Angelino Neto

por Poesias Preferidas Caras-Ionut-art (arte digital de Caras Ionut) Evoluir pode ser bom
A cautela é filha de mãe justa,
O que toma com uma mão, repõe com a outra,
A energia, dádiva da juventude, torna-se prudência,
O fôlego de grandes braçadas, tornam-se carinhos suaves,
Os tropeços nas palavras se suavizam em sussuros cometidos,
Gestos intempestuosos se acalmam em esperas resignadas,
Sonhos inalcançáveis no passado, um mundo palpável no presente,
Palavras vazias se enchem de significado,
Fé e esperança, aquecem a alma e
Espantam o frio de uma vida vazia,
Com rostos em quadros e
Uma paisagem por trás de uma janela,
Toma o teu papel e se torna o personagem,
A ti pertence o mundo,
E tua obra só tem valor quando abrir a mão
De criar para si mesmo e
Dar aos teus herdeiros,
Aquilo que realmente vale,
Todo o teu amor!!! Angelino Neto 
   Compartilhar  Marcar como não lido  Curtir  7 de Abril de 2013 11:00

Canto das Três Raças – Clara Nunes

por Poesias Preferidas Clara Nunes “Ninguém veio ao mundo para tirar férias. Eu vim com uma missão que é cantar.
Meu canto é o que eu tenho para dar. Meu canto, minha cantiga, meu sorriso…”
(Clara Nunes, Rainha dos Orixás) Ninguém ouviu
Um soluçar de dor
No canto do Brasil
Um lamento triste sempre ecoou
Desde que o índio guerreiro
Foi pro cativeiro
E de lá cantou. Negro entoou
Um canto de revolta pelos ares
No Quilombo dos Palmares
Onde se refugiou
Fora a luta dos inconfidentes
Pela quebra das correntes
Nada adiantou. E de guerra em paz
De paz em guerra
Todo o povo dessa terra
Quando pode cantar
Canta de dor. E ecoa noite e dia
É ensurdecedor
Ai, mas que agonia
O canto do trabalhador
Esse canto que devia
Ser um canto de alegria
Soa apenas como um soluçar de dor. Música de Paulo César Pinheiro e Mauro Duarte
Vídeo Canto das três raças, na voz de Clara Nunes:
 
   Compartilhar  Marcar como não lido  Curtir  6 de Abril de 2013 11:00

Ode ao Gato – Pablo Neruda

por Poesias Preferidas tired-cat Os animais foram
imperfeitos,
compridos de rabo, tristes
de cabeça.
Pouco a pouco se foram
compondo,
fazendo-se paisagem,
adquirindo pintas, graça vôo.
O gato,
só o gato apareceu completo
e orgulhoso:
nasceu completamente terminado,
anda sozinho e sabe o que quer. O homem quer ser peixe e pássaro,
a serpente quisera ter asas,
o cachorro é um leão desorientado,
o engenheiro quer ser poeta,
a mosca estuda para andorinha,
o poeta trata de imitar a mosca,
mas o gato
quer ser só gato
e todo gato é gato do bigode ao rabo,
do pressentimento à ratazana viva,
da noite até os seus olhos de ouro. Não há unidade
como ele,
não tem
a lua nem a flor
tal contextura:
é uma coisa
só como o sol ou o topázio,
e a elástica linha em seu contorno
firme e sutil é como
a linha da proa de uma nave.
Os seus olhos amarelos
deixaram uma só
ranhura
para jogar as moedas da noite . Oh pequeno imperador sem orbe,
conquistador sem pátria,
mínimo tigre de salão, nupcial
sultão do céu
das telhas eróticas,
o vento do amor
na intempérie
reclamas
quando passas
e pousas
quatro pés delicados
no solo,
cheirando,
desconfiando
de todo o terrestre,
porque tudo
é imundo
para o imaculado pé do gato. Oh fera independente
da casa, arrogante
vestígio da noite,
preguiçoso, ginástico
e alheio,
profundíssimo gato,
polícia secreta
dos quartos,
insígnia
de um
desaparecido veludo,
certamente não há
enigma na tua maneira,
talvez não sejas mistério,
todo o mundo sabe de ti e pertences
ao habitante menos misterioso
talvez todos acreditem,
todos se acreditem donos,
proprietários, tios
de gato, companheiros,
colegas,
discípulos ou amigos do seu gato. Eu não.
Eu não subscrevo.
Eu não conheço o gato.
Tudo sei, a vida e o seu arquipélago,
o mar e a cidade incalculável,
a botânica
o gineceu com os seus extravios,
o pôr e o menos da matemática,
os funis vulcânicos do mundo,
a casca irreal do crocodilo,
a bondade ignorada do bombeiro,
o atavismo azul do sacerdote,
mas não posso decifrar um gato.
Minha razão resvalou na sua indiferença,
os seus olhos têm números de ouro. Pablo Neruda 
   Compartilhar  Marcar como não lido  Curtir  5 de Abril de 2013 11:00

Canção do Exílio – Murilo Mendes

por Poesias Preferidas Mona-Lisa-Romero-Britto (Mona Lisa, por Romero Britto) Minha terra tem macieiras da Califórnia
onde cantam gaturamos de Veneza.
Os poetas da minha terra
são pretos que vivem em torres de ametista,
os sargentos do exército são monistas, cubistas,
os filósofos são polacos vendendo a prestações.
A gente não pode dormir
com os oradores e os pernilongos.
Os sururus em família têm por testemunha a Gioconda.
Eu morro sufocado
em terra estrangeira.
Nossas flores são mais bonitas
nossas frutas mais gostosas
mas custam cem mil réis a dúzia. Ai quem me dera chupar uma carambola de verdade
e ouvir um sabiá com certidão de idade! Murilo Mendes 
   Compartilhar  Marcar como não lido  Curtir  4 de Abril de 2013 11:00

Não sei se a vida é curta ou longa – Cora Coralina

por Poesias Preferidas Where_is_the_love
Não sei se a vida é curta ou longa para nós,
mas sei que nada do que vivemos tem sentido,
se não tocarmos o coração das pessoas.
Muitas vezes basta ser: colo que acolhe, braço que envolve,
palavra que conforta, silencio que respeita,
alegria que contagia, lágrima que corre, olhar que acaricia,
desejo que sacia, amor que promove.
E isso não é coisa de outro mundo, é o que dá sentido à vida.
É o que faz com que ela não seja nem curta, nem longa demais,
mas que seja intensa, verdadeira, pura enquanto durar.
Feliz aquele que transfere o que sabe e aprende o que ensina… Cora Coralina 
   Compartilhar  Marcar como não lido  Curtir  3 de Abril de 2013 11:00

Quem Sonha Mais? – Fernando Pessoa

por Poesias Preferidas Birth-of-Venus-Alexandre Cabanel (pintura de Alexandre Cabanel) Quem sonha mais, vais-me dizer —
Aquele que vê o mundo acertado
Ou o que em sonhos se foi perder? O que é verdadeiro? O que mais será —
A mentira que há na realidade
Ou a mentira que em sonhos está? Quem está da verdade mais distanciado —
Aquele que em sombra vê a verdade
Ou o que vê o sonho iluminado? A pessoa que é um bom conviva, ou esta?
A que se sente um estranho na festa? Alexander Search
(heterônimo de Fernando Pessoa) 
   Compartilhar  Marcar como não lido  Curtir  2 de Abril de 2013 11:00

Leilão de Jardim – Cecília Meireles

por Poesias Preferidas menina-na-bike Quem me compra um jardim com flores?
Borboletas de muitas cores,
lavadeiras e passarinhos,
ovos verdes e azuis nos ninhos? Quem me compra este caracol?
Quem me compra um raio de sol?
Um lagarto entre o muro e a hera,
uma estátua da Primavera? Quem me compra este formigueiro?
E este sapo, que é jardineiro?
E a cigarra e a sua canção?
E o grilinho dentro do chão? (Este é o meu leilão) Cecília Meireles jardim-para-colorir (Este jardim é para você imprimir e colorir) Dia 02 de abril é o Dia Internacional do Livro Infantil. A data foi escolhida em homenagem ao dinamarquês Hans Christian Andersen, maior escritor de contos infantis do mundo,  para incentivar e despertar  o gosto pela leitura nas crianças. 
   Compartilhar  Marcar como não lido  Curtir  1 de Abril de 2013 11:00

No Caminho com Maiakóvski – Eduardo Alves da Costa

por Poesias Preferidas Moscou (cidade de Moscou, Rússia) Assim como a criança
humildemente afaga
a imagem do herói,
assim me aproximo de ti, Maiakóvski.
Não importa o que me possa acontecer
por andar ombro a ombro
com um poeta soviético.
Lendo teus versos,
aprendi a ter coragem. Tu sabes,
conheces melhor do que eu
a velha história.
Na primeira noite eles se aproximam
e roubam uma flor
do nosso jardim.
E não dizemos nada.
Na segunda noite, já não se escondem:
pisam as flores,
matam nosso cão,
e não dizemos nada.
Até que um dia,
o mais frágil deles
entra sozinho em nossa casa,
rouba-nos a luz, e,
conhecendo nosso medo,
arranca-nos a voz da garganta.
E já não podemos dizer nada. Nos dias que correm
a ninguém é dado
repousar a cabeça
alheia ao terror.
Os humildes baixam a cerviz;
e nós, que não temos pacto algum
com os senhores do mundo,
por temor nos calamos.
No silêncio de meu quarto
a ousadia me afogueia as faces
e eu fantasio um levante;
mas manhã,
diante do juiz,
talvez meus lábios
calem a verdade
como um foco de germes
capaz de me destruir. Olho ao redor
e o que vejo
e acabo por repetir
são mentiras.
Mal sabe a criança dizer mãe
e a propaganda lhe destrói a consciência.
A mim, quase me arrastam
pela gola do paletó
à porta do templo
e me pedem que aguarde
até que a Democracia
se digne aparecer no balcão.
Mas eu sei,
porque não estou amedrontado
a ponto de cegar, que ela tem uma espada
a lhe espetar as costelas
e o riso que nos mostra
é uma tênue cortina
lançada sobre os arsenais. Vamos ao campo
e não os vemos ao nosso lado,
no plantio.
Mas ao tempo da colheita
lá estão
e acabam por nos roubar
até o último grão de trigo.
Dizem-nos que de nós emana o poder
mas sempre o temos contra nós.
Dizem-nos que é preciso
defender nossos lares
mas se nos rebelamos contra a opressão
é sobre nós que marcham os soldados. E por temor eu me calo,
por temor aceito a condição
de falso democrata
e rotulo meus gestos
com a palavra liberdade,
procurando, num sorriso,
esconder minha dor
diante de meus superiores.
Mas dentro de mim,
com a potência de um milhão de vozes,
o coração grita – MENTIRA! Eduardo Alves da Costa 
   Compartilhar  Marcar como não lido  Curtir  31 de Março de 2013 11:00

Sob o Sol – Marcus Viana

por Poesias Preferidas Marcus Viana (Marcus Viana) Sobre as nossas cabeças o sol
Sobre as nossas cabeças a luz
Sob as nossas mãos a criação
Sobre tudo que mais for do coração Luz da fé que guia os fiéis
Pelo deserto sem água e sem pão
Faz de pedras um rio brotar
Faz do céu chover forte o maná Quebra o vaso de barro do teu coração
Com o melhor vinho do teu amor
Pois quer a lei que ele se perca no chão
E floresça o deserto ao seus pés Regando as areias, recriando regatos e as luzes do Éden das flores
Na terra dos homens, no circo dos anjos, guardiões implacáveis do céu
Dançamos a dança da vida no palco do tempo, teatro de Deus
Árvore santa dos sonhos, os frutos da mente são meus e são teus Nossos segredos guardados enfim revelados nus sob o sol
Segredos de Deus tão guardados
Enfim revelados nus sob o sol Letra e música de Marcus Viana
Vídeo Sob o Sol, Marcus Viana, Malu Aires & Transfônica Orkestra: 
   Compartilhar  Marcar como não lido  Curtir  30 de Março de 2013 11:00

Somos Eternos – Max Heindel

por Poesias Preferidas zefiro-Sandro-Botticelli (Zéfiro, pintura de Sandro Botticelli) Numa nuvem tormentosa sibilando; na asa de Zéfiro,
O coro do espírito canta os hinos sacros do mundo, alegremente
Escuta! Ouve suas vozes: “Pelas portas da morte nós passamos,
a Morte não existe; alegrai-vos a vida continua eternamente”. Somos, sempre fomos e sempre o seremos
Somos uma parte da Eternidade,
Mais velha que a Criação, a parte de Um Grande Todo,
Cada Alma é Individual, na sua imortalidade. No tear farfalhante do Tempo, nossa roupagem formamos,
A rede do Pensamento urdidos eternamente;
O que é modelada na Terra, é no céu que planejamos
E ao nascer, nossa raça e nossa pátria, já as trazemos na mente. Brilhamos em uma jóia e sobre a onda dançamos
Cintilamos em pleno fogo, a tumba desafiamos
através de formas várias em tamanho, gênero e nome
A essência individual é a mesma, é a que sempre carregamos. E quando alcançarmos o mais elevado grau,
A gradação do crescer com nossas mentes relembraremos
Para que, elo por elo, possamos juntá-los todos
E passo a passo tragar o caminho que percorremos. Com o tempo saberemos, o que realmente foi feito
O que eleva e enobrece, o certo e a verdade
Sem malicia com ninguém, sempre agindo com bondade,
Em e através de nós, a Deus será feita a Vontade. Max Heindel

39 minutos atrás

FAUSTO SILVA É O ÚLTIMO A SABER DO “JABACULÊ” DE SEU PROGRAMA?

por noreply@blogger.com (EUCLIDES VIEIRA DE SANTANA)
 

FAUSTO SILVA É O ÚLTIMO A SABER DO “JABACULÊ” DE SEU PROGRAMA?

por Alexfig 
Por Alexandre Figueiredo

É aquela coisa. Se houve enchente numa cidade, é porque choveu, para que denunciar a chuva? Pois é essa a impressão que se tem quando a coluna de Léo Dias, do jornal carioca O Dia, anunciou que o Domingão do Faustão recebia propina para divulgar determinados “artistas”, com valores de, pelo menos, R$ 110 mil.

Fausto Silva, apresentador do programa dominical da Rede Globo, ao se informar do esquema de propina – que conhecemos como “jabaculê” – , demitiu todos os envolvidos de sua equipe de produtores, como se quisesse fazer uma “limpeza” no quadro técnico do seu programa.

A notícia dá a falsa impressão de que Fausto foi o último a saber do esquema de jabaculê, como se ele tivesse sido um caso recente e excepcional, o que, para o público que lê jornais popularescos e vê TV aberta pode ser um mal sinal de desinformação das coisas.

Ora, ora, acreditar que esse esquema de propina é “fato excepcional” é acreditar que existe Coelhinho da Páscoa e que ele é ovíparo. Sabe-se que o jabaculê é a alma do negócio brega-popularesco e se o Exaltasamba, um dos nomes denunciados, sempre se alimentou de jabaculê para arrancar popularidade.

Ora, toda a dita música “popular” que tomou conta das rádios e TVs abertas dos anos 90, e que lançou a geração neo-brega de Chitãozinho & Xororó, Zezé di Camargo & Luciano, Alexandre Pires, Belo, Exaltasamba, Frank Aguiar, Banda Calypso, É O Tchan, Leonardo, Daniel, DJ Marlboro etc, nada seria se não fosse o esquema de jabaculê das rádios e TVs ditas “populares”.

A própria Globo ajudou esses ídolos bregas a investir numa cosmética que os faça parecer mais “sofisticados”, através de um investimento puramente jabazeiro de “reinvenção” de suas imagens. Eles não se tornaram melhores artisticamente, continuando tão medíocres do que antes, mas hoje eles são cercados pela cosmética de arranjadores, assessores, publicitários, produtores e maquiadores.

Além do mais, boa parte dessas emissoras é controlada por políticos, fazendeiros e empresários oligarcas, que não sabem a diferença entre antena parabólica e tela de galinheiro, mas operam emissoras de rádio e TV como se quisessem tratar o povo pobre como gado bovino.

Se não houvesse esse esquema jabazeiro e politiqueiro, a música brasileira seria outra. Wilson Simoninha seria dez vezes mais popular que Alexandre Pires e Belo. Roberta Sá teria o triplo do sucesso hegemônico de Ivete Sangalo. Maria Rita Mariano faria sucesso fácil até nos rincões do Acre e a música baiana não teria axé-music, mas adaptações baianas do mangue bit.

Foi o jabaculê que criou essa “ditabranda do mau gosto” que a intelectualidade dominante entende como “popular”, através de denominações cínicas e hipócritas tipo “MPB com P maiúsculo”. E o Domingão do Faustão sempre funcionou nesse esquema jabazeiro, que foi herdado sobretudo dos últimos anos do Cassino do Chacrinha, que já não vivia os tempos áureos dos anos 60.

Só sendo muito ingênuo para acreditar que o Domingão do Faustão vai dizer mesmo “não” ao jabaculê, demitindo os produtores denunciados. O esquema jabazeiro continuará, através de outros profissionais. É o mesmo que acreditar que, num dia, Merval Pereira e Miriam Leitão se tornarão socialistas se Léo Dias denunciar, de repente, que eles defendem os interesses do Departamento de Estado dos EUA.

Portanto, quem acha que o Domingão do Faustão vai divulgar honestamente a cultura brasileira, esqueça. O jabaculê é o pulmão da indústria brega-popularesca, do hit-parade brasileiro. Quem imagina que o folclore e a cultura alternativa correrão solto no programa, ou que o brega é também “alternativo” e “folclórico”, é porque não sabe discernir as coisas. A cegueira da grande mídia acabou lhe fazendo muito mal.  Compartilhar  Marcar como não lido  Curtir  13 horas atrás

A GRANDE MÍDIA E A “COITADIZAÇÃO” DA CULTURA BRASILEIRA

por Alexfig 
Por Alexandre Figueiredo

Viramos o “país dos coitados”. O poder midiático e o mercado deitam e rolam com o culto aos “coitadinhos” que vencem na vida mas se fazem de vítimas de supostos preconceitos, sobretudo usando e abusando desta palavra, como se isso pudesse lhes conferir um suposto “ativismo”.

Só no programa de Marília Gabriela, transmitido dias atrás pelo SBT, pelo menos três celebridades se destacaram pelas suas posturas de “vítimas”: MC Naldo, Andressa Urach e Léo Santana (foto). Todos justificando seu sucesso por algum sofrimento na vida, um sofrimento que, em vez de ser esquecido em prol do fortalecimento da autoestima, é lembrado como propaganda de seu próprio sucesso.

Desde que programas como Domingão do Faustão e Domingo Legal (de Gugu Liberato) usavam e abusavam da exploração sensacionalista do passado humilde e sofredor dos ídolos popularescos, e desde que Paulo César Araújo elevou esse sensacionalismo aos paradigmas intelectuais dominantes, virou moda ídolos de grande sucesso alimentarem suas vaidades com um passado “sofredor”.

Não se trata mais de reconhecer o sucesso com um orgulho comedido, com a consciência de que se tornou popular por alguma vantagem na vida, mas de usar algum momento de sofrimento para fortalecer o sucesso comercial e garantir mais evidência na mídia e no mundo das celebridades.

A mídia trabalha essa “coitadização” da cultura brasileira, que vai desde o já falecido Waldick Soriano até MC Naldo, passando por “mulheres-frutas” e integrantes do Big Brother Brasil. É “popular”, então foi “sofredor”. E há quem mal consiga disfarçar um sorriso ao ver que seus sofrimentos agora viraram estratégia de marketing.

É o cantor brega que dormiu durante vários dias numa estação de trem, usando a mala de bagagem como travesseiro e algumas roupas como cobertor. É a funqueira que foi diarista, babá, doméstica, faxineira etc. É o ídolo sambrega que passou fome e teve que se virar com pastel de vento e água com açúcar no almoço. É o cara do BBB que perdeu pai, mãe, irmãos. É a “mulher-fruta” que foi estuprada todo dia na infância.

Só que a coisa é mais antiga que se imagina. O esquecido cantor brega Orlando Dias, um dos primeiros sucessos do gênero em 1961, quando não existia os nomes “brega” (difundido em 1972) e “cafona” (lançado em 1962), já havia contado seu dramalhão pessoal quando iniciou sua carreira, em 1958.

Apadrinhado pelo empresário Abrahão Medina – pai do organizador do Rock In Rio, Roberto Medina – , da loja de aparelhos eletrônicos O Rei da Voz, Orlando na verdade era José Adauto Michiles, e seu nome artístico talvez teria sido feito para confundir com o seresteiro Orlando Silva, que naquelas alturas estava voltando às rádios, depois de um tempo fora de atividade.

Conhecido pelos sucessos “Perdoa-me Pelo Bem Que Te Quero” e “Tenho Ciúme de Tudo”, Orlando Dias era um ídolo popularesco tal qual Michel Teló no ano passado. Gravou discos com regularidade até pelo menos meados dos anos 70. Morreu em 2001, sem usufruir dos efeitos que a blindagem de Paulo César Araújo havia feito na época em prol da música brega.

Orlando Dias havia dito, em entrevistas, que perdeu vários parentes e uma namorada, e que havia sonhado com o espírito dela dizendo para ele se lançar como cantor. A choradeira garantiu sucesso estrondoso na época, e André Medina, na sua boa-fé, pensou que o sucesso era espontâneo, porque a princípio poucas rádios tocavam as músicas dele.

Mas as filiais de O Rei da Voz tocavam muito seus discos, para quem imagina que brega faz sucesso sem o apoio da grande mídia. Hoje os empresários de ídolos bregas põem seus sucessos primeiro no YouTube e divulgam no Facebook e Twitter, para depois tocarem nas rádios. Mas mesmo assim esses empresários, em si, já são integrantes e aliados da grande mídia.

Pois com o discurso de Paulo César Araújo no livro Eu Não Sou Cachorro Não – editado pela mesma Editora Record que publica livros de Merval Pereira e Reinaldo Azevedo – , a choradeira virou uma campanha dominante que tentou evitar o desgaste da música brega e de seus derivados, graças ao uso banalizado da palavra “preconceito” que prolongou a hegemonia por mais dez anos.

A choradeira envolveu até mesmo o próprio Paulo César Araújo, que disse não ter recebido verbas acadêmicas para o projeto de pós-graduação que gerou o tal livro dos bregas. Mas descobriu-se que ele recebeu verbas da Fundação Ford (então aliada assumida do então presidente Fernando Henrique Cardoso) intermediada por instituições acadêmicas brasileiras.

Mas Paulo insistiu na choradeira dizendo-se ele mesmo vítima de “preconceitos”, principalmente quando ele lançou o livro Roberto Carlos em Detalhes, sofrendo problemas judiciais em processos movidos pelo próprio cantor capixaba, que não autorizou a biografia. PC Araújo, queridinho da intelectualidade etnocêntrica, virou o “herói” da ocasião, enquanto o antes superestimado Roberto Carlos virou “vilão”.

Mas a choradeira se multiplicou. Envolveu ídolos bregas antigos, breganejos de grande sucesso, funqueiros emergentes, “popozudas” em ascensão. Até mesmo a imprensa policialesca, cujos editores gracejam do povo pobre nos bastidores, se beneficiou disso, já que a “coitadização” da cultura popular resultava diretamente na apologia à pobreza e na glamourização da miséria e da ignorância popular.

Isso provocou um grande retrocesso na cultura brasileira, refém de um discurso intelectualoide dominante e que se fingia não estar vinculado ao poder midiático e ao mercado dominante. Mas estava. Afinal, seus interesses eram claros, de deixar travar a cultura na hegemonia da mediocridade, da imbecilização e da baixa auto-estima, com sua multidão de “coitadinhos” que fazem propaganda de seus antigos sofrimentos.

Essa postura de “coitadinho”, no fundo, nada tem a ver com a verdadeira humildade, já que se trata tão somente de uma vaidade às avessas. E ela em nada contribui para a valorização da verdadeira cultura popular nem para a evolução social das classes mais pobres.

40 minutos atrás

QUERO LER FICÇÃO CIENTÍFICA, E AGORA?

por noreply@blogger.com (EUCLIDES VIEIRA DE SANTANA)
 

QUERO LER FICÇÃO CIENTÍFICA, E AGORA?! | #literatuscast.02

por literatortura 
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 Com viagens espaciais e fórmulas científicas está no ar o LiteratusCast 21, mais um podcast sobre literatura do Homo Literatus, em parceria com o Literatortura. Nesta edição, Vilto Reis, Gustavo Magnani Paulo Elache discutem sobre o gênero literário Ficção Científica. Neste Podcast: Definições do gênero, ou tentativas; a produção de Ficção Científica nacional; um futuro que virou passado?; livros que não precisam de sinopse; e muito mais. Tempo de Duração: 72 min. Download (68 mb) – ainda não habilitado. Feed do Podcast: http://feeds.feedburner.com/literatuscast Assine no iTunes: http://itunes.apple.com/br/podcast/literatuscast/id526118165 Envie seu e-mail de contato para: contato@homoliteratus.com ou deixe seu comentário no post! Editado por Matheus Herédia. Revista Literatortura, CONFIRA.Comentado no programa:
LiteratusCast 4 – Engrenagens e vapor na literatura STEAMPUNK
PodEspecular – Podcast do Paulo Elache
Uma história de amor e fúria (trailer) –  animação do Selton Mello e Camila Pitanga
Douglas Adams, o homem que respondeu a questão sobre a Vida o Universo e Tudo Mais
O homem que rege o Universo, Ceticismo e Douglas Adams 
Comentado na leitura de e-mails:
Palavras ao vento – Blog de audiodramatizações
Os Brucutus 
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 Ver arquivo anexo (70 MB, audio/mpeg)  Compartilhar  Marcar como não lido  Curtir  18 horas atrás

Trailer de Elysium, novo filme de Wagner Moura e Alice Braga, é divulgado!

por literatortura   Por Gustavo Magnani, Wagner Moura é o vilão da ficção científica Holywoodiana “ELYSIUM”, dirigida por Neil Blomkamp [Distrito 9]. O brasileiro vive o papel do “Spider”, um revolucionário hacker, que contrabandeia humanos para o “paraíso” de Elysium [“cidade” onde mora a elite do futuro, construída na órbita terrestre]. Lendo os comentários em algumas outras plataformas, as críticas severas ao suposto “inglês ruim” de Wagner Moura são extremamente injustas e mal colocadas, pois, na coletiva de imprensa, o diretor admitiu que o “sotaque” colocado pelo ator no personagem é proposital e tem a ver com as motivações da própria película, que não estabeleceria barreiras territoriais. Ou seja, o pessoal acaba fazendo comentários sem sequer compreender um pouco mais da obra. São julgamentos precipitados – bastante comum na internet -, que acabam dando um ar negativo para o trabalho do artista. Além de que, será MESMO que um ator como o Wagner Moura – que já viveu os mais variados tipos de personagens -, em uma produção do Neil Blomkamp, falaria um “inglês ruim” e ninguém perceberia? É diminuir demais os profissionais envolvidos acreditar em algo do gênero: “nossa, só o fulano de tal, o grande espectador da internet, percebeu que o ator não sabe falar um inglês perfeito”. Enfim, aproveitemos o bom trailer [legendado] e aguardemos a estreia de Elysium no dia 20 de Setembro – sei que ninguém perguntou, mas, que também é meu aniversário há! 
SINOPSE: O filme se passa no ano de 2154, quando a população pobre vive oprimida numa Terra dizimada, enquanto os ricos habitam a estação orbital Elysium. São poucas as pessoas com passe livre entre o planeta e a estrutura no espaço. Funcionário de uma fábrica de policiais androides no Condado de Los Angeles, o ex-condenado Max da Costa (Matt Damon) sofre um acidente químico que o deixa à beira da morte – e só em Elysium existe uma cura. [retirado de omelete]***** Gostou do post? O literatortura lançou uma revista com temática exclusivamente cultural, para que nossos leitores possam aproveitar de um conteúdo ainda mais aprofundado e qualificado! Não perca! Clique na imagem e assine!_______________________________________________________________________________________________________ Gustavo Magnani, estudante de Letras da UFPR, proprietário do literatortura. Está revisando o primeiro livro, mas sente dificuldades hercúleas para escrever uma bio. [e, como pode-se notar, adora metalinguagem]


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Apple censura HQ que mostra imagem de sexo gay

por literatortura  
Por Gustavo Magnani,  A saga “Saga” – irresistível -, que tem sido bastante comentada no meio literário e quadrinístico, da autoria do premiadíssimo Brian K Vaughan [“Ex Machina”, “Y:O último homem”], foi banida dos sistemas de vendas da Apple por mostrar imagens de sexo gay.

 No comunicado, […] Brian critica a empresa pela decisão de censurar a sua obra e reforça que se recusa a editar os desenhos da série “Saga”. Ele lembra que sempre deixou claro que as HQs são direcionadas ao “público adulto” e que edições passadas já destacaram imagens que ele considera “muito mais gráficas”. Pede, ainda, desculpas aos fãs que acompanham a trama em iPads ou iPhones. A ficção científica “Saga” conta as aventuras dos pais Marko e Alana enquanto eles tentam educar seus filhos durante uma guerra galática. O desenho banido mostra um homem desacordado, usando um capacete no qual uma tela exibe uma cena de sexo oral. De acordo com Vaughan, a 12ª edição da série não será vendida em nenhum aplicativo do iOS, o sistema operacional da Apple para celulares e tablets. O escritor conclui seu desabafo recomendando que os leitores procurem a revista em uma “cópia física” ou baixem diretamente pela internet. A Apple não comentou o caso.

Não é a primeira vez que escrevemos sobre censura aqui no literatortura. Porém, dessa vez, devo admitir que estou surpreso tanto pela postura da empresa, quanto pelo motivo. E, por isso, não me alongarei no texto: A imagem que simula o sexo oral está DENTRO da HQ, ou seja, não é visualmente acessível a ninguém que esteja passeando pela loja da Apple. A descrição da saga deixa claro que não é uma história para criança. Ou seja, a imagem não “agride” ninguém de maneira alguma – quando falo agredir, nem estou falando por ser sexo gay, mas, apenas por ser sexo -. E é aí que a posição da Apple se complica. A justificativa da censura seria “cena de sexo”? Assim, outras centenas de histórias deveriam ser retiradas das vendas. Não. Então, é cena de sexo gay mesmo. Aliás, cena de sexo gay? E cenas de sexo lésbico? Essas valem, certo? O problema, portanto, é  claramente de preconceito sexual. Antes de finalizar, quero deixar bem claro: ninguém é obrigado a ler a HQ. A imagem sexual não aparecia em nenhum veículo para quem não tivesse comprado o exemplar e, inclusive, eu não disponibilizei a imagem na capa. Quem tiver curiosidade de ver como é o quadro, basta seguir abaixo. Em suma, a atitude da Apple não possui uma explicação satisfatória, principalmente, porque a empresa não se pronunciou sobre o caso. Infelizmente, lamentável.  . . . .  ***** Gostou do post? O literatortura lançou uma revista com temática exclusivamente cultural, para que nossos leitores possam aproveitar de um conteúdo ainda mais aprofundado e qualificado! Não perca! Clique na imagem e assine!_______________________________________________________________________________________________________ Gustavo Magnani, estudante de Letras da UFPR, proprietário do literatortura. Está revisando o primeiro livro, mas sente dificuldades hercúleas para escrever uma bio. [e, como pode-se notar, adora metalinguagem]

41 minutos atrás

Retrato do Brasil: “A construção do mensalão”

por noreply@blogger.com (EUCLIDES VIEIRA DE SANTANA)
 

Retrato do Brasil: “A construção do mensalão”

por Blog Justiceira de Esquerda 

 Por Zé Dirceu
Recomendo a todos a leitura da edição especial de 24 páginas da revista Retrato do Brasil que chegou às bancas nesta semana. A manchete diz tudo: “A construção do mensalão”. No subtítulo: “Como o Supremo Tribunal Federal, sob o comando do ministro Joaquim Barbosa, deu vida à invenção de Roberto Jefferson”. A publicação é do respeitado jornalista Raimundo Pereira.
Coloco aqui um resumo do que a revista, em um minucioso e longo trabalho de reportagem, publica. As reportagens derrubam, entre outras coisas, a tese de que houve desvio de dinheiro público no apontado esquema.
Logo na introdução, a Retrato diz que “o problema dos juízes foi que eles não se preocuparam em primeiramente provar a existência do crimes para depois procurar as ligações dos culpados com o crime já então devidamente caracterizado. É por essa razão que, a nosso ver, se fez um tipo de justiça que faz lembrar os tempos medievais”, numa referência à caça às “bruxas”.
A revista lembra que, segundo Roberto Jefferson, o mensalão foi um esquema de compra de deputados. “A Procuradoria Geral da República e a maioria do STF, apoiadas numa verdadeira campanha de perseguição contra os chamados mensaleiros, movida praticamente por todos os maiores jornais e redes de televisão do País, no fundo consagrou a tese de Jefferson e, com base em indícios – fraquíssimos como mostraremos – de que os empréstimos não existiam, disse que o dinheiro veio de recursos desviados do Banco do Brasil e da Câmara dos Deputados por um esquema cujo comando estava na própria Casa Civil da Presidência da República”.
Logo, esses desvios são as vigas mestras da tese do mensalão, acrescenta o texto. Mas esses desvios não existiram, como mostra a Retrato.
Image   A tese do desvio no BB
A revista aborda detalhadamente a denúncia de que o BB teria sido usado para abastecer o “valerioduto”. A DNA, agência de publicidade de Valério, tinha contrato com o Banco do Brasil.

Essa história foi levada adiante mesmo sendo totalmente infundada, frisa a publicação.
“No próprio BB surgiu uma investigação que iria fornecer indícios de que os trabalhos da DNA para o BB, feitos por meio do Fundo de Incentivos Visanet (FIV), na gestão de Pizzolato, no valor total de R$ 73,8 milhões, poderiam não ter sido realizados”.
O FIV é uma criação da Visanet para promover os cartões Visa por meio da publicidade. Faz parte da associação com mais de 20 bancos no Brasil, sendo o principal o Bradesco e o segundo o Banco do Brasil.
 “Essa investigação, feita por 20 técnicos do BB ao longo de quatro meses, foi uma extensa auditoria sobre a forma de operação do FIV. Seus resultados só foram divulgados formalmente em novembro de 2005, mas parte deles foi vazada para a imprensa muitas vezes antes, para alimentar o escândalo.” Foi aí que se criou a versão do desvio.
A Retrato conta que a auditoria feita no BB foi depois completada nos anos seguintes a pedido do STF, da Procuradoria Geral e dos advogados dos réus. Ela está em 108 apensos da AP 470. A revista tem todos eles em seu site . São mais de 20 mil páginas.
Auditoria
Um dos critérios básicos da auditoria foi tentar verificar se a execução dos serviços do FIV pela empresa DNA, a mando do BB, estava de acordo com as normas de operação do banco para a veiculação da publicidade que era paga diretamente pelo seu orçamento.
Mas os auditores tinham todas as informações à mão para saber que esse não era o procedimento do BB para autorizar esse tipo de gasto. As autorizações de gastos eram emitidas por um funcionário especialmente designado pelo BB junto à Visanet. Essa pessoa não era Henrique Pizzolato, que dirigia o marketing do BB na época da denúncia.
Além disso, por decisão tomada no governo FHC, não havia um contrato formal entre BB e Visanet para a operação desses recursos. Não havia também um contrato formal entre a Visanet e a DNA para essas operações.
Isso porque uma das estratégias da Visanet é colocar bancos rivais entre si a serviço da venda de seus cartões, para estimular a emissão de cartões. Cada banco desenvolvia suas estratégias para vender mais cartões. Isso incluía uma relação de publicidade mais frouxa entre Visanet, bancos e agências. E funcionou: o BB se tornou líder no faturamento de cartões de crédito entre os bancos associados à Visanet.
Os auditores também procuraram documentos onde esses documentos não estavam. Notas fiscais, faturas e recibos da DNA e de fornecedores que teriam feito para ela as ações de incentivo autorizadas pelo BB foram buscadas no próprio Banco do Brasil, onde elas não estavam. Logo, os auditores encontram “fragilidades” entre 2001 e 2004, com falta total ou parcial de documentos.
Mas ao procurarem os mesmo documentos na Visanet, eles os encontraram, atestando a regularidade. Porém isso mal foi divulgado no noticiário.
Ou seja, as “fragilidades” foram transformadas em desvio público na versão predominantemente divulgada.
As provas do trabalho prestado
A revista diz que o argumento dos ministros para condenar com base em indícios, e não provas, era a grande dificuldade de obter as provas materiais do delito porque se tratava de gente muito poderosa.
“No caso, o argumento não tinha qualquer fundamento. Henrique Pizzolato, o acusado de ter desviado dinheiro do BB, se demitiu imediatamente após ser acusado. Os projetos para uso dos recursos do FIV, de onde os 73,8 milhões de reais teriam sumido, eram todos, se realizados, de enorme exposição pública. Se não realizados, era praticamente impossível inventar que eles tinham existido e desviar o dinheiro de sua suposta realização. Nos autos do processo, estão 99 notas numeradas do BB que correspondem aos 73,8 milhões de reais gastos com as promoções para a venda dos cartões de bandeira Visa do Banco do Brasil usando os recursos colocados à disposição do banco pelo FIV. Milhares, dezenas de milhares, milhões de pessoas viram essas promoções”.
A Retrato do Brasil cita algumas dessas promoções. Entre elas, estão os 26,3 milhões de reais em mídia de aeroportos, shoppings e exterior urbano. São anúncios em TVs, painéis, corredores de aeroportos, relógios de hora etc. Todos anúncios de ampla visibilidade.
O  mesmo pode ser dito dos 19,9 milhões de reais em marketing cultural, incluindo patrocínios de eventos, festas, shows etc, todos comprovadamente realizados. Ou os R$ 18,8 milhões em marketing de venda dos cartões via televisão, jornais e revistas, incluindo propagandas da Ourocard na Rede Globo de Televisão. Além de 4,3 milhões de reais em campanhas de marketing esportivo, no qual está o patrocínio de atletas como as campeãs mundiais de voôlei de praia Shelda e Adriana, que exibiam para todo o país, nas transmissões de TV, as marcas Visa e BB. Impossível negar tal exposição.
A revista ainda dá muitos outros exemplos. E pergunta: “Se o dinheiro das promoções Visanet  do BB tivesse sido desviado, qual seria um lugar provável no qual eles teriam ido parar? Na Rede Globo de Televisão, é claro”.
A Retrato mostra três dos inúmeros recibos localizados pela reportagem nos autos da AP 470, “que provam que a Rede Globo de Televisão foi uma das grandes beneficiadas com as ações de promoção do cartões da bandeira Visa do Banco, realizadas com os recursos dos Fundo de Incentivos Visanet, que o STF concluiu terem sido desviados. Os recibos mostram três depósitos da empresa DNA, de Marcos Valério, uma de 113,6 mil reais, outro de 277 mil e outro de 1,04 milhão de reais, em números arredondados, realizados no ano de 2004, nas contas da Globo. A conclusão só não está certa porque o STF errou. O desvio de dinheiro do BB não existiu.
Mais provas
E mais: a Visanet – que repassou os R$ 73,8 milhões para os gastos realizados pela DNA para o BB vender os cartões de marca Visa – elaborou para a Receita Federal um documento no qual diz ter todos os comprovantes da realização dessas atividades.
“Além disso, se tivessem realizado o julgamento de acordo com os princípios básicos  do direito penal, os quais exigem, primeiro, a prova de que o crime existiu, os juízes teriam toda a facilidade para ver que o dinheiro do fundo Visanet tinha sido gasto efetivamente em publicidade – e que, portanto, não existia o desvio, não existia a viga mestre da tese do mensalão.”
“E é revelador também constatar que a grande mídia não teve o interesse de ver, por exemplo, o grande faturamento publicitário de empresas como a TV Globo com essas promoções.”
Tese do desvio da Câmara
A revista também conta como foi construída a tese de desvio na Câmara dos Deputados. O ex-presidente da Casa João Paulo Cunha foi acusado de receber propina da SMP&B em troca de benefícios à agência de publicidade, que venceu uma licitação para prestar serviços à Câmara.
Em 2005, após a denúncia, a Câmara encomendou ao Tribunal de Contas da União (TCU) uma auditoria nas condições de licitação e na execução do contrato com a SMP&B. O então presidente da Casa, Severino Cavalcanti, pediu a auditoria ao TCU e uma outra a um auxiliar, Alexis Souza, indicado para chefiar a Secretaria de Controle Interno (Secin) da Câmara. Souza nunca chegou a tomar posse oficialmente do cargo, mas fez um primeiro relatório em dois meses de investigação e um segundo um mês depois.
É nesses documentos, feitos solitariamente por Alexis, que trazem a versão de que a SMP&B não fez quase nada do estipulado e terceirizou 99,9% dos trabalhos. Isso serviu de base para dizer que a agência de Valério recebeu o dinheiro e o desviaram. As conclusões foram repassadas à equipe de inspeção da Terceira Secretaria de Controle Externo do TCU, que replicou a mesma tese.
No entanto, as investigações na Câmara e no TCU continuaram por quatro anos. Esses órgãos, em decisão colegiada, absolveram completamente João Paulo Cunha. Mesmo assim, o ministro Joaquim Barbosa se valeu dos documentos produzidos por Alexis e pela Terceira Secretaria como se fossem resultado de decisões plenárias da Câmara e do TCU.    Clique aqui para ler mais sobre a frágil tese de desvio na Câmara 
Flexibilizações
A revista ainda traz diversos outros pontos importantíssimos para entender como foi feito o julgamento e o que levou às condenações sem provas, incluindo a flexibilização de direitos e garantias. Ainda vou tratar do resumo dessa parte aqui no blog, mas reforço a recomendação para que todos leiam a revista na íntegra. Ela já está nas bancas. http://www.zedirceu.com.br/index.php?option=com_content&task=view&id=17891&Itemid=2  Compartilhar  Marcar como não lido  Curtir  6 horas atrás

Deputado do PSDB é pivô de escândalo na Câmara. Mas, a imprensa esconde

por Blog Justiceira de Esquerda 
O deputado e primeiro-secretário da Câmara, Márcio Bittar (PSDB/AC), justificou as despesas parlamentares no valor de R$ 325 mil com notas fiscais frias emitidas pelo empresário João Cardoso Farias, proprietário da empresa Marca-Texto Produção e Arte. Segundo a reportagem, o empresário é acusado de fraude por desvio de recursos públicos e foi denunciado pelo menos quatro vezes pelo Ministério Público Federal por este motivo e por enriquecimento ilícito, falsificação de documentos e formação de quadrilha. Leia a notícia completa aqui

Por: Helena Sthephanowitz, especial para a Rede Brasil Atual

Primeiro-secretário da Câmara, do PSDB do Acre, justificou despesas de R$ 325 mil com notas fiscais vindas de empresário denunciado pelo Ministério Público Federal, acusado de fraude no escândalo envolvendo a Fundação Universidade de Brasília (FUB).
A grande imprensa, nem sempre é ágil em denunciar quando a suspeita de irregularidade em questão envolve parlamentares da oposição ao governo federal. O leitor de jornais de hoje, e eleitor de amanhã, deveria ter o direito de tomar conhecimento dos escândalos envolvendo também políticos do PSDB.
O escândalo das notas fiscais frias do primeiro-secretário da Câmara, Márcio Bittar (PSDB-AC), é um exemplo disso. Somente o jornal Correio Braziliense,publicou a notícia, e nenhum outro veiculo de comunicação a repercutiu.
O Correio revelou, na segunda-feira (8), que o deputado Bittar justificou despesas parlamentares no valor de R$ 325 mil com notas fiscais frias emitidas pelo empresário João Cardoso Farias, proprietário da empresa Marca-Texto Produção e Arte. Segundo a reportagem, o empresário é acusado de fraude por desvio de recursos públicos e foi denunciado pelo menos quatro vezes pelo Ministério Público Federal por esse motivo e também por acusações de enriquecimento ilícito, falsificação de documentos e formação de quadrilha.
Márcio Bittar, de acordo com o jornal, apresentou a primeira nota da empresa em fevereiro de 2011. No total, o tucano apresentou 24 notas da Marca-Texto para justificar despesas de gabinete com descrição de consultorias, pesquisas e trabalhos técnicos. A Marca-Texto, segundo o MPF, seria uma empresa de fachada. Não tinha site na internet e só abriu o escritório após o escândalo.
João Cardoso Farias participou do esquema com empresas, diz o texto, usadas para “emitir notas fiscais de serviços que não foram prestados, recebendo uma porcentagem por essa atividade ilícita”. O MPF é direto ao afirmar que as “empresas integrantes da fraude nada produziam”. E lista cinco empresas de Farias que “prestavam serviços criminosos para a quadrilha”. Entre elas, a Marca-Texto.
Em 2011, do total de despesas do deputado Márcio Bittar, 30% (R$ 109 mil) foram reembolsados pela Câmara mediante apresentação de notas fiscais da Marca-Texto. No ano seguinte, o percentual subiu para 46,7% (R$ 175 mil dos R$ 374,7 mil da cota parlamentar). Agora em 2013, o primeiro-secretário usou notas fiscais da Marca-Texto em janeiro, fevereiro e março, nos valores de R$ 6 mil, R$ 10 mil e R$ 15 mil.
O que deixa o cidadão brasileiro de cabelo em pé, é que o cargo de primeiro-secretário da Mesa Diretora é chamado de “prefeito” da Câmara. É ali que se fazem contratos e licitações milionárias. Bittar é responsável por administrar o orçamento anual de R$ 4 bilhões da da Casa.
Os tucanos, aliás, adotaram um comportamento “esquisito”. Em vez de agir como partido de oposição e baterem chapa contra a base governista, preferiram fazer acordo com o PMDB para eleger o presidente da Câmara e do Senado, em troca de ficar com a primeira-secretaria das duas Mesas pelo critério de proporcionalidade. Trocaram a atuação política devida à seus eleitores pela “chave dos cofres públicos” do Congresso Nacional.http://www.redebrasilatual.com.br/blog/helena/prefeito-da-camara-e-pivo-de-escandalo-omitido-pela-grande-midia   Compartilhar  Marcar como não lido  Curtir  6 horas atrás

Para quem não viu – entrevista ontem de Jose Dirceu sobre FUX _Fux está IMPEDIDO ?

por Blog Justiceira de Esquerda 

Fux vale tudoVídeo
http://mais.uol.com.br/view/1575mnadmj5c/luiz-fux-prometeu-me-absolver-diz-jose-dirceu-356-04024E993662C0A14326?types=A&
É UM ABSURDO A CONDUTA DE FUX É ridícula a conduta do ministro Luis Fux. Liga para “tramar” a nomeação da própria filha como desembargadora no TJ-RJ (tema amplamente divulgado pela internet). Assistam ao vídeo e auxiliem na ampla divulgação.   
.http://www.megacidadania.com.br/fux-esta-impedido/ prblogprog temático ›  Compartilhar  Marcar como não lido  Curtir  7 horas atrás

O STRIP-TEASE MORAL DE JOSÉ MARIA MARIN

por Blog Justiceira de Esquerda 

No ousarlutar.blogspot 
Por Celso Lungaretti

Ivo Herzog e Romário falem em nome da dignidade nacional, ao alertarem…

A  Folha de S. Paulo publica nesta 4ª feira o debate entre Ivo Herzog, filho do Vlado, e José Maria Marin, o mau-caráter que secundou um ataque feito na Assembléia Legislativa contra a “infiltração comunista” na TV Cultura. Os dois artigos podem ser acessados, na íntegra, aqui
Marin está certo ao dizer que a repressão ditatorial não precisava de tais estímulos para agir como agia.

É o que sempre afirmei: a operação contra os inofensivos e manjadíssimos esquerdistas da emissora estatal de São Paulo não passou de uma PROVOCAÇÃO
Em 1975, quando a paz dos cemitérios já fora imposta ao País, o ditador Geisel pretendia desativar o DOI-Codi que, além de haver-se tornado desnecessário, era um dos responsáveis pela péssima imagem do Brasil no exterior. Seus integrantes, contudo, tudo faziam para não perderem as benesses de que desfrutavam –principalmente a divisão entre si do que apreendiam com os militantes e as gratificações recebidas de empresários canalhas.

…para o pesadelo de sermos representados
no Mundial por um filhote da ditadura…

Então, prendendo Vladimir Herzog e outros jornalistas com os quais até então não se haviam incomodado, os torturadores tencionavam fazer um dramalhão mexicano sobre o  imenso risco  que os paulistas estariam correndo ao ficarem expostos às  deletérias transmissões subversivas  da TV Cultura e sua enorme audiência média… de 1%!

De quebra, acreditavam que, sendo o Vlado muito querido na USP, o movimento estudantil sairia às ruas para protestar, dando-lhes um argumento a mais para alegarem que seu infame trabalho ainda era imprescindível para a ditadura.

Quando o tiro saiu pela culatra e a morte de Herzog (um óbvio  acidente de trabalho: todos que éramos torturados com descargas elétricas estávamos sujeitos a enfartar, caso tivéssemos o menor problema cardíaco) provocou imensa indignação, um que apanhou as sobras foi o jornalista Cláudio Marques: no igualmente desimportante Diário Comércio & Indústria, ele fizera campanha contra “os comunistas” da TV Cultura. Execrado pelos colegas, desceu a ladeira tão rapidamente quanto subira.

O Cláudio Marques 2 é José Maria Marin, pelo aparte que deu em apoio à diátribe anticomunista de outro puxa-saco dos militares, o deputado Wadih Helu; e também por haver, em discurso próprio, rasgado seda para uma das figuras mais infames dos  anos de chumbo, o delegado Sérgio Fleury, tocaieiro do Marighella.

Eu não considero Marques e Marin RESPONSÁVEIS FACTUAIS pelo assassinato do Vlado; mas,RESPONSÁVEIS MORAIS, INDISCUTIVELMENTE, AMBOS SÃO.

…que coonestava e aplaudia horrores
como o assassinato de Marighella.

Seria o mesmo que um jornalista e um parlamentar do III Reich virem a público pedir medidas contra os judeus. O fato de que Hitler já estava determinado a exterminá-los não eximiria tais personagens de terem se portado da forma mais abjeta possível.

Marin argui a própria insignificância como atenuante: “É sabido por todos que atuavam naqueles tempos que os deputados não tinham o menor poder sobre os órgãos de Estado”.

Então, se não tinha poder real nenhum, por que ele se empenhou tanto em ser visto… como um vil dedoduro?! Ao invés de uma defesa, esta é uma agravante. Diz muito sobre o caráter dos cúmplices menores da ditadura, aqueles que surfavam na onda do totalitarismo apenas para colherem benefícios pessoais, indiferentes aos horrores que coonestavam.

Está certíssimo o Ivo Herzog: alguém com tal pequenez moral não pode, jamais, representar-nos no evento máximo do futebol mundial.

Portanto, subscrevo o parágrafo final do seu artigo e assino embaixo:

 Pensar em recompensar um desses personagens com a glória de ser o responsável por receber o mundo em nome do povo brasileiro na ocasião da Copa do Mundo é inaceitável. Intolerável. A Copa do Mundo é nossa. Não do Marin.

http://ousarlutar.blogspot.com.br/2013/04/o-strip-tease-moral-de-jose-maria-marin.html?utm_source=feedburner&utm_medium=email&utm_campaign=Feed:+blogspot/vhpL+(Ousar+Lutar!!!+Ousar+Vencer!!!)

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DIRCEU PREPARA NOVA CARTADA CONTRA A AP 470

por Blog Justiceira de Esquerda 

Ex-ministro diz que pedirá ao Supremo Tribunal Federal revisão criminal do processo do ‘mensalão’, pelo qual foi condenado a dez anos e dez meses de prisão; “A revisão criminal pode anular o processo”, diz ele; para o procurador-geral da República, Roberto Gurgel, os recursos apresentados pelos réus não mudam o resultado do julgamento, que será efetivamente concluído, na sua visão, nos próximos dias, com a publicação do acórdão 11 DE ABRIL DE 2013 
247 – Uma nova estratégia deve ser adotada pelos réus condenados na Ação Penal 470, além dos recursos que serão apresentados no Supremo Tribunal Federal (STF): a revisão criminal. O ex-ministro José Dirceu, por exemplo, condenado a dez anos e dez meses de prisão no julgamento do ‘mensalão’, afirmou que sua defesa entrará com o pedido assim que o processo estiver concluído. “A revisão criminal pode anular o processo”, disse ele, ao jornal Valor Econômico.
A estratégia está prevista no artigo 621 do Código de Processo Penal e pode ser utilizada depois do trânsito em julgado de uma condenação criminal, ou seja, depois que for publicado o acórdão do julgamento – o que, no caso da AP 470, deve acontecer nos próximos dias, uma vez que todos os ministros do Supremo já entregaram a revisão de seus votos. A revisão criminal é um processo autônomo, diferente dos dois tipos de embargos a que a corte pode receber: embargos de declaração ou embargos infringentes.
No caso da revisão criminal, ela é permitida quando “a sentença condenatória for contrária ao texto expresso da lei penal ou à evidência dos autos”, quando “se fundar em depoimentos, exames ou documentos comprovadamente falsos” e quando, após a sentença, “se descobrirem novas provas de inocência do condenado ou de circunstância que determine ou autorize diminuição especial da pena”, explica a reportagem.
Um dos argumentos de Dirceu para entrar com o recurso é o de que não houve dinheiro público envolvido no caso do ‘mensalão’. Ele explica: os recursos tiveram origem em empréstimos feitos pelas empresas do publicitário Marcos Valério no Banco Rural que foram repassados ao PT – e não em desvios de dinheiro da Câmara dos Deputados e do Banco do Brasil. O petista alega ainda que o Supremo cometeu um erro gravíssimo ao considerar que os recursos da Visanet eram públicos, quando, na verdade, eram privados.
entrevista concedida à Folha de S.Paulo nesta quarta-feira, pela qual Dirceu faz acusações contra o ministro Luiz Fux, que teria prometido sua absolvição no julgamento em troca de uma vaga na corte, é apenas uma parte do que sabe o ex-ministro do governo Lula. Até um livro sobre o ‘mensalão’ poderá sair em meio a sua batalha contra a condenação. “Se a indesejada [a morte] não vier me visitar, como diz o Paulo Coelho, eu vou lutar até o meu último suspiro”, disse ele.
Para Gurgel, recursos não mudam nada
Apesar das tentativas dos réus em reverter as penas que receberam na Ação Penal 470, o procurador-geral da República, Roberto Gurgel, insiste no fato de que esses pedidos não devem mudar em nada o que já foi decidido pelo Supremo. Na avaliação de Gurgel, os réus não terão direito de apresentar embargos infringentes – quando o réu condenado teve ao menos quatro votos a seu favor – porque dois ministros que participaram do julgamento já se aposentaram.
Quanto aos embargos de declaração, que são apresentados quando há de se esclarecer pontos obscuros no processo, ele afirma que não mudará as condenações. Ou seja, mesmo que o STF concordasse com os argumentos de um réu condenado, a situação não mudaria para ele, segundo o procurador. “O que eu tenho sustentado e o fiz, inclusive, naquele pedido de execução imediata dos mandados de prisão, é que os embargos de declaração não se prestam à modificação do julgado. Eu devo manter essa linha de coerência”, disse ele, nessa semana. http://www.brasil247.com/pt/247/brasil/98635/Dirceu-prepara-nova-cartada-contra-a-AP-470.htm  Compartilhar  Marcar como não lido  Curtir  7 horas atrás

Renovadas agressões, palavrões e hipocrisia de Silas Malafaia

por Blog Justiceira de Esquerda 

Renovadas agressões, palavrões e hipocrisia de Silas Malafaia

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Amigo Saul Percebes como nos últimos dias fala-se em pastores evangélicos como nunca antes neste País? Fala-se de tudo deles, menos que os referidos sejam capazes de contribuir moral, ética e politicamente com a democracia e com o desenvolvimento do Brasil. De modo geral os que estão na mídia, seja em programas pagos, aliás, carissimamente pagos com os dízimos do povo, seja os que defendem bandeiras esdrúxulas como racismo, homofobia, preconceitos e intolerância religiosa, são incapazes de defender com seriedade e profundidade padrões morais que ajudem nossa sociedade e nosso País.
Agora, no entanto, levanto em particular o caso do violento e despreparado Silas Malafaia. Este é mau exemplo em todos os sentidos. Seu discurso é movido a ódio e a falta de respeito. Tudo o que ele demonstra desejar é dinheiro, prestígio e mídia. Abaixo posto vídeo do You Tube no qual o pastor Caio Fábio descreve o caráter de Silas Malafaia e suas trapalhadas no fã de levantar muito dinheiro.
Quanto à falta de respeito os termos que ele usa para atacar pessoas e projetos são absolutamente inaceitáveis e descabidos a alguém que se exibe de ser pastor de gente rica e poderosa. Quando José Serra se candidatou a prefeito de São Paulo em 1012, Malafaia, depois de se reunir a portas fechadas com o privastista de direita, saiu dizendo à mídia que ia “rebentar” com Fernando Haddad. Quem o escutou imaginou que sua afirmação se referia a que usaria o famoso “kit gay” na campanha eleitoral, com a intenção de minar a candidatura do petista junto aos evangélicos – o kit gay é o apelido que os conservadores deram ao material que o  Ministério da Educação enviaria para as escolas com o objetivo de  combater a homofobia. Porém, se adotarmos a mesma metodologia verbalista de interpretação literal da Bíblia que muitos despreparados adotam, alegando que recebem inspiração direta do Espírito Santo, entre eles Silas Malafaia,  entenderemos que o cabo eleitoral de Serra, na verdade, manifestava intenções literais de bater em Fernando Haddad ou de matá-lo. Quando, nesta segunda-feira, o mesmo dito pastor gravou uma entrevista de Tv que rodará na próxima segunda-feira, dia 15 de abril, usou os termos grosseiros e mal educados de sempre, escrevendo no Twitter: “o pau vai comer”, “o coro vai comer”.  Além da arrogância tirânica de pregador gritão, o que deseja significar com pau, com comer, com coro? O que tais palavras simbolizam em sua mente pervertida, além do  autoritarismo de quem se pensa dono da verdade e do mundo, que não aceita o contraditório, o diferente e ideias outras que não as suas? Ao ler sobre críticas que internautas fazem às suas noções obtusas, perversas e atrasadas não se inibe de a todos chamar de idiotas e de ignorantes. Silas diz que se formou em psicologia, portanto, sabe o significado da palavra idiota no vocabulário psicológico e psiquiátrico. O seu narcisismo o inspira a chamar a atenção dos internautas e dos incautos para as entrevistas desaforadas que dá nos jornalões, revistas e tvs de direita, sempre com termos pejorativos e desrespeitosos àqueles com quem não sabe e não tem condições de debater em alto nível.
Aqui neste blog tenho debatido questões sérias e seguidamente pessoas reagem demonstrando pensar diferentemente de mim. Isso é bom e enriquece o debate. Também enfrento Silas Malafaia, Marco Feliciano e outros de direita, sempre com boa repercussão. Mas Silas não debate com ninguém. Ele foge e se esconde covarde e arrogantemente em suas agressividades vazias. Nesses últimos dias critico o golpe dado na Comissão dos Direitos Humanos e Minorias da Câmara dos Deputados e o faço com críticas pela esquerda também ao firmar que os integrantes da base do governo Dilma se omitem e brincam com fogo ao deixar espaços à direita impatriótica e incendiária, sempre pronta a golpes e crimes. Nessa leva de golpistas, oportunistas e vendilhões vejo os senhores Silas Malafaia e Marco Feliciano. Escrevo reflexões críticas num blog que abrange imenso público, mas me abro ao debate e aos esclarecimentos. Nunca ataco ninguém em caráter pessoal e ofensivo. Alguns embates aqui travados geraram grandes amizades e admiração, como acontece em relação ao blogueiro e presidente da Ong dos Sem Mídia, Eduardo Guimarães, que aprendi a admirar, e a tantos outros que discordam de pontos de minha visão mas que sabem respeitar. Pois, para minha surpresa e tristeza, ao abrir meu e-mail nessa terça-feira, me deparei com palavrões de Silas Malafaia me ofendendo através do Twitter e, talvez, revelando instintos sexuais dele numa espécie de quem se esconde hipocritamente num armário. Perdoa-me Saul e perdoem-me todos os que me lêem, mas devo denunciar aqui essa barbaridade e o faço com todas as letras com que fui ofendido e desrespeitado pelo moralista de cuecas, Silas Malafaia. Ele assim escreveu no meu Twitter:  @SilasMalafaiaa “@domorvandil chupa meu cu”
Repito, para entender Silas Malafaia e seu caráter perverso deves assistir o vídeo que posto aqui abaixo. Nele o pastor Caio Fábio descreve os horrores que Malafaia faz com mininhas nas igrejas e com a própria esposa, que entra em depressão pelas safadezas do marido, por isso seguidamente se interna em clínicas em Boston nos Estados Unidos para se tratar. 
Indiscutivelmente temos que debater muitas questões morais, éticas e sociais. Mas para debate produtivo, criativo e inteligente precisamos de pessoas qualificadas. Silas Malafaia e Marco Feliciano não são habilitados para defender os evangélicos numa luta séria de ideias. Ao nos depararmos com tanto despreparo, falta de respeito e loucura desses fanáticos, pernólsticos, sectários e intolerantes é que  tomo como válida a exclamação do solitário teólogo e pastor Roberto Gondin quando disse: “Deus me livre de uma república evangélica!”

Destaco aqui novamente, Saul, que não me embato com questões religiosas e internas às igrejas dos outros. Enfrento aqui, no entanto,  uma postura moralista e incoerente de alguém que se coloca publicamente com intenções assassinas e pornográficas, com fortes repercussões políticas de direita e prejudicial à democracia que arduamente estamos construíndo. Quando lutávamos contra a ditadura alienados como Silas Malafaia acrizolavam-se em vidinhas bruguesas de igreja sem nada fazer pelo povo, pela liberdade e pela justiça. Agora ele e o pentiadinho chapinha Marco Feliciano, unidos à borrasca mais atrasada da direita, esnobam e se acham no direito de desafiar aRepública e ameaçar com campanhas a favor da direita em 2014, com puro espírito oportunista e golpista. Isso é sujeira e emporcalhamento do espaço público!
Abraços críticos e fraternos na luta pela justiça e pela paz. 
Dom Orvandil: bispo cabano, farrapo e republicano.
PS. Hoje, dia 11 de abril de 2013, em face de graves atentados à paz social por parte de atos praticados por intolerantes e antidemocráticos, recebi mais uma agressão inferior e perversa do pastor da Igreja Assembleia de Deus Vitória em Cristo, Silas Malafaia, pastor esse que recebe amplo espaço da mídia conservadora para ajudar a dividir o campo democrático e perturbar a ordem social. Assim twitwo-me Silas Malafaia: 

Silas Malafaia   Silas Malafaia
@SilasMalafaiaa
 
@domorvandil vai caçar um pinto grande e grosso pra vc chupar
 
11 de abr de 13 2:47 AM

 http://www.domomb.blogspot.com.br/2013/04/denuncia-de-agressoes-de-silas-malafaia.html   Compartilhar  Marcar como não lido  Curtir  13 horas atrás

Penso que era melhor se tivesse morrido, diz Dirceu

por Thietre Penso que era melhor se tivesse morrido, diz Dirceu

Video em:

http://mais.uol.com.br/view/1575mnadmj5c/penso-que-era-melhor-se-tivesse-morrido-diz-dirceu-427-04020C183862C0A14326?types=A&


José Dirceu disse que é difícil acreditar que foi condenado no julgamento do mensalão, mas que é apaixonado pela vida e não pensou em suicídio. Ele falou ao UOL e à Folha em 9 de abril de 2013. Acesse a Página do “Poder e Política” e o arquivo com textos, vídeos e fotos de todas as entrevistas. Siga Fernando Rodrigues no Twitter e no Facebook.

FONTEhttp://mais.uol.com.br/view/1575mnadmj5c/penso-que-era-melhor-se-tivesse-morrido-diz-dirceu-427-04020C183862C0A14326?types=A&
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GURGEL TERÁ QUE ANALISAR PEDIDO DE SUSPEIÇÃO DE FUX

por Blog Justiceira de Esquerda 

PT já decidiu apresentar representações ao procurador-geral Roberto Gurgel contra o ministro do Supremo Tribunal, Luiz Fux, que, antes do julgamento da Ação Penal 470, teria oferecido vantagens aos réus para “comprar” cadeira no STF; objetivo é pedir sua suspeição; Gurgel deve negar o pedido, alegando que os réus não têm credibilidade para propor a suspeição; ocorre que o processo do chamado mensalão também partiu de um delator, Roberto Jefferson, que, supostamente, não tinha credibilidade; mais: o inquérito contra Lula também parte de um condenado, que é Marcos Valério
11 DE ABRIL DE 2013 
247 – Em dezembro do ano passado, o próprio ministro Luiz Fux, do Supremo Tribunal Federal, contou à jornalista Mônica Bergamo, da Folha de S. Paulo, os caminhos que percorreu para se tornar ministro do Supremo Tribunal Federal. Fux disse abertamente que fez lobby junto a nomes como Antônio Palocci, Delfim Netto e até mesmo José Dirceu, para chegar ao topo do Poder Judiciário. Na entrevista, Fux admitiu até ter usado a expressão “mato no peito”, para se referir ao julgamento da Ação Penal 470 (leia mais aqui).
Ontem, também em entrevista à Folha, José Dirceu apenas complementou a entrevista que o próprio Fux havia dado em dezembro, dizendo que o ministro do STF prometeu a ele uma vantagem indevida, dizendo que iria absolvê-lo. E Fux reagiu dizendo que não polemizaria com réus, mas sua presença no STF já é vista por experientes analistas como um fator negativo para a percepção de Justiça no Brasil. É o caso de Paulo Nogueira, ex-diretor de Época e da revista Exame, que afirmou que o ministro, hoje, constrange o STF (leia maisaqui).
Mais do que um simples constrangimento, talvez seja também ilegal. Em entrevista ao 247, o deputado Nazareno Fonteles (PT-PI), afirmou que a atuação de Fux antes da nomeação é caso de impeachment (leia mais aqui). E o PT já decidiu representar contra o ministro, pedindo sua suspeição, ao procurador-geral da República, Roberto Gurgel. Leia, abaixo, notas do Painel, da Folha, a respeito: No pé 1 Em operação casada com advogados do mensalão, o setorial jurídico do PT pedirá a Roberto Gurgel que instaure procedimento para apurar a conduta de Luiz Fux na fase anterior à sua nomeação para o STF. No pé 2 O coordenador do setorial, Marco Aurélio Carvalho, vai procurar Márcio Thomaz Bastos e José Luis Oliveira Lima. Acha que, se for declarada a suspeição de Fux, o processo pode ser revisto. Pesos… Advogados dos condenados rechaçaram reação do procurador-geral da República de rejeitar investigação contra Fux, alegando que José Dirceu não merece crédito por suas declarações. … e medidas Afirmam que as acusações contra Lula também partiram de um condenado, Marcos Valério, e o Ministério Público mandou abrir sete inquéritos. “Se não abrir, Gurgel estará prevaricando”, diz um criminalista.  Não só o inquérito contra Lula parte das declarações de um condenado, como o próprio processo da Ação Penal 470 partiu também de uma pessoa supostamente sem credibilidade, que era o deputado Roberto Jefferson. Fux, a batata quente, em breve, estará nas mãos de Gurgel. Se ele determinar a investigação, poderá colocar em risco a credibilidade do julgamento. Se não, poderá ele próprio ser o investigado, por prevaricação.http://www.brasil247.com/pt/247/brasil/98592/Gurgel-ter%C3%A1-que-analisar-pedido-de-suspei%C3%A7%C3%A3o-de-Fux.htm  Compartilhar  Marcar como não lido  Curtir  14 horas atrás

CRÉDITO IMOBILIÁRIO – BRASILEIRO CONSEGUINDO TRANSFORMAR EM REALIDADE O SONHO DA CASA PRÓPRIA

por Blog Justiceira de Esquerda 

  ONDE ESTÃO OS BANCOS PRIVADOS NESSE SEGMENTO ?
   CAIXA REGISTRA RECORDE DE CONTRATAÇÕES NO CRÉDITO IMOBILIÁRIO NO 1º TRI/2013
As operações de crédito imobiliário da Caixa Econômica Federal fecharam o primeiro trimestre de 2013 com o recorde de R$ 28,91 bilhões em contratações. “Crescemos 31,7% a mais que o registrado no mesmo período de 2012, quando as contratações atingiram R$ 21,9 bilhões”, disse o vice-presidente de Governo e Habitação da CAIXA, José Urbano Duarte. Segundo ele, o desempenho registrado no primeiro trimestre aponta para a superação da previsão inicial de R$ 120 bilhões em contratações para este ano. Em 2012, o volume de contratações em habitação na CAIXA foi de R$ 106,74 bilhões (ver quadro).pulsionaram a área de Crédito Imobiliário da CAIXA, segundo José Urbano: estabilidade econômica, aumento da renda da população, elevação do nível de emprego, confiança do setor produtivo e redução do risco bancário. 
Ele ressaltou como movimentos que favoreceram a expansão do crédito imobiliário a redução nas taxas de juros e a ampliação de 20 para 35 anos do prazo dos financiamentos habitacionais. “A CAIXA tem atuado sempre com a melhor taxa, melhor prazo e melhor cota de financiamento, com melhores condições para o cliente. Este ano, estamos investindo forte na melhoria do processo para facilitar ainda mais o acesso e o atendimento ao cliente”, afirmou.
Do total contratado no período, R$ 17,04 bilhões foram referentes à aquisição ou à construção de imóveis individuais, enquanto que R$ 11,87 bilhões (41% do total) corresponderam a financiamentos para a produção de imóveis (financiamento às construtoras para execução de empreendimentos). O diretor de Habitação ainda destacou que o crescimento dos contratos para a produção, que em 2007 correspondiam a apenas 14% do total dos financiamentos, foi impulsionado pelo programa Minha Casa Minha Vida (MCMV).    Minha Casa Minha Vida:
O Programa Minha Casa Minha Vida, instituído em 2009, foi o principal responsável pelo crescimento das contratações no crédito imobiliário. Segundo o vice-presidente de Governo e Habitação, do ponto de vista social, o programa trouxe para o mercado um segmento que até então era classificado apenas na faixa de “carência” por imóvel porque não tinha renda para comprar a casa própria e o mercado, em contrapartida, não produzia para tal grupo. “O Minha Casa Minha Vida passou a dar um subsídio que pode chegar a mais de 90% do valor do imóvel e trouxe para o mercado um segmento social que também representa mais de 90% do déficit habitacional”, disse José Urbano.
Do ponto de vista econômico, o vice-presidente afirmou que o programa fez com que a construção civil enxergasse um nicho de mercado e mantivesse o ritmo de expansão, evitando que a crise econômica mundial de 2008 afetasse o Brasil, como aconteceu no resto do mundo. “Enquanto que em países como Estados Unidos, Espanha e Grécia o mercado imobiliário ficou paralisado, o Brasil registrou uma grande expansão no setor”, disse. “Não é a toa que o programa vem despertando interesse de vários países no mundo”, comentou.
Market Share:
O desempenho da Caixa Econômica Federal no crédito imobiliário tem garantido ao banco a liderança no mercado. Segundo o diretor de Habitação, a CAIXA manteve o Market Share de 72,5% dos imóveis financiados no Brasil. “Sempre fomos líder no mercado, financiando 3/4 do total de imóveis financiados no Brasil”, disse. Mesmo em habitação de mercado – para renda mais elevada -, 60% dos imóveis no país passam a ser, de acordo com o diretor, financiados pela CAIXA.
Título e Sub-título de nossa responsabilidade. Matéria do Site da CEF

 

Não há desenvolvimento sem hegemonia

Em outras palavras: É preciso frear o grande plano posto em prática pela Rede Globo de minar aos poucos a autoestima do povo e o orgulho de ser brasileiro. O plano que todo dia mostra um aspecto negativo de alguma coisa de Norte a Sul do Brasil. O plano que quando vai anunciar no noticiário uma coisa boa do país ou do governo, transforma o bom em ruim ressaltando alguns aspectos defeituosos, já que tudo no mundo tem seus defeitos. Enfim, é preciso fazer um contraponto eficaz e firme ao grande plano da Rede Globo denominado “O Brasil é uma Mé”.
Nenhuma nação conseguiu estabelecer um ciclo longo de crescimento sem a contrapartida de uma hegemonia política que o sustente.

Um passo importante é ter um sistema de comunicação pluralista, que eleve o discernimento da sociedade sobre os seus desafios e as suas escolhas.

A imprensa brasileira vive falando do ensino no Brasil, mas o PT só está no poder há 10 anos. O que fez a “elite” nos outro quinhentos anos anteriores? Nada!

A vida do brasileiro só melhorou com o PT e suas preocupações com o consumo das famílias, antes era só a formação bruta de capital fixo, uma conta do PIB que nunca nos ajudou em nada. E se depender dos empresários vai continuar assim.
Essa gente vive às custas do tesouro nacional desde as Capitanias Hereditárias.FHC faturou 100 bi com a privataria, pegou mais alguns bi no FMI. Não investiu um nada. Deu estradas de bandeja aos amigos. A grana sumia.Lula pagou as dívidas do “jênio da sociologia”, virou credor do FMI, investiu bilhões, multiplicou o Bolsa Família (que os cafagestes chamam de esmola) e ainda deixou mais de 300 bi no cofre. E para a mídia, ele e o PT é que são ladrões. Alguém poderia me explicar como ainda tem idiota que acredita nos “jornalistas” (na verdade propagandistas) do PIG?   

Audiência da internet já supera a da tevê no Brasil

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42 minutos atrás

Senado francês aprova adoção por casais do mesmo sexo

por noreply@blogger.com (EUCLIDES VIEIRA DE SANTANA)
 

Senado francês aprova adoção por casais do mesmo sexo

por Homorrealidade    Publicado pelo Parou Tudo   As sucessivas marchas contra os direitos LGBT não estão surtindo efeito na França. O Senado do país aprovou, na quarta-feira, 10, a adoção de crianças por casais homossexuais.   Este foi o segundo artigo da lei conhecida como “Casamento para Todos”. O primeiro deles – o casamento gay – foi aprovado na terça-feira, 09.   Na próxima etapa, o Senado fará uma revisão da legislação. Se aprovado, o projeto de lei volta para a Câmara, em maio, e depois vai para a sanção do presidente François Hollande. O casamento gay e adoção por casais homos na França estão chegando!     Compartilhar  Marcar como não lido  Curtir  uma hora atrás

‘Minha profissão é atuar, não é ser transexual’, diz atriz de ‘Salve Jorge’

por Homorrealidade    Publicado pelo O Dia   Tão logo surgiu em “Salve Jorge” como Anita, transexual que sonha em ganhar uma operação de mudança de sexo e cai na lábia da malvada Wanda (Totia Meirelles), Maria Clara Spinelli viu que seu “segredo” estaria exposto para todo o país. Não que ela se envergonhe, claro. Ocorre que, como sua personagem, a atriz já passou pela angústia de estar presa a um corpo diferente de sua orientação sexual.   Para resolver o problema, Maria Clara passou pelo procedimento médico de readequação de gênero e hoje não deve mais ser considerada uma transexual. É uma mulher – inclusive nos documentos – cheia de sonhos e com muita vontade de trabalhar. Tão confortável está a artista com sua atual condição que quando estreou no cinema, como uma das protagonistas do longa “Quanto Dura o Amor?”, causou surpresa em boa parte da crítica, que se quer desconfiou que a bela mulher havia nascido num corpo de rapaz.   Moradora de Assis, no interior de São Paulo, Maria Clara se divide entre o trabalho de funcionária pública e o teatro. Discreta, evita dar detalhes sobre a cirurgia de readequação sexual (“Foi a long time ago, sweet…”) e se prepara para encarar cenas fortes na trama das nove. Na próxima semana, Anita desembarcará no exterior e será recebida por Russo (Adriano Garib). Ao descobrir que caiu numa cilada, será agredida pelo bandido. Além disso, Maria Clara pode se considerar uma pioneira. É a primeira ex-transexual a ganhar um papel fixo numa novela das nove. A atriz conversou com a coluna.   Como conseguiu o papel de Anita em Salve Jorge: teste ou convite? MARIA CLARA SPINELLI: Convite. Foi tudo uma surpresa. Me ligaram na segunda à tarde para eu gravar na terça. A cena foi ao ar na quarta.   Já assistia a novela antes? Aliás, você é noveleira? MARIA CLARA SPINELLI: Assisti no começo. Depois comecei a cursar artes visuais à noite, e só conseguia acompanhar a novela de vez em quando. Já fui muito noveleira. Adoro e desde criança vejo novelas. O que sempre mais me encanta são as interpretações das grandes atrizes. Uma memória recente é a personagem Dulce, interpretada por Cássia Kiss em “Morde & Assopra”. Me lembro de parar em frente a TV para admirar sua grandiosidade em cena.   O que há em comum entre você e Anita? MARIA CLARA SPINELLI: Muitas coisas. Tento buscar todas as personagens dentro de mim, não há outro caminho. Anita e eu tivemos sonhos parecidos (o de readequar a condição sexual). É uma dor familiar. Mas ela tem muito a me ensinar com sua alegria de viver.   Vivendo plenamente na condição de mulher, inclusive nos documentos, você poderia optar por esconder o fato de que foi transexual. Por que tornar pública sua ex-condição? MARIA CLARA SPINELLI: Ótima pergunta. A resposta sobre o porquê tornar pública essa minha individualidade tão íntima é uma só: a necessidade de ser atriz. Antes de “Quanto Dura o Amor?” eu já havia sido convidada para fazer outro filme. Na época recusei porque não queria me expor, depois de tanto sofrimento, e deixar de ter a chance de viver plenamente na minha verdadeira condição. Mas, com o passar do tempo, descobri que ser atriz para mim vai muito além de qualquer vaidade ou outro sentimento menos nobre. Ser uma Atriz/Criadora é a maneira com que me sinto conectada com o mundo, é quando minha vida faz sentido, é quando me sinto útil de alguma forma para as pessoas. Percebendo isso, descobri que também deixaria de ser plena, como ser humano, se abrisse mão disso. Então, esse é o preço que eu pago para ser atriz. Não há outra opção.   Acha que pode ajudar a combater o preconceito em tempos nos quais tanto se fala da sexualidade? MARIA CLARA SPINELLI: Sim, a função do Artista é, também, ser um farol para a sociedade. Não escolhi expor minha individualidade. Mas, se ela ainda é um tabu tão forte para a sociedade eu, enquanto figura pública, posso servir para tentar esclarecer um pouco sobre algo que ainda choca tanto as pessoas. E, assim, ajudar a iluminar o caminho de outros que passam pelo mesmo problema que eu passei.   Há alguma dificuldade no trato das pessoas com você? É verdade que na Globo perguntaram seu nome “verdadeiro” antes de saber que sua situação mudou também nos documentos? MARIA CLARA SPINELLI: Essa dificuldade só passa a existir a partir do momento em que as pessoas sabem sobre a minha história. Neste momento, há uma mudança visível na maneira com que me olham. E isso acontece de uma forma geral, na verdade. Nem sempre consigo entender o porquê. Mas, se isso ainda acontece tanto, é porque há uma grande necessidade de desfazer esse tabu que existe em torno das pessoas que nasceram transexuais. Isso não quer dizer que eu não seja bem tratada, muito pelo contrário. Se as pessoas conseguem vencer seu preconceito sobre algo que elas não conhecem e se dão a chance de conviver comigo, me conhecer, tudo fica bem. Então, quem sabe eu tenha a chance de fazer isso publicamente também. Que as pessoas conheçam melhor uma mulher, uma atriz, que nasceu transexual e descubram que, no fundo, é alguém muito parecido com elas. Sempre fui muito bem tratada na Globo, desde o recepcionista até o diretor-geral da novela. E sou muito grata por isso.   Acha que ainda falta muito para que as pessoas e os diretores entendam que você pode fazer um papel de mulher, sem precisar dar vida somente a travestis e transexuais? MARIA CLARA SPINELLI: Acho que, a partir de agora, há uma possibilidade maior de olharem para meu trabalho. Se eu fizer um bom trabalho, verão uma boa atriz (e não uma boa transexual). E ter uma boa atriz fazendo parte de seus projetos não é o desejo de todos os diretores/autores/produtores? (risos) Então, a ideia de que eu possa fazer um papel diferente de uma personagem transgênero pode passar pela cabeça deles…   Em “As Filhas da Mãe”, Cláudia Raia deu vida a uma transexual. Chegou a assistir? Ja teve a oportunidade de conhecer Cláudia? MARIA CLARA SPINELLI: Sim, assisti. Mas não me lembro muito da história. Sei que o mistério de que se a personagem era ou não transexual permeava a trama, algo um pouco familiar… (risos). Cláudia Raia sempre brilhante em tudo que faz. Bela escolha de atriz para a personagem. Ainda não tive a oportunidade, mas gostaria muito de conhecê-la.   Você foi revelada no cinema como uma das protagonistas de “Quanto Dura o Amor?”. Por que acha que não houve mais convites para atuar entre o filme e a novela? MARIA CLARA SPINELLI: Esse foi um período de sofrimento para mim, entre o filme e a estreia na TV. No começo eu não entendia, depois caiu a ficha. Assim como as pessoas não estão preparadas para lidar com o fato de que eu nasci transexual, quando ficam sabendo sobre isto, a “indústria do entretenimento” também não sabe direito o que fazer com uma atriz que nasceu transexual. O equívoco já começa, muitas vezes, no rótulo que me colocam: “atriz transexual”. Creio que isso não existe. Sou uma atriz e ponto. Então, esse estranhamento em lidar com alguém que transitou entre os gêneros, e na cabeça das pessoas não está definido se é homem ou se é mulher, causa essa barreira em se olhar apenas para o conteúdo artístico que esse profissional pode oferecer. Minha profissão é ser atriz, e não transexual.   É uma batalha pelo reconhecimento de seu trabalho. MARIA CLARA SPINELLI: Tudo isso toda me coloca numa situação muito difícil, porque me tira a chance de lutar de igual para igual com outras atrizes, por mais que eu trabalhe ou me dedique para conseguir um papel. Quando entendi isso, foi olhar para uma realidade muito difícil, porque não é justa (risos). E não há muita coisa que eu possa fazer a respeito. Acredito que está começando a acontecer um grande avanço nesse sentido, que pode parecer pouco, mas não é. Quando eu vi a grande atriz Rogéria interpretando uma senhora, mãe da personagem interpretada por Maria Padilha, numa delicada novela de época no horário das 18h, eu vibrei. Não só porque Rogéria merece essa homenagem, mas porque, enfim, a televisão estava dando um grande passo em relação ao reconhecimento do valor do Artista em primeiro lugar, deixando em segundo plano aspectos da sua vida pessoal. Por isso, hoje, e sou muito grata a Gloria Perez, que teve a coragem de bancar isso: em horário nobre, numa obra que talvez seja a mais vista da televisão brasileira, num momento de picos de audiência, ela acreditou no meu trabalho, independente de minha individualidade um tanto quanto incomum.  Salve Gloria!   Como sua família está reagindo à exposição na novela? Aliás, eles aceitaram bem o seu período de transição? MARIA CLARA SPINELLI: Minha família é minha mãe. Tudo que tenho de melhor é graças a ela. Minha mãe é uma pessoa que tem uma firme consciência das coisas que realmente têm valor na vida. Uma pessoa que nunca se deslumbraria com a fama, por exemplo. Acho que herdei isso dela, ou ela me ensinou. Sobre o período de transição, foi uma fase da vida para tentarmos evoluir juntos, de aprendizado, para mim e para todas as pessoas que me amavam. Foi doloroso e difícil. Mas todos nós nos tornamos melhores depois de passar por isso. Então, tudo valeu a pena.   Passou a ser reconhecida nas ruas de Assis? Aliás, além de atriz, você tem outro trabalho na cidade? MARIA CLARA SPINELLI: Acho que sou reconhecida nas ruas de Assis desde que nasci… (risos) Agora só vai ser um pouco (ou muito) pior. Essa parte da “fama” não me agrada. Gosto de ter privacidade. Mas não há escolha quanto a isso. Sim, eu tenho outro trabalho, como funcionária pública.   Qual seu maior sonho atualmente? MARIA CLARA SPINELLI: Ter um único trabalho: Atuar.   Anita terá cenas fortes com Russo e chegará a apanhar. Acha que a personagem pode ganhar um final feliz? MARIA CLARA SPINELLI: Acho, por que não? Mas, assim como na vida, nem sempre a felicidade está no final. Muitas vezes nosso final pode ser de redenção.   As informações são de Fernando Oliveira, do iG

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Uruguai é o segundo país latino-americano a aprovar o casamento homossexual

por Homorrealidade    Publicado pelo G1   O Uruguai aprovou nesta quarta-feira (10) o casamento homossexual, se tornando o segundo país latino-americano a tornar lei a união entre pessoas do mesmo gênero – depois da Argentina. A Câmara referendou o projeto ‘matrimônio igualitário’, aprovado há uma semana no Senado, por 71 votos de um total de 92 deputados presentes.   Aos gritos de ‘Liberdade, liberdade’, uma multidão nas galerias comemorou a aprovação da união. ‘Amanhã vamos ser uma sociedade mais justa, mais igualitária, com mais direitos para todos e todas’, disse o deputado da governista Frente Ampla (FA, esquerda) Sebastián Sabini.   A lei, muito questionada pela Igreja Católica e por grupos de defesa da família, afirma que o ‘matrimônio civil é a união permanente de duas pessoas de distinto ou igual sexo’.   A legislação também traz mudanças – tanto para homossexuais como para heterossexuais – sobre filiação, divórcio, idade mínima para contrair matrimônio, regime sucessório, adoção e ordem do sobrenome dos filhos.   Nos últimos seis anos, o Uruguai legalizou a união civil de homossexuais, a adoção de crianças por parte de casais do mesmo sexo, a mudança de nome e de sexo na identidade e o ingresso de homossexuais nas Forças Armadas.   Na Argentina, o casamento entre pessoas do mesmo sexo está vigente deste 2010.    

43 minutos atrás

Incompetência de Dilma faz aumentar a falta de víveres

por noreply@blogger.com (EUCLIDES VIEIRA DE SANTANA)
 

Representantes dos homens de bem se levantam contra a carestia do tomate

por Professor Hariovaldo  Sensíveis à causa do tomate, deputados se colocam ao lado do povo Compartilhem no Facebook a foto dos líderes dos homens de bem em defesa do tomate. É o mínimo que podemos fazer em prol desse abnegados deputados altivos e altaneiros defensores da população vilipendiada pela bruxa escarlate do Palácio do Planalto, tão afeito às causas populares. Grandes conhecedores da agricultura, sabem que a falta de víveres nada tem a ver com o clima ou estação do ano, e que um produto tão importante quanto o fruto vermelho deveria constar nos estoques reguladores do governo, para evitar o desabastecimento.  Prenúncio do caos: Milhares de pessoas já começaram a brigar pelo precioso tomate O fato é que, as dificuldades da dona de casa em fazer uma salada completa hoje é apenas o começo do racionamento que vem pela frente, onde diversos outros itens fundamentais para a alimentação básica dos brasileiros começarão a faltar, como as alcachofras, as endívias e as couves-de-bruxelas, ocasionando, além da migração em massa para Miami, uma onda de fome de desnutrição tal qual acontece na Coreia do Norte, também sob um regime comunista atroz como o nosso. Esta é uma página muito triste da história nacional da qual as gerações futuras se lembrarão com tristeza e grande pesar. Lamentável.  Compartilhar  Marcar como não lido  Curtir  10 de Abril de 2013 05:39

Incompetência de Dilma faz aumentar a falta de víveres

por Professor Hariovaldo  Para tentar desviar a atenção do povo para a falta de tomates, Dilma fez populismo econômico e retirou os impostos dos produtos da cesta básica Embora a atual presidenta entenda muito de cozinha e seja especializada em omeletes, de economia e de gestão administrativa ela é praticamente leiga, como atesta a atual crise econômica e financeira que estamos vivendo no Brasil desde a sua ascensão inoportuna ao cargo de mandatária maior da nação. Nós sentimos isso desde o início de sua desastrosa gestão, mas íamos levando as coisas na esperança de sua deposição e da restauração do poder dos homens de bem, mas começamos a entrar agora em ponto desesperador , que é a total falta de víveres e bens de primeira necessidades nas mercearias de importados e nas vinotecas , muitos restaurantes bons e atê os pequenos bistrots já não podem mais oferecer determinados pratos para sua selecta clientela,  uma verdadeira desgraça. Na última semana vários produtos básicos, além do tomate italiano importado, já começaram faltar na lista de compras semanais dos homens de bem, como o Château Lafite Rothschild 1787, Hermitage La Chapelle 1961, o Château Mouton-Rothschild 1982, e até mesmo o popular  Super Toscano Sassicaia safra de 98, deixando a classe média sem opções. 
Pedi ao chefe que preparasse uma receita leve para que pudêssemos degustar enquanto refletíamos sobre a grave crise alimentar atual. Recomendo à todos: Sopa de Tomate Hariovaldiana Ingredientes 1,5 kg de tomate 
3 colheres (sopa) de azeite 
1 dente de alho picado
2 colheres (sopa) de manjericão fresco picado
1 1/4 xícara (chá) de água quente
1 filão de pão italiano 
queijo parmesão ralado a gosto
3 colheres de ouro em pó 24k Modo de Preparo 1. Retire a pele dos tomates. Faça um corte em X na base de cada tomate cru. Coloque os tomates numa panela com água fervendo por alguns segundos. Prepare outra tigela com água e gelo. Retire os tomates da panela e mergulhe-os na tigela. Pelo X, puxe a pele como se fossem quatro folhas. O choque térmico faz com que a pele se desprenda facilmente. 2. Para extrair as sementes, corte os tomates na metade horizontalmente e, com o dedo indicador, retire-as com o suco que as envolve. Não enxágüe os tomates, pois a água pode até tirar as últimas sementes, mas leva junto parte do sabor. Corte os tomates em cubinhos. 3. Coloque o azeite numa panela média e leve ao fogo médio para aquecer. Junte o alho picado e refogue por 1 minuto, mexendo sempre. 4. Em seguida, adicione os cubinhos de tomate e deixe cozinhar por, aproximadamente, 30 minutos. 5. Junte a água quente, misture levemente e deixe cozinhar por mais 10 minutos. Tempere com sal e pimenta-do-reino a gosto. 6. Enquanto a sopa cozinha, corte o filão de pão italiano em 8 rodelas de 3 cm de espessura. Retire a casca de cada rodela e reserve apenas o miolo delas. 7. Acrescente o manjericão picado à sopa e deixe cozinhar por mais 1 minuto. Retire do fogo e adicione o pão. O pão deverá absorver parte do líquido e engrossar a sopa. 8. Retire a sopa do fogo, polvilhe com parmesão ralado e o ouro em pó e sirva em seguida. 
Bonnapetit! 

44 minutos atrás

Você decide: tentação populista x tentação ditadorial

por noreply@blogger.com (EUCLIDES VIEIRA DE SANTANA)
 

Você decide: tentação populista x tentação ditadorial

por Gilmar Crestani Faça sua escolha, os EUA já fizeram a deles…

Latinoamérica y la tentación populista

En las elecciones democráticas cuentan más las exigencias inmediatas de los votantes que la sostenibilidad a largo plazo. El futuro nunca importa ahora. Rendirse al presente, sin embargo, entraña terribles riesgos

Nathan Gardels 11 ABR 2013 – 00:01 CET EVA VÁZQUEZ En el centro de Buenos Aires, las dos fachadas del edificio que alberga los ministerios de Sanidad y Desarrollo Social muestran sendos rostros gigantes de Eva Perón. El que da a los barrios pobres del sur, sonriente y compasivo. El que da a los barrios ricos del norte, enfadado, agitado y desafiante. Su imagen domina la capital argentina y su legado sobrevuela el futuro de Latinoamérica. Poco antes de que Evita muriera, en 1952, el Congreso Argentino la nombró “Líder espiritual de la nación”, por su labor en favor de los descamisados en la Sociedad de Beneficencia que había fundado. En la cultura popular y la memoria colectiva de Latinoamérica, los Perón constituyen el populismo de las industrias nacionales protegidas y los programas sociales dispensados por un caudillo, financiados por una deuda insostenible que lleva a la inflación descontrolada, la corrupción, el caos y el descontento, y desemboca en un golpe militar. Aunque hoy, en su mayoría, los ejércitos latinoamericanos ya no son intervencionistas, la política populista sigue siendo una tentación, incluso mayor que nunca, porque hay una clase media políticamente activa y pujante gracias al auge de las exportaciones de soja, maíz, cobre, petróleo y otras materias primas a una China voraz. En las elecciones democráticas siempre cuentan más las exigencias inmediatas de los votantes que la sostenibilidad social a largo plazo. Por definición, el futuro no importa ahora. Existen enormes presiones para que toda esa riqueza se gaste ya, en subsidios a los pobres, ayudas para la compra de vivienda, pensiones generosas para los trabajadores o la ampliación de las redes de protección social. Es inevitable que la estabilidad macroeconómica y las inversiones en infraestructuras, enseñanza pública de calidad e I+D queden relegadas. Otra característica de ese populismo es la protección de las industrias nacionales frente a la competencia. Sin embargo, la historia demuestra que el populismo que ignora las leyes económicas es insostenible a largo plazo, y entonces se repite el ciclo de deuda, inflación y autoritarismo. La responsabilidad fiscal y la competencia son necesarias para un Gobierno democrático sostenible. Venezuela. El ejemplo más claro de populismo tradicional ha sido el chavismo. Hugo Chávez se propuso erradicar las terribles desigualdades dedicando el dinero del petróleo a amplios programas para los pobres. Sus vidas mejoraron, sin duda. Pero al morir Chávez, Venezuela tenía la inflación más alta del mundo, casi un 23%, y tuvo que pedir prestados 46.000 millones de dólares a China. En las últimas semanas ha devaluado dos veces su moneda. Los programas sociales dispensados por un caudillo terminan en una inflación descontrolada La hostilidad de Chávez a las inversiones extranjeras ha impedido modernizar la industria petrolera, que constituye el 95% de sus exportaciones, por lo que estas han disminuido una cuarta parte desde 1999. Argentina. Vive de sus exportaciones de soja, trigo, vacuno y minerales a Brasil, China y otros lugares, pero ha gastado tanto que en 2001 fue incapaz de pagar su deuda exterior. Aunque la devaluación de su moneda estimuló las exportaciones y permitió una recuperación inicial, su crecimiento ha vuelto a estancarse y el viejo espectro de la inflación ha regresado, como muestra la enorme diferencia entre el tipo de cambio oficial del dólar —unos 5 pesos— y el “tipo paralelo” de más de 8 pesos por dólar. Todo el mundo tiene la aterradora sensación de que sus ahorros van a volver a evaporarse. Brasil. Se dice que Brasil es el “milagro” de Latinoamérica, en gran parte debido a la demanda china de petróleo y soja. Gracias al rápido crecimiento económico y a programas como Bolsa Familia, que vincula la ayuda a las familias pobres a que sus hijos vayan a la escuela, 22 millones de personas han salido de la pobreza desde 2003 y la alfabetización ha mejorado. En su esfuerzo por apuntalar la economía y crear más empleo para los pobres, la presidenta Dilma Rousseff está recurriendo cada vez más a soluciones estatalistas que Lula da Silva y Fernando Cardoso habían rechazado. Esta estrategia crea cuellos de botella que están retrasando el milagro económico brasileño. La mala inversión en infraestructuras hace que en los puertos haya cientos de camiones llenos de soja y que China haya anulado un contrato para comprar el 5% de la cosecha de soja del país porque el plazo de entrega no era fiable. Para revivir el sector de la construcción naval, se ordenó al gigante petrolífero estatal, Petrobras, que comprara buques nacionales. Hoy, los costes desbordados y los retrasos en las entregas están retrasando el transporte de crudo. Y los hallazgos de petróleo de esquisto en todo el mundo amenazan la importancia de las exportaciones brasileñas para su economía. Los altos aranceles a las importaciones hacen que muchos bienes de consumo sean caros y su economía esté poco diversificada. Frente a los acuerdos de libre comercio de México y Chile, Brasil solo tiene con la Autoridad Palestina, Egipto e Israel. El reto es el de evitar políticas que, en nombre de los pobres, no generen avances duraderos Chile. Se ha convertido en el Singapur del Hemisferio Occidental y es, con Colombia y México, de los paíeses que ha resistido la tentación populista. Con el 95% de sus transacciones basadas en acuerdos de libre comercio, en Santiago es posible adquirir cualquier cosa de cualquier país. Su clase política ha sabido hacer que la economía nacional no dependa de su principal materia prima, el cobre, que hoy se exporta casi por completo a China. Durante la presidencia de Ricardo Lagos (2000-2006), se estableció un programa para dedicar los ingresos de futuros contratos de cobre a un fondo de I+D de nuevas tecnologías. Lagos me dijo: “El cobre se acabará algún día. Tenemos que utilizar los recursos actuales para financiar el futuro y diversificar la economía”. Colombia. El actual presidente José Manuel Santos es un líder al estilo de la “tercera vía” de Bill Clinton y Tony Blair. Dice que el buen gobierno significa “todo el mercado posible y todo el gobierno necesario”. Mientras intenta valientemente sacar a Colombia de su larga guerra civil con las FARC, está preparando un futuro basado más en el conocimiento que en las materias primas. Para ello, ha presentado un programa que llevará tabletas digitales a los alumnos más pobres y la conexión de banda ancha a 1.200 ciudades de todo el país, siguiendo el ejemplo de Corea del Sur. México. Con Enrique Peña Nieto, México está alejándose de su pasado populista y aprovechando los logros de su predecesor, Felipe Calderón, y el acuerdo NAFTA de los años noventa. El año pasado la economía creció el 4%, y se espera que en 2013 crezca más. Tiene superávit. Posee una inmensa clase media y una economía diversificada que atrae inversiones extranjeras directas, gracias a su ingeniería y sus excelentes profesionales y a su proximidad con el mercado estadounidense. El aumento de los salarios en China está haciendo que vuelvan a México empresas que se habían ido allí. NAFTA y otros acuerdos comerciales han contribuido a la diversificación y han reducido los precios en un 50% desde el 2000. En diciembre asistí a la toma de posesión de Peña Nieto en el Palacio Nacional de México. Se atrevió a prometer, delante de Carlos Slim, el magnate de las telecomunicaciones, y Emilio Azcárraga, el magnate de los medios de comunicación, que acabaría con los monopolios del sector en México. Prometió reformar el sindicato de enseñantes y “abrir” PEMEX, el mastodonte estatal del petróleo, a las inversiones extranjeras. Sin tecnología ni competencia, la empresa es un auténtico poder nacional y no ha sabido modernizarse. Los asistentes se asombraron por el alcance del programa y, al día siguiente, Peña Nieto acabó con los resentimientos partidistas al anunciar un pacto de consenso con los demás grandes partidos en apoyo de sus reformas. No han pasado ni cinco meses y está cumpliendo sus promesas. El papa Francisco. Nos ha recordado su “preferencia por los pobres”, pero la pobreza sigue siendo un grave problema para Latinoamérica. La brecha debería cerrarse a medida que crezca la clase media. Pero para no recaer en el pasado, los Gobiernos democráticos deben eludir la tentación populista que, en nombre de los pobres, ha causado tantas veces el regreso a la nada en vez de un avance sostenible y duradero. Ese es el reto actual de Latinoamérica. Nathan Gardels es director de Global Viewpoint Network y coautor con Nicolas Berggruen de Gobernanza inteligemnte para el siglo XXI (Taurus).
© 2013 Global Viewpoint Network / Tribune Media Services.
Traducción de María Luisa Rodríguez Tapia.

Latinoamérica y la tentación populista | Opinión | EL PAÍS 
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O terrorismo finanCIAdo pelos EUA em ação

por Gilmar Crestani Quem quiser mais detalhes sobre os mercenários centro-americanos em atividades terroristas, leia Os últimos soldados da guerra fria, do Fernendo Moraes.

El Salvador irá investigar denúncia de plano para desestabilizar eleição na Venezuela

Presidente salvadorenho recordou participação de mercenários do país em atos terroristas na região, especialmente em Cuba O presidente de El Salvador, Mauricio Funes, anunciou nesta terça-feira (09/04) que foi aberta uma investigação policial após o presidente interino da Venezuela, Nicolás Maduro, denunciar que membros da oposição venezuelana estariam usando mercenários salvadorenhos em plano para desestabilizar a eleição presidencial – marcada para domingo (14/04). Maduro chegou a afirmar que sua vida corria risco.
Falando ao canal MundoFox, Funes disse que, caso seja necessário, daria caráter judicial à investigação e sublinhou que Maduro é uma “pessoa séria”, por isso tem razões para fazer a denúncia.
O presidente salvadorenho lembrou que, no passado, grupos e partidos do país centro-americano participaram de ações de desestabilização contra governos de esquerda na América Latina. Funes citou na entrevista a tentativa em 2000 de assassinato do líder da Revolução Cubana, Fidel Castro, no Panamá, que contou com a participação de salvadorenhos, além dos atentados contra hotéis da ilha caribenha nos anos 1990, executados por mercenários de El Salvador.
Por fim, Funes recordou a captura, na Venezuela, do terrorista salvadorenho Francisco Chávez Abarca, em julho de 2010. Ele era procurado pela Interpol por ter colocado uma bomba em uma discoteca em um hotel de Havana, em 1997.
Denúncia
O chanceler venezuelano, Elias Jaua, afirmou no domingo (07/04) que existe uma conspiração entre mercenários da América Central que, em parceria com a oposição venezuelana, pretendem sabotar o processo eleitoral. “Temos elementos precisos que vinculam mercenários de El Salvador com membros da oposição que se organizam para gerar violência em nosso país”, disse. Leia mais

Em entrevista ao canal Telesur, o ministro das Relações Exteriores denunciou que o grupo descoberto está ligado a Chávez Abarca, que por sua vez trabalhava para o terrorista Luis Posada Carriles.
“O objetivo deles é me matar, porque eles sabem que não podem vencer uma eleição livre e honesta. E por trás disto estão Roger Noriega e Otto Reich (ex-embaixadores norte-americanos)”, acusou Maduro no sábado.
O presidente interino já havia acusado Noriega e Reich de planejar um atentado, mas, no entanto contra a vida de Capriles. Segundo Maduro, os EUA têm o objetivo de desestabilizar a Venezuela e “promover posteriormente uma intervenção”.

Opera Mundi – El Salvador irá investigar denúncia de plano para desestabilizar eleição na Venezuela 
Filed under: Isto é EUA!Terrorismo de Estado Tagged: Os Últimos Soldados da Guerra FriaVenezuela    Compartilhar  Marcar como não lido  Curtir  11 horas atrás

Revisar para não perpetuar a ignorância

por Gilmar Crestani 

Por que o Mensalão tem que ser revisto

Paulo Nogueira 11 de abril de 2013 1 O caso Fux é uma evidência poderosa disso. Um julgamento em circunstâncias longe das ideais Um julgamento em circunstâncias longe das ideais O caso Fux – seu encontro admitido com Dirceu quando buscava uma vaga no Supremo que o faria julgar o homem cujo favor queria – reforça um fato: o julgamento do Mensalão tem que ser urgentemente revisitado pelos brasileiros. Nem que seja para, serenamente, e dadas à defesa todas as condições de trabalho, confirmar as sentenças. Se não, há um grande risco de, mais para a frente, a sociedade lamentar não ter feito nada não, repito, para mudar o veredito – mas para submetê-lo a uma checagem humanitária, dadas as penas tão severas e lavradas em circunstâncias tão especiais: durante eleições. Foi tudo muito rápido para um julgamento tão vital. Vistas as coisas poucos meses depois, reforça-se a impressão de que foi decisiva a influência da mídia na condução das coisas. A mídia influencia cada vez menos a chamada voz rouca das ruas, como se tem observado nas urnas. Mas seu poder de intimidação diante de pessoas públicas é talvez maior que nunca, depois que foi subtraído à sociedade, e por um ministro do STF, o sagrado direito de resposta em situações de claro linchamento de reputação. Temos uma noção da importância desse direito – eliminado numa desastrada ação de Ayres Britto – quando vemos uma clássica amostra dele. Brizola era tripudiado abjetamente pelas Organizações Globo,  e um dia enfim conseguiu a chance de responder. É provável que nunca o JN tenha sido tão verdadeiro quanto neste momento em que foi editado por Brizola. Veja:  São tantas as questões não respondidas adequadamente sobre o Mensalão – foi mesmo desvio de dinheiro público, para começo de conversa – que é uma violência tomar como definitiva a palavra de juízes submetidos a uma pressão fortíssima da mídia num espaço de tempo tão breve. Que o interesse da mídia foi plenamente atendido com o veredito ficou claro. Mas não ficou tão claro assim que o interesse público tenha sido atendido. Lembremos: a última vez que a mídia esteve tão unida assim em torno de alguma coisa terminou em tanques nas ruas em abril de 1964, e mais de duas décadas de ditadura ao longo das quais emergiu, repleto de favores e mamatas com dinheiro do contribuinte, Roberto Marinho a partir de um modesto e inexpressivo jornal. (No livro Dossiê Geisel da editora FGV, feito com base no arquivo pessoal de Geisel, há relatos acachapantes da desfaçatez com que Roberto Marinho dizia ao então ministro das comunicações Armando Falcão merecer ‘favores especiais’ em troca do que fazia pela ditadura. É um livro que tem que ser lido.) Pense em Fux e seu comportamento instável e ciclotímico: se ele e apenas ele  tivesse votado de outra forma o veredito teria sido outro. Não se trata de gostar ou não de Dirceu, ou de Genoíno, ou do PT. Trata-se, isto sim, de ter mais clareza sobre o que é justiça neste caso. Atirar pessoas por longos períodos às celas, em circunstâncias tão controversas e sob tamanhas dúvidas, é um erro espetacular. Ainda é tempo de corrigi-lo. O passo essencial é, agora, dar tempo aos recursos da defesa. ^Topo TAGS » Brizola Globo direito de respostadcmmensalão Postado em » Política 

Sobre o autor: Paulo NogueiraVeja todos os posts do autor Paulo Nogueira

O jornalista Paulo Nogueira, baseado em Londres, é fundador e diretor editorial do site de notícias e análises Diário do Centro do Mundo.

Diário do Centro do Mundo Por que o Mensalão tem que ser revisto – Diário do Centro do Mundo 
Filed under: GolpismoSTF Tagged: Grupos Mafiomidiaticos    Compartilhar  Marcar como não lido  Curtir  11 horas atrás

Thatcher ainda alimenta vira-bostas

por Gilmar Crestani Sempre há vira-bostas que se alimentam de estrume pensando ser iguaria.

Com quanto dinheiro morreu Thatcher

Paulo Nogueira 10 de abril de 2013 22 Segundo Reinaldo Azevedo, a Dama de Ferro morreu ‘pobre’: só se for por um conceito inédito de pobreza.Dinheiro não foi problema para a baronesa Dinheiro não foi problema para a baronesa DE LONDRES Margaret Thacher morreu pobre. Assim terminou Reinaldo Azevedo  seu panegírico de Margaret Thatcher. Não vou entrar no mérito dos elogios: só lembro que estão sendo feitas festas aqui no Reino Unido para comemorar a morte de Thatcher. Só lembro também que ela chamou Mandela de terrorista e, no depoimento de um antigo ministro do exterior australiano, fez observações a ele “chocantemente racistas” contra indianos, paquistaneses etc etc. Lembro também que no próprio dia da morte não houve sequer minuto de silêncio no grande derby de Manchester entre o United e o City, por decisão dos clubes. Lembro que em Liverpool a torcida local cantou para festejar a morte de Thatcher.  E que na Escócia multidões saíram às ruas como se fosse o carnaval baiano. Lembro também que numa enquete do Guardian sobre se devia ser erguida uma estátua a Thatcher em Trafalgar Square 87% das pessoas disseram que não. E lembro, enfim, que já se instalou um debate furioso aqui em torno do que muitos consideram os gastos absurdos do funeral extravagante que será dado a ela — ainda que lhe tenham sido negadas honras de Estado, como as concedidas a Churchill. Mas não são estas lembranças o propósito do meu texto. É a pobreza alardeada por Reinaldo Azevedo. De onde ele tirou esse disparate? Como tudo é relativo, a pobreza de Thatcher só seria admissível se você cotejasse o legado dela com o de Bill Gates. Ou então Azevedo tem uma fortuna que torna a de Thatcher uma pobreza. Thatcher deixa aos herdeiros uma propriedade em Belgravia, o bairro mais caro de Londres, calculada em 25 milhões de reais. Ali ela morou até se transferir, no fim da vida, para o hotel Ritz, onde era mais fácil cuidar dela no estágio avançado de demência. A casa de Thatcher  em Belgravia, área mais nobre de Londres, é avaliada em 13 milhões de dólares A casa de Thatcher em Belgravia, área mais nobre de Londres, é avaliada em 13 milhões de dólares O patrimônio de Thatcher gira em torno de 16 milhões de dólares. É uma cifra razoável para quem chegou à política sem nada:  até sua carreira realmente decolar, Thatcher foi sustentada pelo marido, Dennis. Na família, dinheiro mesmo quem tem é Mark, filho de Thatcher. Em 1984, no auge do poder e influência da mãe, Mark foi acusado pela mídia de ter levado uma comissão de uma empreiteira numa obra de 300 milhões de libras em Omã.  Segundo a mídia, Thatcher recomendara a empreiteira ao sultão de Omã. Mark Thatcher, considerado amplamente entre os britânicos um imprestável, tem hoje uma fortuna avaliada em 100 milhões de dólares. Reinaldo Azevedo tem que rever suas fontes – ou seu conceito de pobreza. Ao escrever sua previsível hagiogragia de Thatcher na Veja, Ricardo Setti – que com artigos certeiros, povoados de maiúsculas e exclamações perplexas, vai firmando lugar nas preferências jornalísticas do PIB – perguntou de saída: que dizer depois do artigo de um craque como Reinaldo Azevedo? Minha sugestão: corrigir, simplesmente, a besteira. 

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Joaquim Barbosa: salvador da pátria ou colecionador de lambanças?

por Gilmar Crestani LUIZ FLÁVIO GOMES 10 de Abril de 2013 às 16:13

Quem exerce o poder no isolamento tem sempre um final muito triste. Barbosa não está ouvindo os conselhos de Maquiavel. Adula o povo, com seus sedativos populistas, mas ao mesmo tempo faz lambanças com seu desequilíbrio emocional

 Do pó viemos e ao pó retornaremos. A finitude é da essência humana. Não existe exceção. A mídia conservadora e a televisão, com amplo apoio popular, transformaram Joaquim Barbosa no “herói nacional”, no salvador da pátria, que lavou a alma do brasileiro condenando gente da Casa Grande, gente que não tem nada a ver com a senzala. Ele mesmo, no entanto, diz coisa bem diferente: considera-se um anti-herói (declarou isso para a Folha de S. Paulo). Herói ou anti-herói? A população está cada vez mais dividida (sobretudo a que manifesta nas redes sociais). Para a presidência da República Joaquim Barbosa tem 9% dos votos, diz o Datafolha. Unanimidade, sobretudo nas personalidades públicas, nunca haverá! Por quê? Porque “em todas as coisas existe um misto de atração-repulsa, amor-ódio, generosidade e egoísmo. Basta olhar um pouco mais de perto para constatar que os sentimentos mais elevados são permeados de seu contrário (…) na origem do processo de hominização existe uma contradição fundamental entre o comportamento do primata frugívoro, omnívoro, de um lado, e, do outro, o carniceiro terrestre (…) o apolíneo é antagônico ao dionisíaco (…) em cada coisa, em cada situação, existe seu contrário (…) até Deus, na tradição ocidental, tem seu contrário: Satã (…) Eros é o arquétipo da imperfeição, do equilíbrio conflituoso, de uma sede de alteridade que persegue tudo e todos” (Mafessoli: 2004, p. 63). Em grande parte somos os responsáveis pela construção da nossa história de vida, que necessariamente tem que estar pautada pela ética (entendida como a arte de viver bem humanamente, como diz Savater). Joaquim Barbosa continua apoiado por muita gente, que anda irada (com razão) contra os desmandos no nosso país, com as falcatruas, com as malandragens feitas com o dinheiro ou os gastos públicos, com a discriminação dos pobres e miseráveis, com a impunidade dos ricos (sic) (a impunidade, na verdade, é geral, porque é irmã gêmea da seletividade). De qualquer modo, dentro do Poder Judiciário brasileiro talvez nunca tenha havido um juiz populista tão habilidoso em explorar a comoção nacional contra as injustiças, o sentimento de impotência da população diante da impunidade, sua ira, sua irresignação. Mas todo mundo tem seu lado anti-herói: tratamento descortês com os próprios colegas do STF, ataques pessoais graves contra eles, xingamentos gratuitos contra jornalistas, acusações genéricas contra os juízes e advogados, ofensas depreciativas aos juízes (que seriam tendenciosos em favor da impunidade) etc. Seguindo o mesmo caminho conflitivo e populista do ex-senador Demóstenes, Joaquim Barbosa está ficando cada vez mais isolado, mais esquecido institucionalmente. Aprovaram uma Emenda Constitucional no Congresso, criando mais Tribunais no país, sem que ele tivesse sido sequer comunicado do dia da votação (tanto que ele reclamou que tudo foi feito na “surdina”, que agiram “sorrateiramente”). Num estado institucional normal, jamais o Congresso deixaria de avisar e protagonizar o presidente do Poder Judiciário. Qual é o problema? Quem exerce o poder no isolamento (sobretudo dentro do seu próprio Tribunal), tem sempre um final muito triste. Joaquim Barbosa não está ouvindo os conselhos de Maquiavel. Adula o povo, com seus sedativos populistas, mas ao mesmo tempo faz lambanças com seu desequilíbrio emocional, denotando falta de sensatez, de prudência e de razoabilidade. Joaquim Barbosa não está percebendo que na hora do “impeachment” (tal como o do Demóstenes) o povo (que o apoia incondicionalmente) não vota. E mesmo que votasse, sua aprovação é minoritária (9%). O brasileiro (diz Sérgio Buarque de Holanda) tem mesmo disposição para cumprir ordens e adora alguns tiranos ou tiranetes, mas é preciso saber mandar, com muita liderança e habilidade. Contra o autoritarismo terceiro-mundista, herdeiro dos absolutismos do tipo Luís XIV, até mesmo o mais humilde dos miseráveis da senzala sabe reagir. A cobrança virá, começando, claro, por todos os que foram ofendidos grosseira e injustamente por ele, que prontamente contarão com o apoio dos insatisfeitos da Casa Grande (banqueiros, políticos, donos da mídia etc.). O processo de fritura da criatura já começou! Isso é muito ruim para o já esgarçado funcionamento das instituições. Estamos cada vez mais distantes de fazer do Brasil uma grande nação. Que pena!

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Arejando dedo que saiu de um lugar apertado… ou não!

por Gilmar Crestani 

Reflexões sobre o Mensalão

Paulo Nogueira 10 de abril de 2013 28  O ministro Joaquim Barbosa O Mensalão merece algumas reflexões. Primeiro, e acima de tudo, é uma bobagem imaginar que o Brasil seja campeão mundial de corrupção na política. Pior ainda: que o PT tenha levado o grau de corrupção a níveis inéditos no Brasil. Apanhe um mapa-múndi, gire ao acaso e pare com um dedo em qualquer país. Você vai encontrar ali um escândalo recente. Na civilizadíssima Inglaterra, por exemplo, políticos de todos os partidos ficaram há pouco tempo desmoralizados quando um jornal publicou despesas pelas quais eles pediam reembolso com o dinheiro do contribuinte. Um usou o dinheiro público para construir uma casa para patos na piscina de sua casa no campo. Outro se reembolsou do dinheiro que pagou para a afinação de um piano. Um terceiro tomou de volta as libras que dera numa missa. E o marido de uma ministra se reembolsou do aluguel de fitas pornográficas. Na Índia, gurus têm lutado energicamente contra a corrupção com jejuns, mantras e armas do gênero. Na Rússia, chefes da KGB viraram multimilionários com a compra a preço de banana de empresas estatais pós-União Soviética. E os Estados Unidos, bem, ali o mundo político está absolutamente vinculado às grandes corporações que patrocinam os dois partidos que monopolizam o poder com a mesma diferença que existe entre Coca e Pepsi. O candidato republicano Mitt Romney é um mestre na arte de driblar – de forma legal mas amoral – impostos. E pode muito bem ser o próximo presidente americano. Na China, Bo Xilai, o homem poderoso incumbido de acabar com as gangues numa megacidade de mais de 30 milhões de habitantes, tomou propinas, tentou acobertar um crime cometido por sua mulher – e agora provavelmente vai terminar seus dias na cadeia. O Brasil não é diferente dos demais países. Isto posto, é bom que o Brasil julgue com seriedade o Mensalão e puna quem prevaricou. Como gosta de dizer o jornalista inglês Scott Moore, titular de uma coluna de futebol no Diário, todo mundo concorda com isso – até a mulher dele, que sempre é do contra. Comprar congressistas venais para aprovar projetos do governo é indefensável. E se os projetos fossem excepcionalmente bons para a sociedade? Mesmo assim. Os meios são decisivos para o fim. Eis agora uma oportunidade de melhorar a política brasileira, é verdade. Mas, não esqueçamos, isso poderia ter sido feito antes, quando foram negociados votos também no Congresso para que FHC pudesse ter um segundo mandato. Qual a diferença fundamental entre uma compra e outra? Basicamente nenhuma – descontado o barulho que a mídia estabelecida faz agora e deixou de fazer então. O estardalhaço histérico tem um nome: manipulação. A voz rouca das ruas de alguma forma percebe isso, em sua sabedoria simples e instintiva, e é por isso que as consequências nas urnas não refletem o que você lê e ouve na tevê, nos jornais e nas revistas. O povo suspeita que, por trás do moralismo extremo, pode estar gente simplesmente tentando bater sua carteira. Vejo com reserva, na mesma linha, a tentativa de transformar o ministro Joaquim Barbosa num herói. Batman, é o que dizem. Não entro no mérito do desempenho de JB no julgamento do Mensalão. É, aparentemente, correto nas linhas essenciais. Mas o exagero com que o louvam se destina, em boa parte, a dar uma dimensão apocalíptica que o Mensalão, efetivamente, não tem. Subestimar o caso é um erro, mas igualmente equivocado é superestimá-lo. E é o que a mídia vem fazendo. O Brasil tem que passar pelo mesmo processo em curso na Inglaterra. Um juiz ilibado, apartidário, Lorde Leveson, está no comando de uma comissão que discute a ética na mídia: o que se pode e o que não se pode fazer. Sob câmaras que transmitem ao público todas as sessões, numa demonstração de transparência absoluta, Leveson tem sabatinado toda sorte de gente relevante para que se aprimore a mídia. O primeiro-ministro David Cameron foi indagado sobre a natureza de sua relação com pessoas ligadas a Rupert Murdoch, o imperador agora desmoralizado da mídia britânica. Murdoch mesmo foi ouvido não uma, mas duas vezes pela Comissão Leveson. Empresas jornalísticas, este o ponto de partida da Comissão Leveson, não estão acima do bem e do mal. São organizações com fins lucrativos, não filantrópicos, e no caso inglês o que ficou claro é que a volúpia por furos e consequentemente mais vendas e mais dinheiro levou à perda de limites. Daí a necessidade de rediscutir o jornalismo. O que sempre me pareceu complicado é o seguinte: quem seria Leveson no Brasil? Minha melhor resposta, neste momento, é: Joaquim Barbosa. Não por ser Batman, mas por fazer essencialmente o que se espera que um juiz faça. E também porque ele estaria a salvo de clichês previsíveis — partidos das grandes corporações jornalísticas — como o de que por trás da discussão estaria o desejo de amordaçar a mídia. 

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Gurgel terá que analisar pedido de suspeição de Fux

por Gilmar Crestani Não sei, não, mas esperar alguma alguma coerência destas personagens é como acreditar que coelhinho põe ovos de chocolate. PT já decidiu apresentar representações ao procurador-geral Roberto Gurgel contra o ministro do Supremo Tribunal, Luiz Fux, que, antes do julgamento da Ação Penal 470, teria oferecido vantagens aos réus para “comprar” cadeira no STF; objetivo é pedir sua suspeição; Gurgel deve negar o pedido, alegando que os réus não têm credibilidade para propor a suspeição; ocorre que o processo do chamado mensalão também partiu de um delator, Roberto Jefferson, que, supostamente, não tinha credibilidade; mais: o inquérito contra Lula também parte de um condenado, que é Marcos Valério

 11 de Abril de 2013 às 06:51 247 – Em dezembro do ano passado, o próprio ministro Luiz Fux, do Supremo Tribunal Federal, contou à jornalista Mônica Bergamo, da Folha de S. Paulo, os caminhos que percorreu para se tornar ministro do Supremo Tribunal Federal. Fux disse abertamente que fez lobby junto a nomes como Antônio Palocci, Delfim Netto e até mesmo José Dirceu, para chegar ao topo do Poder Judiciário. Na entrevista, Fux admitiu até ter usado a expressão “mato no peito”, para se referir ao julgamento da Ação Penal 470 (leia mais aqui). Ontem, também em entrevista à Folha, José Dirceu apenas complementou a entrevista que o próprio Fux havia dado em dezembro, dizendo que o ministro do STF prometeu a ele uma vantagem indevida, dizendo que iria absolvê-lo. E Fux reagiu dizendo que não polemizaria com réus, mas sua presença no STF já é vista por experientes analistas como um fator negativo para a percepção de Justiça no Brasil. É o caso de Paulo Nogueira, ex-diretor de Época e da revista Exame, que afirmou que o ministro, hoje, constrange o STF (leia mais aqui). Mais do que um simples constrangimento, talvez seja também ilegal, uma vez que prometer vantagem indevida a um réu, em troca de benefícios futuros, configura crime. Em entrevista ao 247, o deputado Nazareno Fonteles (PT-PI), afirmou que a atuação de Fux antes da nomeação é caso de impeachment (leia mais aqui). E o PT já decidiu representar contra o ministro, pedindo sua suspeição, ao procurador-geral da República, Roberto Gurgel. Leia, abaixo, notas do Painel, da Folha, a respeito: No pé 1 Em operação casada com advogados do mensalão, o setorial jurídico do PT pedirá a Roberto Gurgel que instaure procedimento para apurar a conduta de Luiz Fux na fase anterior à sua nomeação para o STF. No pé 2 O coordenador do setorial, Marco Aurélio Carvalho, vai procurar Márcio Thomaz Bastos e José Luis Oliveira Lima. Acha que, se for declarada a suspeição de Fux, o processo pode ser revisto. Pesos… Advogados dos condenados rechaçaram reação do procurador-geral da República de rejeitar investigação contra Fux, alegando que José Dirceu não merece crédito por suas declarações. … e medidas Afirmam que as acusações contra Lula também partiram de um condenado, Marcos Valério, e o Ministério Público mandou abrir sete inquéritos. “Se não abrir, Gurgel estará prevaricando”, diz um criminalista. Não só o inquérito contra Lula parte das declarações de um condenado, como o próprio processo da Ação Penal 470 partiu também de uma pessoa supostamente sem credibilidade, que era o deputado Roberto Jefferson. Fux, a batata quente, em breve, estará nas mãos de Gurgel. Se ele determinar a investigação, poderá colocar em risco a credibilidade do julgamento. Se não, poderá ele próprio ser o investigado, por prevaricação.

Gurgel terá que analisar pedido de suspeição de Fux | Brasil 24/7 
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O povo não é bobo

por Gilmar Crestani 

Globo sentiu a pancada: deu só 16 segundos de notícia sobre smartphones mais baratos

 Agora, mais gente poderá ler o blog “Os Amigos do Presidente Lula” no próprio smartphone durante o Jornal Nacional, enquanto espera pela novela ou pelo futebol.  🙂 O Jornal Nacional da TV Globo (dia 9) deu a notícia da desoneração dos smartphones nacionais (que ficarão mais baratos), com má vontade. A notícia foi só lida rapidamente, em 16 segundos, sem nenhuma reportagem a respeito, apesar do grande interesse popular pelo assunto.
Olhe a diferença em relação à matéria do Jornal da Record, de 1 minuto e meio: A medida é mais um ponto para a popularidade do governo Dilma, por fazer a coisa certa. O smartphone, por vir com acesso à internet, é um dos sonhos de consumo de muita gente que ainda não tem. E, com isso, os aparelhos ficam mais acessíveis à todos, inclusive à população de baixa renda, sendo mais uma ferramenta para levar a todos os brasileiros o direito de ir e vir à informação e à sociedade do conhecimento.
Além disso a medida incentiva a fabricação dos aparelhos no Brasil.
Agora, mais gente poderá ler o blog “Os Amigos do Presidente Lula” no próprio smartphone durante o Jornal Nacional, enquanto espera pela novela ou pelo futebol. 🙂

Os Amigos do Presidente Lula 
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Fiat lux

por Gilmar Crestani 

Como evitar novos ‘Fux’: a aposta argentina

As revelações de ex-ministro José Dirceu sobre os bastidores da campanha de José Fux à Suprema Corte não são novas.
Tampouco singulares do percurso trilhado pela maioria dos integrantes daquela instituição.
Joaquim Barbosa, por exemplo.
Valeu-se de um encontro fortuito com Frei Betto para fazer chegar sua aspiração e seu currículo à Presidência da República, exercida por Lula.
Assim por diante.
Embora conhecido, o percurso de Fux nem por isso deixa de inspirar um misto de constrangimento e perplexidade pelo avançado despudor que revela no acesso a um posto, teoricamente, reservado à sobriedade e à isenção.
Relata Dirceu ter sido procurado em 2010 pelo então ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ), em garimpagem de apoios à indicação para o STF.
Seis meses após intenso assédio, o ex-chefe da Casa Civil aquiesceu em receber Fux no escritório de advocacia de um amigo, cujo titular, por certo, pode atestar a veracidade do encontro.
Pregoeiro de um leilão em que era a própria mercadoria, Fux teria ofertado a Dirceu o seu voto de absolvição no julgamento da AP 470.
Dirceu, por certo, tem testemunhos que podem reiterar seu relato.
O silêncio de Fux é eloquente.
O que ele fez de sua promessa é igualmente sabido e revelador.
Não cabe discutir o caráter dos escolhidos para o STF.
Mas o saldo do método não é dos melhores. E isso diz respeito à democracia.
Desvios de comportamento, que vão da vaidade efervescente, ao desequilíbrio ostensivo no exercício de um missão, em si, credora de predicados opostos, foram – tem sido – cumulativamente testemunhados pela sociedade.
Poucos, se é que cabe ombrear alguém à dignidade solitária do ministro Ricardo Lewandowski, declinaram da genuflexão desfrutável pelo enredo conservador montado em torno do julgamento da AP 470.
Fux, por certo, não foi um deles.
E a tal ponto, que empresta pertinência à dúvida.
O que mais teria prometido Fux, e a quem, ao longo de um julgamento que se tornou explicitamente político, com juízes banhando-se nus nas águas de uma sintonia eleitoral escrachada, sem pejo, nem apego decência?
O tempo não regenera os pilares trincados daquele espetáculo midiático, em que provas inexistentes foram supostas, e dúvidas incontornáveis foram torneadas em formato de condenação. (Leia aqui a edição especial da revista Retrato do Brasil, do jornalista Raimundo Pereira, sobre as falhas gritantes no julgamento).
A resistência do ministro Joaquim Barbosa ao legítimo direito de acesso aos votos e aos prazos de recursos pleiteados pela defesa do acusados, ademais de arbitrária, transpira suspeitas.
O conjunto empresta contundente atualidade ao debate ora em curso na Argentina.
A Presidenta Cristina Kirchner acaba de enviar ao Congresso seis projetos destinados a democratizar as instâncias do judiciário no país.
Um deles preconiza a eleição direta, pela população, de membros do Conselho da Magistratura.
O Conselho argentino julga desvios e desmandos de juízes e advogados.
Integrado por personalidades eleitas pelo voto direto, como preconiza a reforma, seu poder de quebrar o corporativismo e desguarnecer a impunidade no judiciário cresce significativamente.
Não por acaso, a oposição, que se valeu do Judiciário para barrar a Ley de Meios, já se manifesta contrária à mudança.
No Brasil, o Conselho Nacional de Justiça é recente, tendo sido criado apenas em 2004.
É formado por 15 membros:
nove integrantes dos Tribunais Superiores e das Justiças Federal, Estadual e do Trabalho;
dois integrantes do Ministério Público;
dois advogados;
dois cidadãos ‘com notável saber jurídico e reputação ilibada’.
O mandato é de dois anos. E as indicações são autorreferentes.
Como acontece no caso das agencias reguladoras, capturadas pelos regulados, os fiscalizados aqui tem influencia determinante na nomeação dos fiscais.
Uma das funções do CNJ, porém, é assegurar que os magistrados ‘julguem com imparcialidade’.
Fosse composto de personalidades eleitas pelo voto da sociedade, o que diria o CNJ do comportamento esvoaçante, digamos assim, de magistrados como o senhor Fux?
O desassombro do governo argentino sugere mais que isso.
A composição da Suprema Corte brasileira obedece a uma mecânica de indicação mais antidemocrática que a do Vaticano na escolha do Papa.
O caso do ministro Fux é ilustrativo de um vício de origem que acolhe as naturezas mais voluntariosas e melífluas. Nem por isso as mais condizentes com as expectativas e compromissos intrínsecos às obrigações daquela corte.
Por que não democratizar esse processo, se não pelo voto direto, imediato, ao menos para livra-lo das sombras de onde emergem os ‘Fux’ e assemelhados?
A ver. Postado por Saul Leblon às 17:54

Carta Maior – Blog das Frases – Como evitar novos ‘Fux’: a aposta argentina 
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Quem protege os seus, não degenera!

por Gilmar Crestani 

Mídia esconde processo contra Aécio

http://ajusticeiradeesquerda.blogspot.com.br/ Por Altamiro Borges Por três votos a zero, o Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) decidiu, na semana passada, que o tucano Aécio Neves continua como réu na ação civil por improbidade administrativa movida pelo Ministério Público Estadual. O ex-governador é investigado pelo desvio de R$ 4,3 bilhões da área da saúde e pelo não cumprimento do piso constitucional de financiamento do sistema público de saúde entre 2003 e 2008. A mídia comercial, que adora um escândalo político, é tão seletiva que não deu qualquer destaque à decisão do TJMG. Segundo o sítio do deputado Rogério Correia, “desde 2003, a bancada estadual do PT denuncia essa fraude e a falta de compromisso do governo de Minas com a saúde. Consequência disso é o caos instaurado no sistema público de saúde, situação que tem se agravado com a atual e grave epidemia de dengue no estado”. O ex-governador mineiro, que vive se jactando do tal “gestão de gestão”, poderá sofrer uma baita indigestão. O julgamento da ação está previsto para ocorrer ainda neste ano. Se for considerado culpado pelo desvio dos recursos públicos, o senador ficará inelegível. Sua cambaleante candidatura presidencial entraria em coma – que não é alcoólica. É lógico que o grão-tucano tem muitos defensores. A mídia não deu manchete para a decisão da justiça e evitará tratar do tema. Ela só gosta de levantar suspeitas de corrupção contra os tais “lulopetistas”. Já a Justiça é cega! Até hoje não julgou o chamado mensalão tucano – que a mídia trata como mensalão mineiro. A conferir!

Altamiro Borges: Mídia esconde processo contra Aécio 
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Alerta para o ovo da serpente

por Gilmar Crestani JANIO DE FREITAS O risco do avanço O que pode suceder quando um alvejado por agressões orais do presidente do Supremo reagir à altura? O risco é grande e, pior ainda, crescente. O que pode suceder quando um alvejado por agressões orais do presidente do Supremo Tribunal Federal usar o direito de reagir à altura, como é provável que acabe acontecendo? Em qualquer caso, estará criado um embaraço extremo. Não se está distante nem da possibilidade de uma crise com ingredientes institucionais, caso o ministro Joaquim Barbosa progrida nas investidas desmoralizantes que atingem o Congresso e os magistrados. O fundo de moralismo ao gosto da classe média assegura às exorbitâncias conceituais e verbais do ministro a tolerância, nos meios de comunicação, do tipo “ele diz a coisa certa do modo errado” –o que é um modo moralmente errado de tratar a coisa errada. Não é novidade como método, nem como lugar onde é aplicado. Nem por isso o sentido dos atos é mudado. “Só se dirija a mim se eu pedir!” é uma frase possível nas delegacias de polícia. Dita a um representante eleito da magistratura, no Supremo Tribunal Federal, por seu presidente, é, no mínimo, uma manifestação despótica, sugestiva de sentimento ou pretensão idem. Se, tal como suas similares anteriores, levou apenas a mais uma nota insossa dos alvejados, não faz esperar que seja assim em reedições futuras desses incidentes. Afinal, quem quer viver em democracia tem o dever de repelir toda manifestação de autoritarismo, arbitrariedade e prepotência. É o único dever que o Estado de Direito cobra e dele não abre mão. FACILITÁRIO A Câmara avança no projeto de tornar obrigatória a liberação, pelo governo federal, das verbas correspondentes às chamadas “emendas parlamentares”. São as verbas destinadas, no Orçamento da União, às finalidades desejadas por cada deputado e cada senador. Na sua origem, as emendas eram um dispositivo de atendimento a necessidades e reivindicações mais conhecidas pelo parlamentar da região do que pelo governo federal. Eis no que deram: na megaoperação feita anteontem em 12 Estados, pelo Ministério Público, contra a corrupção, em 79 cidades foram reprimidas fraudes e desvios de verbas provenientes, todas, de emendas parlamentares. Se a investigação continuar, chegará a parentes, sócios e laranjas dos parlamentares. Não é por outro motivo que desejam a obrigatoriedade da liberação de suas emendas pelo Tesouro Nacional. POR UMA VEZ Parte das tevês e dos jornalistas esportivos valem-se de uma CBF chegada ao “é dando que se recebe”, como atestam as longevidades de João Havelange e Ricardo Teixeira, incólumes, na presidência da entidade. Mas, se é para substituir o não menos deplorável José Maria Marin, talvez pudessem concordar, desta vez, com alguma dose de decência no comando do decomposto futebol brasileiro. 
Filed under: CivilidadeJoaquim Barbosa Tagged: Ovo da Serpente    Compartilhar  Marcar como não lido  Curtir  12 horas atrás

Os números mentem

por Gilmar Crestani Há uma história edificante a respeito dos números. E para entender não precisar ser um Malba Tahan. Por exemplo, se um determinado Estado da Federação deseja justificar a criação de um Tribunal, e todos os operadores do direito estiverem de acordo com a ideia, há uma fórmula infalível. Todo processo que poderia ser coletivo vira processo individual. Um advogado jamais proporia uma ação envolvendo mais de um autor ao mesmo tempo. Funciona! EDITORIAIS editoriais@uol.com.br Tribunais sem razão Magistrados substituem um debate organizado acerca de deficiências da Justiça Federal por bate-boca sobre expansão bilionária do sistema O quadro geral da Justiça brasileira é conhecido: atulhada de ações e pródiga em medidas protelatórias, não consegue resolver processos com a agilidade e a eficiência que se esperam desse Poder. Com esse diagnóstico decerto concordam o ministro Joaquim Barbosa, presidente do Supremo Tribunal Federal, e os representantes de entidades de juízes que se reuniram com ele na segunda-feira. Daí não decorre que todos estejam de acordo quanto ao remédio a ser administrado ao Judiciário. Na semana passada, a Câmara dos Deputados aprovou emenda à Constituição para criar mais quatro Tribunais Regionais Federais (TRF) no país –hoje existem cinco. Para as principais associações de magistrados, a solução dos gargalos da Justiça, ao menos na esfera federal, passa por essa medida. Barbosa discorda, como deixou agressivamente claro ao acusar as associações de atuarem de forma sorrateira na aprovação do projeto e dizer que tais entidades “não representam a nação”. Sem que se tenham tornado menos reprováveis com o tempo, a desmesura e o destempero do presidente do STF já não constituem novidade. Nem por isso, contudo, lhe tiram a razão nessa matéria. Comparado com as segundas instâncias das Justiças estaduais e trabalhistas, esse nível da Federal é o mais sobrecarregado. O número de juízes federais (primeira instância) subiu quase 700%, desde 1988, mas a evolução do quadro de desembargadores (segunda) foi de 90%. A relação desembargador/juiz é de 1 para 15 na Justiça Federal e de 1 para 5 nos ramos estaduais e trabalhistas. Some-se a isso a justa ponderação de que as cortes federais são de difícil acesso para quem tem menos dinheiro. A 1ª Região, por exemplo, com sede em Brasília, responde por todo o Norte, parte do Nordeste e do Centro-Oeste. Salvo prova em contrário, nada disso torna os novos TRFs necessários. A Justiça Federal pode se aproximar dos jurisdicionados com câmaras regionais, mecanismo de descentralização previsto na Constituição, mas jamais instituído. A digitalização dos processos pode cumprir, em parte, o mesmo fim, com o benefício adicional de dar celeridade à Justiça. No quesito lentidão, seria preciso diagnosticar por que cada região –e cada juiz– resolve processos em ritmos diferentes e por que alguns Estados têm, proporcionalmente, mais casos novos. Seria igualmente oportuno investigar por que o Congresso decidiu criar os TRFs se, de acordo com a Constituição, essa competência é privativa do Poder Judiciário. Sem responder a essas perguntas, não faz sentido destinar bilhões de reais à estrutura permanente dos novos TRFs. Afinal, não está certo que sejam a cura para os males da Justiça Federal. 
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A cantilena da Folha é samba de uma tecla só

por Gilmar Crestani A FOLHA de São Paulo, fruto podre da ditadura que ajudou sustentar, sempre taxou Chávez de ditador mesmo tendo se submetido a quase uma eleição por ano, mas chama os golpistas do Paraguai de Presidente. A tática na Venezuela se parece com aquela que antecedeu o golpe no Chile. Sempre que um governo se preocupa com o povo é populismo, no sentido pejorativo. Sei, o mundo mudou, já se sabe da participação dos EUA em todos os golpes e apoio a todos os ditadores de plantão, e nem por isso os EUA mudaram. Eles confessam e fica tudo por isso mesmo. Nem mudaram os veículos capturados ao redor do mundo. É a tal de Bolsa CIA. Recebem o prato e o tiquet carimbado: “PAGO”. Não é mero acaso que os grupos mafiomidiáticos sempre se perfilam ao lado do maior país terrorista da história, os EUA. Sempre que os interesses dos EUA estão sendo contrariados, logo aparece um ventríloquo para empunhar a bandeira deles. Nem mesmo quando o próprio EUA admite que inventou a história das armas de destruição em massa no Iraque estes veículos se posicionam contra. A única coisa que mudou é que tem muita gente que já não acredita mais no capachismo. A internet foi o instrumento que nos livrou dos grilhões destes usurpadores. EDITORIAIS editoriais@uol.com.br Cantilena chavista Impossibilitado de responsabilizar qualquer “herança maldita” após 14 anos de chavismo, o presidente interino Nicolás Maduro recorre à tática de atribuir a inflação alta e o sumiço de alimentos das prateleiras dos supermercados a uma guerra econômica movida por inimigos internos e externos. Em entrevista a Mônica Bergamo publicada nesta Folha, o favorito para a eleição presidencial do próximo domingo disse que “interesses econômicos nacionais e internacionais” se aproveitaram da doença de Hugo Chávez, morto em março, para desabastecer o país de produtos e especular com os preços e com o valor do dólar. Em realidade, os problemas dessa economia de produto único (petróleo) antecedem a moléstia de Chávez. Em 2007, com o caudilho a pleno vapor, as filas para comprar leite em pó duravam horas. Já o mercado paralelo de divisas, que continua fora de controle após duas desvalorizações recentes da moeda, resulta da tentativa de manter rígido controle sobre o câmbio. Hoje, um dólar, fixado a 6,3 bolívares fortes no câmbio oficial, chega a valer 23 nas ruas. O maior símbolo do populismo chavista na economia é a gasolina mais barata do mundo. O preço de R$ 0,02 por litro só se sustenta com subsídios, que chegam a 7% do PIB, e incentiva o contrabando para o Brasil e a Colômbia. A temeridade perdurou mesmo após a crise financeira de 2008, quando os dividendos do petróleo se desaceleraram. A alternativa foi buscar financiamento na China, sedenta por combustível e pródiga em empréstimos. Em apenas quatro anos, a dívida chegou a US$ 36 bilhões e compromete cerca de 12% da produção petroleira. Tal dependência começa a dar sinais de esgotamento. Os chineses receiam emprestar mais dinheiro, na dúvida quanto à capacidade da sucateada PDVSA de entregar o petróleo contratado. O chavismo comandou a nacionalização desenfreada de vários setores, com péssimos resultados. Está à vista a decadência de Ciudad Guayana, mais importante polo industrial não petroleiro do país, cuja produção despencou após cinco anos sob gestão bolivariana. O maior beneficiário da enfermidade de Chávez é a campanha infantilizada de Maduro. Na falta de propostas críveis, ele propaga tolices como a aparição de seu mestre em forma de passarinho –talvez para segredar que só um milagre pode tirar o país do atoleiro. 
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A raposa e os jesuítas

por Gilmar Crestani ANITA WAINGORT NOVINSKY O judeu Raposo Tavares e os jesuítas Há um mistério em torno da vida de Raposo Tavares. Foi o verdadeiro explorador de um continente mas, em seu tempo, totalmente ignorado Pesquisas recentes acrescentaram um fato novo à história dos bandeirantes: a origem judaica de Antônio Raposo Tavares. Natural do Alentejo, Raposo foi criado pela madrasta, Maria da Costa, em uma casa onde se praticavam as cerimônias e festas judaicas clandestinamente. Maria foi presa pela Inquisição, juntamente com vários membros da família, e confessou sob tortura seu judaísmo secreto. Raposo Tavares chegou em São Paulo aos 18 anos, com seu pai e um irmão. Em 1628, atacou as reduções jesuíticas, expulsou os jesuítas do Paraguai, fez recuar a expansão castelhana e apossou-se das terras, que foram incorporadas ao Brasil. Descrentes e iconoclastas, os bandeirantes demoliam as igrejas, quebravam as imagens sagradas e matavam os jesuítas. A historiografia brasileira tem atribuído a fúria devastadora com que os bandeirantes se lançaram contra as reduções jesuíticas a motivações econômicas, como a posse dos índios e a busca de metais preciosos. Sem excluir esses interesses, um mergulho nos documentos revela que uma forte razão ideológica os movia, pois quase todos os bandeirantes tinham membros da família nos cárceres inquisitoriais. De fato, o Tribunal do Santo Ofício da Inquisição de Lima já funcionava desde 1570, e exatamente entre 1635 e 1639, no auge das Bandeiras, foram condenadas por ele 80 pessoas, 64 das quais por judaísmo. Os jesuítas do Brasil já eram cúmplices da Inquisição portuguesa desde que esta enviou ao país, em 1591, a primeira visitação. Toda correspondência dos inquisidores referente à prisão dos hereges brasileiros era enviada ao provincial da Companhia de Jesus. Nessas cartas, os paulistas eram apontados como “judeus encobertos”, “falsos cristãos” e acusados dos crimes mais vis. E nas crônicas jesuíticas, os bandeirantes, além de judeus, eram chamados de corsários, facínoras, bestas e feras. Felipe 6º ordenou ao vice-rei do Brasil que Raposo Tavares fosse entregue à Inquisição. Um acaso impediu que o bandeirante fosse preso e morresse queimado: eclodiu então a revolução que separou Portugal da Espanha e a ordem ficou sem efeito. Em 1647, Raposo Tavares partiu para a maior expedição de descobrimento de todo o mundo. Um dos seus mais surpreendentes resultados foi conhecer, pela primeira vez, a extensão da América do Sul. Raposo Tavares dilatou o Brasil e foi o descobridor de um continente. Júlio de Mesquita Filho o caracterizou como “o herói de uma das mais famosas façanhas de que guarda memória a história da humanidade”. Há um mistério até hoje não desvendado em torno da vida de Raposo Tavares. Entre 1642 e 1647, seu nome não aparece nas atas da Câmara e em nenhum documento. Foi o verdadeiro explorador de um continente mas, em seu tempo, totalmente ignorado. Jaime Cortesão, o famoso historiador português, chama esse fato de “conspiração do silêncio” e pergunta: onde esteve Raposo durante esses anos e como explicar esse silêncio? Até que ponto está relacionado à sua origem judaica? Na verdade, não sabemos qual foi a dimensão de seu judaísmo. Sabemos que Raposo Tavares, questionado sobre qual lei o autorizava a se contrapor aos jesuítas, respondeu: “A lei que Deus deu a Moisés”. E sabemos, principalmente, que ele representou os contestadores dos regimes de opressão e do fanatismo. Além de explorador, foi um revolucionário, um político e um idealista. Cortesão ergueu Raposo Tavares ao pedestal dos homens que construíram o Brasil. ANITA WAINGORT NOVINSKY, historiadora, é professora livre-docente da USP 
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uma hora atrás

Thammy Gretchen vira a galinha dos ovos de ouro da Globo

por noreply@blogger.com (EUCLIDES VIEIRA DE SANTANA)
 

Thammy Gretchen vira a galinha dos ovos de ouro da Globo

por noreply@blogger.com (Gay 1) Do Gay1 Entretenimento

Na pele de Lohana, Thammy é pura sensualidade (Foto: Divulgação/TV Globo)Na pele de Lohana, Thammy é pura sensualidade (Foto: Divulgação/TV Globo) Segundo a coluna Outro Canal, assinada por Keila Jimenez e publicada na Folha de S.Paulo desta quinta-feira, a Globo descobriu em Thammy Miranda, filha de Gretchen, um grande potencial para atrair mídia e público.

Destaque em “Salve Jorge”, a atriz virou alvo de programas como o “Mais Você”, que anteontem dedicou dois blocos inteiros a uma entrevista com ela.

uma hora atrás

Hospital São Paulo precisa de doadoras para banco de leite

por noreply@blogger.com (EUCLIDES VIEIRA DE SANTANA)
 

Hospital São Paulo precisa de doadoras para banco de leite

por Juliana Conte Aleitamento 1O Banco de Leite do Hospital São Paulo/Unifesp, localizado na Vila Clementino, na cidade de São Paulo, precisa de doadoras de leite. O baixo estoque de leite materno para bebês internados na Unidade de Terapia Intensiva Neonatal é uma situação de emergência. O hospital  trabalha com o estoque do Banco de Leite para três meses, o que equivale a 90 litros (30 litros por mês). A  necessidade diária é de 1 litro, mas para isso é necessário de 25 a 30 doadoras/mês. Hoje são de dez a 15. O leite materno é fundamental para fornecer suporte nutricional e imunológico a todos os bebês nos primeiros seis meses de vida. Sem o alimento, as crianças ficam mais vulneráveis a infecções e diarreias, que podem resultar em desnutrição, desidratação e risco de morte.
As mães que desejam ser voluntárias devem entrar em contato com o departamento do banco de leite e seguir algumas instruções em relação ao armazenamento do material, que pode ser feito na primeira vez em um pote de vidro com tampa de plástico (50 ml, 100 ml ou o tamanho que desejar) e armazenado no freezer em temperatura de  -16º C.

Saiba mais

  1. Aleitamento Materno

    Semana do Aleitamento Materno […]

  2. Entrevista

    Aleitamento materno

Dessa maneira, quando a doadora tiver um frasco de leite completo será agendado um horário para que uma equipe retire pessoalmente o material e oriente a mãe doadora. Esse processo é feito para garantir a boa saúde das mães e manter a qualidade do leite. Na primeira visita, as mães receberão os frascos de vidro e as etiquetas para identificação para as próximas doações. Para orientações sobre como doar ligue para (11) 5539-0155, das 8h às 16h. O Banco de Leite fica na Rua Loefgreen, 2012 – Vila Clementino, São Paulo.

uma hora atrás

O blog é péssimo em matemática e, portanto, errou

por noreply@blogger.com (EUCLIDES VIEIRA DE SANTANA)
 

2014 somente em 2014, Eduardo?

por Daniel Dantas Lemos O governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), tem dito que as eleições de 2014 só devem ser discutidas em 2014.
No entanto, ele orientou os presidentes estaduais do seu partido a cavar apoios à sua pretensão.
No Rio Grande do Norte, a ex-governadora e vice-prefeita de Natal, Wilma de Faria, tem visitado lideranças de partidos próximos e aliados.  O discurso de Wilma tem sido simples: Eduardo Campos vai sim, ser candidato em 2014.  Além disso, Wilma garante que será candidata a deputada federal.
2014 somente em 2014, Eduardo?
***
O que o PSB ainda faz na base no governo federal?  Compartilhar  Marcar como lido  Curtir  11 horas atrás

O blog é péssimo em matemática e, portanto, errou

por Daniel Dantas Lemos Está certo, como jornalista eu sou um péssimo matemático – mas ninguém teve a misericórdia de encontrar uma forma adequada de tentar nos explicar a questão do reajuste na obra do estádio Castelão – sobre o saldo?  Sobre a parcela da contra-prestação?
Vou seguir na minha analogia.
O saldo devedor da minha simulação é de R$ 10 milhões.  O valor da prestação é R$ 100 mil. Neste post, supostamente mostrei que ajustar o saldo devedor ou o valor da prestação resultaria em valores diferentes.
Ok, acho que eu estava errado – mas ainda careço de uma explicação melhor fundamentada que o meu próprio raciocínio.
Se o valor da prestação é de R$ 100 mil e o saldo de R$ 10 milhões, no meu exemplo isso significaria que ainda restam ser pagas cem parcelas.  Desse modo, o aumento de 10% na parcela de R$ 100 mil se multiplica por cem – e não por doze, como fiz antes.  Todas as parcelas subsequentes são reajustadas e não as doze seguintes.
Aí não precisa prosseguir.  É matemática básica do tempo da escola.  O resultado se torna o mesmo porque os dois lados da equação recebem o mesmo percentual de aumento: aplicando o aumento de 10%, na parcela ou no saldo, o valor do saldo é reajustado para R$ 11 milhões.
***
Ainda que tenhamos cometido um erro grasso em nossa análise, uma coisa permanece e disse à comunicação do governo ontem: o valor do Castelão já não é mais R$ 518 milhões, mas sim R$ 545 milhões, apesar de um discurso oficial enfatizar o primeiro valor.  O reajuste, legal, não é comunicado porque não serve à intenção comunicativa do governo, evidentemente.
Já foram pagos R$ 508 milhões – não pouco mais de R$ 480 milhões.  Mas não restam R$ 10 milhões, como pensaríamos à primeira vista, mas sim R$ 37 milhões – valor que ainda será reajustado até o fim da concessão em 2018. Compartilhar  Marcar como lido  Curtir 

uma hora atrás

CULPA: COMO ENCARAR ESSE FANTASMA

por noreply@blogger.com (EUCLIDES VIEIRA DE SANTANA)
 

CULPA: COMO ENCARAR ESSE FANTASMA

por Cult Carioca  Vivemos numa sociedade onde nos sentimos cada vez mais exigidos em ter uma vida pessoal e profissional com sucesso, devido a um mundo atual tão competitivo. Buscamos um ideal que muitas vezes nem sabemos qual é.

Inúmeras cobranças: Você tem dado atenção suficiente aos seus filhos? Tem podido ajuda-los no estudo? Tem tido tempo para o seu (sua) cônjuge? Está cuidando da sua saúde? Está cumprindo bem suas tarefas no trabalho? Visita os seus pais? Tem investido na sua capacitação profissional? Faz algum tipo de trabalho voluntário? Faz exercícios físicos com frequência? Tem se alimentado direito? Pouquíssimas pessoas responderiam sim a todas essas questões. Entre as que dizem não, muitas se sentem invadidas por uma sensação de decepção, insegurança, sentimento de incompetência consigo mesmas, falta de confiança…e culpa.
Outras situações e sensações também provocam esse sentimento: preconceitos, mentiras, traição, muita raiva por alguém que você ama, a não aceitação dos erros, dificuldade em cumprir tarefas, pessoas que são muito dependentes, pedidos de separação, chantagens emocionais… Nos sentimos culpados porque achamos que deveríamos ter feito isso ou aquilo, ou fizemos algo que não era para ser feito, ou seja, nada do que fizemos foi suficiente ou valioso.
Importante falar da diferença entre a “ Culpa concreta “, e a “ Culpa emocional “.
Na concreta, uma pessoa de fato lesou outra física, financeira, afetiva ou moralmente, e realmente foi causadora de um dano. Para superar esta culpa só há um caminho: fazer de tudo para reparar o erro, mesmo que seja difícil. Deixe a vergonha de lado e faça o máximo para minimizar o prejuízo causado. Peça desculpas, ajude a pessoa lesada, faça o que for possível.
A culpa emocional, é bastante complicada, porque ela gera graves consequências. É bastante comum encontrarmos pessoas que se colocam em segundo plano, julgam que não merecem coisa boas, não se acham dignas de receber muita atenção e passam a vida sem coragem de correr atrás dos seus sonhos. Acabam buscando inconscientemente uma punição, e se sentem quase sempre na obrigação de se dar, de se doar.
Se permitirmos que o remorso se transforme em culpa excessiva, ficaremos relembrando nossos erros passados, nos punindo, gerando tristeza, depressão e desequilíbrio emocional.
Quando a culpa ultrapassa os limites e se torna exagerada, ela é devastadora. Mantém o indivíduo amarrado ao passado, corrói a qualidade de vida do presente, e o impede de fazer planos e se lançar no futuro. A culpa nos traz raiva, frustração, tristeza, depressão, e comumente nos leva ao adoecimento. É preciso saber combatê-la.
É de vital importância entrar em contato com esse sentimento, entender as suas razões, poder trabalhar internamente para se libertar de algo que traz tanto sofrimento e se torna um fardo tão pesado. Só assim, poderemos melhorar a nossa autoestima, termos compreensão e compaixão com nós mesmos, para alcançarmos uma vida emocional mais sadia, com mais leveza e mais alegria.
Temos que compreender que todos nós somos imperfeitos, e fazemos várias coisas erradas durante nossa vida. Temos que ter a consciência de que todos nós somos limitados, que podemos fazer o nosso melhor, mas mesmo o melhor dos melhores terá seus limites humanos. É preciso saber que tudo tem um preço, toda decisão faz parte de um processo de escolhas, de perdas e ganhos, se queremos X teremos que abrir mão de Y.
  Criamos uma fantasia de controle sobre o caos que é a vida, mas várias situações fogem desse controle. É comum as pessoas dizerem que algo deu errado porque elas não agiram de determinada maneira, como se dependesse somente delas o sucesso ou o fracasso de um negócio ou relacionamento.
  Não podemos nos sentir culpados por lutar pelos nossos direitos ou abrir mão de algo que possuímos apenas porque alguém também o deseja. Se estamos disputando em igualdade de condições, temos de lutar por nossa vitória, se acreditamos que merecemos. Importante estarmos atentos que iremos encontrar muitas pessoas que querem tanto que sua vontade seja cumprida, que irão exagerar no sofrimento que terão se não forem atendidos, fazendo chantagem emocional. O pior é que vejo isso no consultório com muita frequência.
Ao reconhecer que erramos, podemos utilizar nossas falhas como experiência adquirida e crescimento obtido, em vez de só nos recriminarmos. É claro que temos que ter um limite entre o que podemos ou não fazer, e a autocrítica possibilita isso. Precisamos assumir a responsabilidade por nossos gestos e atitudes erradas, mas buscar aceitação, compreensão e principalmente perdão, para podermos ir à procura da melhor resolução. Podemos superar e encarar nossos erros, com arrependimento, mas sem culpa, aceitando nossas limitações e fraquezas para termos a possibilidade de consertar o que fizemos de errado, sem sofrimento. Solange Bittencourt Quintanilha – Psicóloga Clínica,  Psicóloga Médico-Hospitalar, Psicanalista , Psicóloga Motivacional. E- mail: solangepsi8@gmail.com  Subscribe in a reader  Compartilhar  Marcar como não lido  Curtir  8 horas atrás

VIRADÃO CARIOCA 2013 – PROGRAMAÇÃO COMPLETA

por Cult Carioca   O Viradão Carioca, sucesso de público na cidade do Rio de Janeiro, levará, em 2013, diversão e arte gratuitas também para Niterói e Nova Iguaçu. Nos dias 12, 13 e 14 de abril, o evento contará com cinco palcos: um em Madureira, Zona Norte do Rio, Arpoador, na Zona Sul, Bangu, na Zona Oeste e nos centros de Niterói e Nova Iguaçu. Confira abaixo a programação completa do Viradão Carioca 2013:
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Sexta-feira, dia 12 Início: 18h
Palco Arpoador DJ Egil JR Leitiere’s Lexeu Quinteto Bondesom Iconili
Palco Madureira Grupo Clareou
Palco Bangu DJ Valdo DJ Denis Késia Estácio Gabriel O Pensador Rodriguinho
Palco Niterói DJ Rato Bloco Saias na Folia Dado Villa-Lobos MC Leozinho Seu Cuca Monobloco
Palco Nova Iguaçu DJ Zabumba Bento e Mariano Haroldo Costa e convidados – Marquinhos Sata, Dorina, Unidos de Vila Isabel, Grupo Nosso Kantinho Tá na Mente Nosso Sentimento Dudu Nobre
Sábado, dia 13 Início: 18h
Palco Arpoador DJ Jazz4Life Frederico Heliodoro Quarteto Astronauta Marinho Afro Jazz
Palco Madureira Daniela Mercury
Palco Bangu DJ Valdo MC Sapão Bloco Brasil Titãs Cidade Negra
Palco Niterói DJ Rato Tereza Monique Kessous Sandra de Sá Moraes Moreira Biquini Cavadão
Palco Nova Iguaçu DJ Zabumba Forfun Raimundos Detonautas Fresno
Palco Quiosque Globo André Lucas Bruno Buaiz Felipe Absalão Gigante Léo Henrique Fedorowicz Larrisa Câmara Márcio Libar Nizo Neto Paulo Carvalho Paulo Vinnicius Rey Biannchi Sil Esteves
Domingo, dia 14 Início: 17h
Palco Arpoador DJ Egil Jr Tupiniquim Jazz Orquestra Historic Brazilian Jazz Band Abayomy Afrobeat Orquestra
Palco Madureira Blitz
Palco Bangu DJ Valdo Danny Pink e os Ursinhos Quadrados Imaginasamba Sorriso Maroto
Palco Niterói DJ Rato Bom Gosto Arlindo Cruz Preta Gil
Palco Nova Iguaçu DJ Zabumba CPM 22 Chitãozinho e Xororó Latino
 Subscribe in a reader  Compartilhar  Marcar como não lido  Curtir  2 de Abril de 2013 21:01

RAPHAEL RABELLO & LEO GANDELMAN – Ao vivo – Villa Lobos – Rio de Janeiro 1993

por Cult Carioca 

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uma hora atrás

Cerra trata Aécio como Aécio o tratou

por noreply@blogger.com (EUCLIDES VIEIRA DE SANTANA)
 

Cerra trata Aécio como Aécio o tratou

por redacao 

Como diria o Fernando Henrique: não aguento mais o PSDB unido !

Saiu no Globo:

Apesar da ausência de Serra, Aécio pede união da oposição em evento

BRASÍLIA – O senador Aécio Neves (PSDB-MG) fez, nesta quinta-feira, o mais contundente discurso assumindo sua candidatura à presidência em 2014. Na abertura da conferência “A Esquerda Democrática pensa o Brasil”, promovido pelo PPS, Aécio conclamou as oposições, os partidos que querem interromper o ciclo do PT no poder, a estarem juntos. Apesar do discurso, o ex-governador José Serra, após ter confirmado presença, não apareceu. Na noite de quinta-feira, Roberto Freire informou que, devido a um problema na coluna, Serra recebeu ordens médicas para faltar. Entretanto, o presidente do PPS ressaltou que, se for liberado, o tucano estará presente na segunda parte do evento, na sexta-feira.

(…)  Compartilhar  Marcar como não lido  Curtir  2 horas atrás

Depois de Teixeira, Marín, um herói da Globo

por redacao  Como se sabe, a CBF, a FIFA e a F-1 são extensões do departamento comercial da Globo, aquele que fica com o BV da Caixa, do Banco do Brasil e da Petrobrás.

(Porque o BV que enforcou o Pizzolatto não alcança a Globo.

É o que a Ministra Helena Chagas deverá explicar ao deputado Pimenta .)

Acontece que depois do Mr Teixeira, did you accept the bribe, ninguém mais qualificado para representar a Globo (do Dr Roberto, que faz falta à Comissão da Verdade) no futebol brasileiro do que o Marín, esse gigante do regime militar !

Como o Dr Roberto !

O UOL Esporte acaba de publicar devastadora reportagem – http://copadomundo.uol.com.br/noticias/redacao/2013/04/11/marin-era-ligado-a-ala-radical-da-ditadura-segundo-arquivos-do-regime.htm – sobre as ligações de Marín com o que a Comisssão da 1/2 Verdade não conseguirá desmascarar.

Marin foi ligado à ala radical da ditadura, dizem arquivos do regime

Em sua carreira política, o presidente da CBF (Confederação Brasileira de Futebol) e do COL (Comitê Organizador Local), José Maria Marin, teve ligação com a ala mais radical do governo militar, conexões com órgãos de vigilância e de repressão e fez elogios ao regime. É o que revelam documentos dos arquivos da ditadura obtidos pelo UOL Esporte.

A reportagem pesquisou mais de 100 papéis relacionados ao dirigente nos arquivos do Dops (Departamento de Ordem Política e Social), do SNI (Sistema Nacional de Informação), no Arquivo Nacional, órgãos que reuniam as investigações do regime, e na Assembleia Legislativa. A partir desta quinta-feira, será publicada uma série de reportagens sobre a atuação dele como político nos anos de chumbo.

O início da carreira de Marin foi aos 31 anos, como vereador em janeiro de 1964, pouco antes do golpe militar. Elegeu-se pelo PRP (Partido de Representação Popular) com base política em Santo Amaro, bairro da zona sul de São Paulo. Em 1966, foi para a Arena (Aliança Renovadora Nacional), partido do governo.

(…)

Espera-se que a Presidenta Dilma embrulhe o Marín bem embrulhadinho e mande entregar à Globo, como sugere o Bessinha.

Paulo Henrique Amorim  Compartilhar  Marcar como não lido  Curtir  5 horas atrás

Cerra e Ataulfo não querem o financiamento público

por redacao  Nas páginas de O Globo – o  12º voto do Supremo – e no Estadão, que se encaminha para o precipício, entre outros motivos, por causa da qualidade de seus colaboradores, o Ataulfo Merval de Paiva (*) e o Padim Pade Cerra criticam a proposta do deputado Henrique Fontana, PT-RS, de financiamento público das campanhas e do voto “proporcional misto”.

Não perca seu tempo, amigo navegante, com os supostos argumentos dos colonistas (**) pigais (***).

Eles querem o que está aí: em lugar do “financiamento público”, piruetas provisoriamente “legais”.

Poderia ser, por exemplo, quem sabe ?, a privataria tungana, como diz o genial Bessinha, inesgotável fonte de recursos para campanhas eleitorais “democráticas”, ao gosto da Casa Grande.

O objetivo dos dois – o Ataulfo, por exemplo, é contra o voto obrigatório – é afastar o povo do poder.

É criar obstáculos ao regime da maioria.

E concentrar o poder no Supremo, na ABL, no PiG e nos departamentos de economia dos bancos – os jenios dos juros, os que usam colar de tomate (e quando o pepino subir ?).

Por isso, amigo navegante, agora que o Congresso, finalmente,  discute o projeto Fontana, leia o que o deputado já disse a este ansioso blogueiro.

Financiamento público de campanha. PSDB e PMDB preferem Caixa Dois

Se for derrotada, a proposta será arquivada.

E a eleição de 2014 será como é hoje: o império do Caixa Dois.

Em 2002, as eleições para Presidente, Governador, Senador e deputados Federal e Estadual custaram R$ 827 milhões.

Isso é o que foi DECLARADO.

Fora o Caixa Dois.

Como se sabe, uma boa parte do financiamento das campanhas, hoje, é em dinheiro vivo, não contabilizado.

Como diz este ansioso blog, o Caixa Dois na política é tão brasileiro quanto a goiabada com queijo.

Em 2010, o custo dessas campanhas foi de R$ 4,9 bilhões.

Portanto, houve um aumento DECLARADO de 591%.

Assim, se não houver o financiamento público, só vai ser político quem for muito rico, ou se submeter aos interesses dos financiadores.

Ou seja, o Congresso brasileiro será o espelho dos interesses das empreiteiras, dos bancos, da indústria farmacêutica – mais do que hoje.

Das 513 campanhas mais caras para deputado federal, em 2010, 369 foram eleitos.

Ou seja, com grana o candidato tem 72% de chances de ser eleito.

É por isso que a Maria da Conceição Tavares, o Florestan Fernandes, o Milton Temer (o primeiro a pedir informações ao Banco Central sobre as operações do banco Opportunity, ainda no Governo FHC) e o Delfim Netto não conseguem mais se eleger.

Quanto será distribuído sob a forma de financiamento público ?

Segundo o relatório de Fontana, o limite de gastos será fixado pelo Tribunal Superior Eleitoral.

Quanto irá para cada partido ?

25% do dinheiro serão distribuídos igualmente entre TODOS os partidos.

O resto será proporcional ao número de votos – porque, numa democracia, quem tem mais votos vale mais, não é isso Padim Pade Cerra ?

O financiamento público é a única forma de partidos como o DEMO e o PP sobreviverem.

Porque não têm candidato próprio à Presidência da República, o DEMO e o PP morrem na praia, na primeira pesquisa do Globope ou do Datafalha.

Na primeira pesquisa do Globope e do Datafalha, o Cerra sai sempre na frente.

(Notável coincidência.)

Aí, a grana vai para o PSDB …

Quem são os maiores adversários do financiamento público ?

O PMDB e o PSDB.

Dentro do PMDB, quem são os mais ferrenhos adversários do financiamento público ?

O (vice) Presidente Michel Temer, que defende um estapafúrdio “plebiscito”.

E Eduardo Cunha, por uma questão de princípios filosóficos.

Ele é a favor da livre iniciativa.

Especialmente em Furnas.

No PSDB, o baluarte da campanha contra o financiamento público é o Padim Pade Cerra.

Ele tenta fulminar o relatório Fontana pelo lado errado.

Cerra defende o voto distrital, para atacar o voto fechado em lista, que não faz parte do projeto Fontana.

O Cerra e seus arautos no PiG (*) são contra esse moinho de vento: o voto fechado em lista.

Na verdade, o objetivo de Cerra e seus arautos é derrotar o financiamento público.

Um desses arautos é quem Leandro Fortes, na Carta Capital, chamou de Brucutu: um senhor Graeff, que, na derrota de 2010, operou as redes sociais para o Cerra.

É essa turma, amigo navegante: Michel Temer, Eduardo Cunha, um Brucutu e o Padim Pade Cerra.

Você é favor do que está aí, amigo navegante ?

O que está aí é o Caixa Dois no centro da política brasileira.

Paulo Henrique Amorim

Fontana propõe o voto proporcional misto

Este ansioso blogueiro – segundo definição do Ministro Bernardo conheceu as sugestões do deputado Henrique Fontana, do PT-RS, relator do projeto de reforma eleitoral.

Na conversa por telefone, Fontana, que foi líder do Presidente Lula na Câmara, ponderou, inicialmente, que é a favor, como o PT, do voto em lista fechada do partido – o eleitor não vota em nomes, mas em partidos e os eleitos são aqueles na lista que o partido elaborar.

Trata-se de uma proposta polêmica que, aqui, no Conversa Afiada provocou duas criíticas.

A de Mauro Santayana.

E a do Oráculo de Delfos, que sugere o “Distritão”.

Fontana reconhece, porém, que a lista fechada “não tem trânsito na cultura brasileira: o brasileiro quer votar no SEU deputado”.

O brasileiro, segundo Fontana, acredita que um deputado será capaz de fazer a diferença.

Para Fontana, um deputado, sozinho, não ganha o jogo.

Ele precisa do partido.

Mas, diante desse obstáculo cultural, Fontana sugere o que chama de “proporcional misto”, que só funcionaria em 2014.

Seria assim.

O eleitor votaria duas vezes.

Uma vez num partido.

Outra vez, em candidatos a deputado. 

Somam-se os dois totais: o total de votos no partido e o total de votos nos deputados.

Digamos que o Partido “A” teve um milhão de votos no Estado “B”.

E todos os candidatos a deputado pelo partido “A” no Estado “B”, somados, tenham um milhão e meio de votos.

O conjunto teve dois milhões e meio de votos.

O que dois milhões e meio de votos significam no total de votos daquele estado ?

Vinte por cento dos votos ?

Quantos deputados federais pode ter o Estado ?

Quarenta ?

Então, vinte por cento de 40 são oito deputados federais.

Como serão escolhidos os oito do Partido “A”, no Estado “B”, segundo a sugestão de Fontana ?

O primeiro escolhido será o deputado mais votado.

O segundo, o primeiro da lista do partido.

O terceiro, o segundo mais votado.

O quarto, o segundo da lista do partido.

E assim por diante.

Quais são os pré-requisitos, segundo Fontana, para o partido elaborar a lista ?

Haveria duas possibilidades.

Voto secreto dos convencionais.

E voto secreto de todos os filiados ao partido.

Tudo isso teria que ser com financiamento público EXCLUSIVO acentua Fontana.

Outra novidade: as seções estaduais dos partidos é que prestariam conta dos gastos de campanha ao Tribunal Superior Eleitoral e não mais os partidos nacionais.

O controle sobre os gastos nos estados seria mais fácil.

É provável que o primeiro obstáculo de Fontana a vencer seja o PMDB.

Não será o único.

O Padim Pade Cerra, por exemplo, é um fervoroso defensor do “voto distrital”, aquele que, nos Estados Unidos, serve para cristalizar oligarquias.

A taxa de renovação no Congresso americano – por causa do “voto distrital” – é mais baixa do que era no Congresso da URSS.

(E, segundo José Dirceu, é mais candidato a Presidente que o tucanuardo. PHA – 11/abril/2013)

Paulo Henrique Amorim

(*) Até agora, Ataulfo de Paiva era o mais medíocre dos imortais da história da Academia Brasileira de Letras. Tão mediocre, que, ao assumir, o sucessor, José Lins do Rego, rompeu a tradição e, em lugar de exaltar as virtudes do morto, espinafrou sua notoria mediocridade.
(**) Não tem nada a ver com cólon. São os colonistas do PiG (***) que combateram na milícia para derrubar o presidente Lula e, depois, a presidenta Dilma. E assim se comportarão sempre que um presidente no Brasil, no mundo e na Galáxia tiver origem no trabalho e, não, no capital. O Mino Carta costuma dizer que o Brasil é o único lugar do mundo em que jornalista chama patrão de colega. É esse pessoal aí.

(***) Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a importância que têm no Brasil. Eles se transformaram num partido político – o PiG, Partido da Imprensa Golpista.

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Chega de Fux. Ah!, que inveja da Argentina !

por redacao  
Saiu na Carta Maior artigo de Saul Leblon:

Como evitar novos ‘Fux’: a aposta argentina


As revelações de ex-ministro José Dirceu sobre os bastidores da campanha de Luiz Fux à Suprema Corte não são novas.

Tampouco singulares do percurso trilhado pela maioria dos integrantes daquela instituição.

Joaquim Barbosa, por exemplo.

Valeu-se de um encontro fortuito com Frei Betto para fazer chegar sua aspiração e seu currículo à Presidência da República, exercida por Lula.

Assim por diante.

Embora conhecido, o percurso de Fux nem por isso deixa de inspirar um misto de constrangimento e perplexidade pelo avançado despudor que revela no acesso a um posto, teoricamente, reservado à sobriedade e à isenção.

Relata Dirceu ter sido procurado em 2010 pelo então ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ), em garimpagem de apoios à indicação para o STF.

Seis meses após intenso assédio, o ex-chefe da Casa Civil aquiesceu em receber Fux no escritório de advocacia de um amigo, cujo titular, por certo, pode atestar a veracidade do encontro.

Pregoeiro de um leilão em que era a própria mercadoria, Fux teria ofertado a Dirceu o seu voto de absolvição no julgamento da AP 470.

Dirceu, por certo, tem testemunhos que podem reiterar seu relato.

O silêncio de Fux é eloquente.

O que ele fez de sua promessa é igualmente sabido e revelador.

Não cabe discutir o caráter dos escolhidos para o STF.

Mas o saldo do método não é dos melhores. E isso diz respeito à democracia.

Desvios de comportamento, que vão da vaidade efervescente, ao desequilíbrio ostensivo no exercício de um missão, em si, credora de predicados opostos, foram – tem sido – cumulativamente testemunhados pela sociedade.

Poucos, se é que cabe ombrear alguém à dignidade solitária do ministro Ricardo Lewandowski, declinaram da genuflexão desfrutável pelo enredo conservador montado em torno do julgamento da AP 470.

Fux, por certo, não foi um deles.

E a tal ponto, que empresta pertinência à dúvida.

O que mais teria prometido Fux, e a quem, ao longo de um julgamento que se tornou explicitamente político, com juízes banhando-se nus nas águas de uma sintonia eleitoral escrachada, sem pejo, nem apego decência?

O tempo não regenera os pilares trincados daquele espetáculo midiático, em que provas inexistentes foram supostas, e dúvidas incontornáveis foram torneadas em formato de condenação. (Leia aqui a edição especial da revista Retrato do Brasil, do jornalista Raimundo Pereira, sobre as falhas gritantes no julgamento).

A resistência do ministro Joaquim Barbosa ao legítimo direito de acesso aos votos e aos prazos de recursos pleiteados pela defesa do acusados, ademais de arbitrária, transpira suspeitas.

O conjunto empresta contundente atualidade ao debate ora em curso na Argentina.

A Presidenta Cristina Kirchner acaba de enviar ao Congresso seis projetos destinados a democratizar as instâncias do judiciário no país.

Um deles preconiza a eleição direta, pela população, de membros do Conselho da Magistratura.

O Conselho argentino julga desvios e desmandos de juízes e advogados.

Integrado por personalidades eleitas pelo voto direto, como preconiza a reforma, seu poder de quebrar o corporativismo e desguarnecer a impunidade no judiciário cresce significativamente.

Não por acaso, a oposição, que se valeu do Judiciário para barrar a Ley de Meios, já se manifesta contrária à mudança.

No Brasil, o Conselho Nacional de Justiça é recente, tendo sido criado apenas em 2004.

É formado por 15 membros:
– nove integrantes dos Tribunais Superiores e das Justiças Federal, Estadual e do Trabalho;
– dois integrantes do Ministério Público;
– dois advogados;
– dois cidadãos ‘com notável saber jurídico e reputação ilibada’.

O mandato é de dois anos. E as indicações são autorreferentes.

Como acontece no caso das agencias reguladoras, capturadas pelos regulados, os fiscalizados aqui tem influencia determinante na nomeação dos fiscais.

Uma das funções do CNJ, porém, é assegurar que os magistrados ‘julguem com imparcialidade’.

Fosse composto de personalidades eleitas pelo voto da sociedade, o que diria o CNJ do comportamento esvoaçante, digamos assim, de magistrados como o senhor Fux?

O desassombro do governo argentino sugere mais que isso.

A composição da Suprema Corte brasileira obedece a uma mecânica de indicação mais antidemocrática que a do Vaticano na escolha do Papa.

O caso do ministro Fux é ilustrativo de um vício de origem que acolhe as naturezas mais voluntariosas e melífluas. Nem por isso as mais condizentes com as expectativas e compromissos intrínsecos às obrigações daquela corte.

Por que não democratizar esse processo, se não pelo voto direto, imediato, ao menos para livra-lo das sombras de onde emergem os ‘Fux’ e assemelhados?

A ver.  Compartilhar  Marcar como não lido  Curtir  11 horas atrás

O que o Fux tem de melhor !

por redacao Em homenagem ao ministro que “mata no peito”, o Conversa Afiada reproduz a inesquecível performance da posse do presidente Barbosa.

Que Deus proteja Tim Maia. 
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O “domínio do fato”, segundo Fux

por redacao 
Como se sabe, para condenar o Dirceu, o Supremo pegou uma importante teoria alemã – o “domínio do fato” – aplicou-lhe um turbante da Carmen Miranda em cima e enfiou-lhe no pescoço do Dirceu.

Pelo “dominio do fato” tropical, o Fernando Henrique Cardoso teria sido condenado dez vezes dez pelas “estrepolias” do clã do Cerra na Privataria Tucana.

Clique aqui para ler “A Privataria é Imortal !” e apoie a candidatura de Amaury Ribeiro Jr à cadeira numero plataforma-36 da academia das letras.

Se fosse academia dos números, o FHC não poderia aspirar à cadeira plataforma-36.

A explicacão do Fux é da categoria do “Embromation”, uma corrente do Direito Constitucional Sassânida.

Paulo Henrique Amorim  Compartilhar  Marcar como não lido  Curtir  11 horas atrás

Escândalo: Fux faz festão em casa de advogado !

por redacao  Saiu em Ilustre colona (*) da Folha (**):

CONVITE

O ministro Luiz Fux, do STF (Supremo Tribunal Federal), está organizando uma festa de arromba no Rio para celebrar seus 60 anos, no dia 26. Todos os magistrados do STF foram convidados, além de 180 desembargadores do Tribunal de Justiça do Rio e de uma centena de ministros de cortes superiores. O governador Sérgio Cabral, do Rio, e o prefeito Eduardo Paes estão na lista.

ESTRELA
A festa será na casa do advogado Sergio Bermudes. A filha do ministro, a advogada Marianna Fux, 32, que é do escritório de Bermudes, deve ser uma das estrelas. Candidata a vaga de desembargadora no Tribunal de Justiça do Rio, ela precisa entrar numa lista sêxtupla da OAB-RJ e depois ser escolhida pelos desembargadores para uma lista tríplice. E, enfim, ser nomeada por Sérgio Cabral.

POESIA
Marianna Fux escreveu recentemente artigo para o jornal “O Globo”. Nele, falava sobre o Pacto de Pequim e a violência doméstica e inseria no assunto o poema “Entre o Luar e o Arvoredo”, de Fernando Pessoa.

 

Navalha Impeachment do Fux, já ! Como diz o presidente Barbosa, eis aí o escandaloso conluio entre um juiz sem pudor e um esperto advogado. O presidente Barbosa, certamente, não irá à festa de arromba… O advogado Bermudes, um dos mais poderosos do Brasil, é um empregador de talento. É o Catho da Classe A. Empregou a mulher de Gilmar Dantas (***), o filho do Dr Macabu – aquele que, no STJ, interrompeu provisoriamente o curso da Operação Satiagraha – e a filha do Ministro (?) Fux, aquele que prometeu absolver o Dirceu e “matar no peito” a dois empresários e aos deputados Vaccarezza e João Paulo Cunha. Bermudes quase instala o impeachment de Gilmar Dantas (***), não fosse a providencial intervenção do presidente José Sarney. O dr Piovesan, diligente advogado do Espírito Santo, quis saber que nexos havia entre Gilmar e Bermudes, além dos agrados de mordomia. Gilmar se hospedava no apartamento de Bermudes em Nova York, na Quinta Avenida, de frente ao parque, e no Morro da Viuva, no Rio, e, frente à Enseada de Botafogo. Gilmar também se beneficiava da Mercedes e do motorista de Bermurdes. E, quando houve a festa do escritório de Bermudes, no Golden Room do Copacabana Palace, o Supremo ministro recebia , na porta, os ilustres convidados ao lado do supremo anfitrião. Não era uma peça investigativa, o trabalho do dr Piovesan: era um B.O. Que gentilezas faz Bermudes a Fux, além de ceder a casinha e empregar a talentosa filha ? Quantas ações do escritório de Bermudes rolam no TJ do Rio, no STJ e no STF ? Quando o governador Cabral pretende nomear a filha do Fux ? Já ou no apagar das luzes de seu governo, quando tiver que voltar para Mangaratiba ? Quando um senador petista se levantará da cadeira para pedir a instalação do impeachment de Fux? O único petista que ousou subir à tribuna para pedir o impeachment de Gilmar quando surgiu o B.O do dr Piovesan foi o deputado Fernando Ferro. Não há Ferros no Senado. 

Em tempo: Bermudes foi um dos primeiros e mais dedicados advogados do imaculado banqueiro.

Em tempo2: quando o Presidente Barbosa vai legitimar a Satiagraha ?

Em tempo3: por que o Presidente Barbosa não faz uma admoestação pública aos planos festeiros do colega Fux? Até quando o presidente do Supremo poderá conviver com o que Maierovitch  chama de “constrangimento supremo”?

E é esse constrangido Supremo que, com o domínio do fato e “acusado é quem prova sua inocência” , vai mandar o Dirceu para a cadeia agora e, em setembro do ano que vem, o próprio Lula.

Viva o Brasil do Fux !

A verdade é uma quimera !

O Brasil merece !

Paulo Henrique Amorim

 (*) Não tem nada a ver com cólon. São os colonistas do PiG que combateram na milícia para derrubar o presidente Lula e, depois, a presidenta Dilma. E assim se comportarão sempre que um presidente no Brasil, no mundo e na Galáxia tiver origem no trabalho e, não, no capital. O Mino Carta costuma dizer que o Brasil é o único lugar do mundo em que jornalista chama patrão de colega. É esse pessoal aí.

(**) Folha é um jornal que não se deve deixar a avó ler, porque publica palavrões. Além disso, Folha é aquele jornal que entrevista Daniel Dantas DEPOIS de condenado e pergunta o que ele achou da investigação; da “ditabranda”; da ficha falsa da Dilma; que veste FHC com o manto de “bom caráter”, porque, depois de 18 anos, reconheceu um filho; que matou o Tuma e depois o ressuscitou; e que é o que é,  porque o dono é o que é; nos anos militares, a Folha emprestava carros de reportagem aos torturadores.

(***) Clique aqui para ver como um eminente colonista do Globo se referiu a Ele. E aqui para ver como outra eminente colonista da GloboNews e da CBN se refere a Ele. E não é que o Noblat insiste em chamar Gilmar Mendes de Gilmar Dantas ? Aí, já não é ato falho: é perseguição, mesmo. Isso dá processo…
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Juros: Folha inventa declaração de Dilma

por redacao  
Saiu na Folha (*):

Dilma já admite que BC pode aumentar juros neste mês

VALDO CRUZ
SHEILA D’AMORIM
DE BRASÍLIA

O Planalto já trabalha com a possibilidade de o Banco Central elevar os juros na próxima semana, apesar de fazer uma avaliação positiva da inflação oficial de março. No mês passado, o IPCA avançou 0,47%, ante 0,60% em fevereiro.

Mesmo com o rompimento do teto da meta –o IPCA em 12 meses atingiu 6,59%–, assessores presidenciais ponderam que o BC poderia esperar mais para decidir se sobe o juro diante de sinais de que a inflação deve seguir em queda.

Dois motivos, porém, indicam que a alta da Selic pode acontecer já na reunião do Copom da semana que vem.

(…)

Em tempo: para os jenios dos juros, as abalizadas observações da newsletter do Bradesco:

Desaceleração da inflação em março foi acompanhada  pela  redução da difusão e dos núcleos e deve se manter em abril

O IPCA avançou 0,47% em março, desacelerando em relação a fevereiro (0,60%), conforme divulgado ontem pelo IBGE. Na variação acumulada nos últimos 12 meses, o IPCA encerrou o primeiro trimestre com alta de 6,59%, mantendo a aceleração em relação ao mês anterior (6,43%).

O destaque desta divulgação ficou por conta da descompressão do grupo alimentação e bebidas, que passou de uma alta de 1,45% para 1,14% entre fevereiro e março. Em grande medida, esse movimento baixista foi influenciado pela alimentação fora do domicílio.

Esse grupo tem sido favorecido pela dissipação do choque agrícola ocorrido em meados de 2012, bem como pela desoneração da cesta básica, anunciada no último mês. O movimento de descompressão do grupo alimentação deve se manter nos próximos meses.

Na mesma direção, os preços de vestuário recuaram de uma alta de 0,55% em fevereiro para 0,15% em março. No sentido contrário, houve elevação de 0,51% do grupo habitação, sucedendo a queda de 2,38% dos preços em fevereiro, por conta da dissipação do reajuste de energia elétrica. Os núcleos mostraram aceleração em 12 meses, ainda que, na margem, tenham desacelerado em relação ao mês anterior.

O índice de difusão registrou recuo de 72,33% para 69,04% no último mês, devolvendo a alta observada em fevereiro. Os serviços vieram em linha com o esperado, registrando alta de 0,26% entre fevereiro e março, levando o crescimento acumulado em doze meses de 8,66% para 8,37%. Para o ano de 2013, continuamos com a expectativa de alta de 5,4% do IPCA. 

(*) Folha é um jornal que não se deve deixar a avó ler, porque publica palavrões. Além disso, Folha é aquele jornal que entrevista Daniel Dantas DEPOIS de condenado e pergunta o que ele achou da investigação; da “ditabranda”; da ficha falsa da Dilma; que veste FHC com o manto de “bom caráter”, porque, depois de 18 anos, reconheceu um filho; que matou o Tuma e depois o ressuscitou; e que é o que é,  porque o dono é o que é; nos anos militares, a Folha emprestava carros de reportagem aos torturadores.

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Deputado Pimenta quer que Helena Chagas explique verba para o PiG (*)

por redacao  Helena: Pimenta na verba dos outros… 

Saiu no Escrevinhador, do Rodrigo Vianna:

Pimenta para Helena Chagas: explique a concentração de verba para velha mídia!


Do gabinete do deputado federal Paulo Pimenta

Na tarde desta quarta-feira (10), o deputado federal Paulo Pimenta (PT-RS) protocolou junto ao Gabinete da Liderança do Partido dos Trabalhadores na Câmara dos Deputados requerimento para que a ministra Helena Chagas, da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República, explique aos parlamentares petistas os critérios utilizados para o direcionamento da mídia publicitária do Governo Federal.

No documento, Pimenta solicita a realização de um seminário, em data a ser definida, sobre a “Democratização dos Meios de Comunicação no Brasil” e que, além da ministra Helena Chagas, também sejam convidados representantes de blogueiros, das rádios comunitárias,  além de representante das mídias regionais do Brasil.

“Quero levar para dentro da bancada do PT este debate. Já estamos há mais de 10 anos com Governos populares neste País, com o Presidente Lula e agora com a Presidenta Dilma, mas em praticamente nada se alterou a concentração das verbas publicitárias do Governo Federal para os grandes meios de comunicação, em detrimento de uma política de afirmação de uma mídia regional e de formas alternativas de informação”, criticou Pimenta.

Outra discussão que o deputado tem levantado é o processo de judicialização, orquestrado pelos grandes grupos de comunicação “com apoio de um Judiciário conservador”, para asfixiar e calar pelo bolso (mesmo método utilizado na época da ditadura) jornalistas independentes e profissionais com atuação em mídias alternativas, como sites e blogs.

O episódio mais recente desse processo de judicialização foi contra o site VioMundo, do jornalista Luiz Carlos Azenha, condenado a pagar R$ 30 mil ao diretor de Central Globo de Jornalismo, Ali Kamel. 

Abaixo, o pedido de Paulo Pimenta…

 Em tempo: saiu no Blog do Miro:

Dilma presenteia os barões da mídia


Por Altamiro Borges

Na sua perigosa política de desoneração da folha de pagamento, o governo Dilma anunciou nesta semana um presentão para os donos da mídia. Globo, Veja, Folha e Estadão, entre outros veículos, nem festejaram a bondade presidencial, já que o seu esporte favorito é atacar o governo, ocupando o lugar da oposição demotucana. Segundo o sítio Meio&Mensagem, o ministro Guido Mantega baixou duas medidas que reduzem os tributos das empresas de comunicação, acatando proposta do senador Francisco Dornelles.

O decreto beneficia diretamente os setores de jornais, revistas, livros, rádio, televisão e internet. Ele reduz as contribuições sociais das empresas, de 20% da folha de pagamento para 1% a 2% do faturamento. “Estima-se que o setor de mídia venha a economizar R$ 1,2 bilhão por ano a partir de janeiro de 2014, quando o benefício entra em vigor”, revela o jornalista Luciano Martins Costa, no Observatório da Imprensa. Para piorar, o governo não impôs qualquer contrapartida, como a manutenção do emprego dos trabalhadores.

Desde o final do ano passado, os impérios midiáticos têm desempregado centenas de profissionais. Nesta semana, o Estadão demitiu um quarto dos seus jornalistas. Como antídoto contra a crise mundial, o governo desonera a folha de pagamento e não exige qualquer contrapartida. Baita presentão! Uma bondade, à custa dos cofres públicos, de R$ 1,2 bilhão. Se a intenção é acalmar a ira dos barões da mídia, não passa de mais uma ilusão da presidenta Dilma no seu “namorico” com o principal partido da direita nativa. Lamentável!

(*) Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a importância que têm no Brasil. Eles se transformaram num partido político – o PiG, Partido da Imprensa Golpista.
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Mídia esconde processo contra Aécio

por redacao  
Conversa Afiada reproduz post do Blog do Miro:

Mídia esconde processo contra Aécio

Por Altamiro Borges

Por três votos a zero, o Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) decidiu, na semana passada, que o tucano Aécio Neves continua como réu na ação civil por improbidade administrativa movida pelo Ministério Público Estadual. O ex-governador é investigado pelo desvio de R$ 4,3 bilhões da área da saúde e pelo não cumprimento do piso constitucional de financiamento do sistema público de saúde entre 2003 e 2008. A mídia comercial, que adora um escândalo político, é tão seletiva que não deu qualquer destaque à decisão do TJMG.

Segundo o sítio do deputado Rogério Correia, “desde 2003, a bancada estadual do PT denuncia essa fraude e a falta de compromisso do governo de Minas com a saúde. Consequência disso é o caos instaurado no sistema público de saúde, situação que tem se agravado com a atual e grave epidemia de dengue no estado”. O ex-governador mineiro, que vive se jactando do tal “gestão de gestão”, poderá sofrer uma baita indigestão. O julgamento da ação está previsto para ocorrer ainda neste ano.

Se for considerado culpado pelo desvio dos recursos públicos, o senador ficará inelegível. Sua cambaleante candidatura presidencial entraria em coma – que não é alcoólica. É lógico que o grão-tucano tem muitos defensores. A mídia não deu manchete para a decisão da justiça e evitará tratar do tema. Ela só gosta de levantar suspeitas de corrupção contra os tais “lulopetistas”. Já a Justiça é cega! Até hoje não julgou o chamado mensalão tucano – que a mídia trata como mensalão mineiro. A conferir!

uma hora atrás

Glória Maria e o jornalista que morreu por uma grande reportagem

por noreply@blogger.com (EUCLIDES VIEIRA DE SANTANA)
 

Glória Maria e o jornalista que morreu por uma grande reportagem

por Mauro Donato Lee Halpin foi encontrado morto quando fazia uma matéria sobre moradores de rua. A estratégia não é exatamente uma novidade. Em 1928 o escritor Graham Greene já tinha se valido dela. A experiência mais famosa, porém, talvez seja a longa reportagem do jornalista alemão Günter Wallraff publicada no livro Cabeça de Turco, de 1985. Passando-se O post Glória Maria e o jornalista que morreu por uma grande reportagem apareceu primeiro em Diário do Centro do Mundo Compartilhar  Marcar como não lido  Curtir  9 horas atrás

A última do picareta Feliciano: Caetano tem pacto com o diabo

por Kiko Nogueira O post A última do picareta Feliciano: Caetano tem pacto com o diabo apareceu primeiro em Diário do Centro do Mundo.

7 horas atrás

HOMOSSEXUALIDADE

por noreply@blogger.com (EUCLIDES VIEIRA DE SANTANA)
 
 

HOMOSSEXUALIDADE

 HOMOSSEXUALIDADE “Tudo que sabemos do amor é que o amor é tudo que existe.” – “Amar nada mais é do que despertar aquele a quem amamos para toda a grandeza de que são capazes.” Diante de duas frases com conotações de amor indagamos: se a homossexualidade seria uma forma de amor ou uma doença ou apenas desvio de personalidade? A homossexualidade descortinando suas nuances vai cultuando noções equivocadas a respeito da criação e formação do homem. A homossexualidade hoje não exige mais rebuços e se tornou forte, pois a discriminação teve a aquiescência da justiça. Atingem seres masculinos e femininos e já inseridos neste rol, grandes variedades de animais. O corpo humano tem seus limites e funções pré-estabelecidas e bem definidas para os nossos desejos e ações. A homossexualidade, também hoje sinonimizada de transexualidade, em alguns círculos médicos e científicos, definindo-se, no conjunto de SUS características, por tendência da criatura para a comunhão afetiva com outra pessoa do mesmo sexo. Não foram encontrados pontos fortes que fundamentassem a homossexualidade nas pesquisas e estudos psicológicos que deem conotação em bases materialistas, mas é compreensível por outras leis e pela espiritualidade, visto que o ser humano acredita num Deus Onipresente, Onisciente e Onipotente. O seu mundo interno exige cuidados e atenções. Não é qualquer idéia, qualquer palavra ou ação que você deve adotar. Venenos como o pessimismo, a descrença em si e o mal, se ingeridos, provocam indisposição no mundo inteiro e são jogados fora, mas cedo ou mais tarde, até mesmo com dor. Toda criatura humana com comportamentos ilícitos, e com sentido de mudanças na função fundamental dos órgãos genésicos estará irremedialmente transgredindo a lei natural, praticando um desvio de finalidade e cometendo quer queira, quer não uma aberração sexual. Podem ser considerados desvarios sexuais, que transgridem as Leis Divinas, objetivando transtornos e sofrimentos inevitáveis para os que praticam, sejam eles heterossexuais sexuais e bissexuais. Diante de tais fatos os homossexuais não podem ser discriminados, visto que devemos compreender amar e aceitar a pessoa do homossexual como irmão em evolução, pela sua deficiência de educação sexual quanto todos os heterossexuais, mas sem, contudo, abandonar como lícita, ante a Lei Divina, a prática do homossexualismo. O apóstolo Paulo já fazia referências aos abusos homossexuais em Roma, em sua epístola aos Romanos. A causa profunda do homossexualismo tem origem antiga e podem se manifestar já no nascimento, pois estas causas estão no Espírito com mente acentuadamente feminina, podendo ser uma expiação, em corpo masculino e vice-versa. A inversão não é da mente, porém da matéria grosseira, o corpo. Espíritos cultos e sensíveis com a mente acentuadamente feminina ou marcadamente masculina reencarnam em corpos diferentes de sua estrutura psicológica, para execução de tarefas especializadas no campo de desenvolvimento intelectual, moral espiritual da Humanidade. No homossexualismo os casos típicos de desvios patológicos em que os seres procuram atender às solicitações sexuais com o parceiro do mesmo sexo, em atitudes passivas e ativas. Uma prova d que o sexo é mental está no problema da homossexualidade. Se o sexo não fosse mental, não haveria razão para a homossexualidade. “Assim como a heterossexualidade, a homossexualidade é um estado mental. Não há nenhuma doença ou desvio de comportamento ou perversão, como se pretendeu até a algum tempo atrás. Mas não é raro encontrar pessoas que insistam nisso mesmo no meio dos profissionais de saúde. Em dezembro de 1973 – a APA (Associação Psiquiátrica Americana), propõe e aprova a retirada da homossexualidade da lista de transtornos mentais (passa a não ser mais considerada uma doença). 1985 – O Conselho Federal de Medicina do Brasil (CFM) retira a homossexualidade da condição de desvio sexual. Nos anos 90 – o Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM-IV) onde são identificados por códigos todos os distúrbios mentais, que serve de orientador para classe médica, principalmente, para os psiquiatras, também retirou a homossexualidade da condição de distúrbio mental”. É importante lembrar que sob o ponto de vista legal, a homossexualidade não é classificada como doença também no Brasil. Sendo assim, os psicólogos não devem colaborar com eventos e serviços que se proponham ao tratamento e cura de homossexuais, nem tentar encaminhá-los para outros tratamentos. Quando procurados por homossexuais ou seus responsáveis para tratamento, os psicólogos não devem recusar o atendimento, mas sim aproveitar o momento para esclarecer que não se trata de doença, muito menos de desordem mental, motivo pelo qual não podem propor métodos de cura. Como se disse anteriormente, a homossexualidade é um estado psíquico. O indivíduo homossexual não faz opção por ser homossexual. Ele apenas é e não pode, ainda que queira mudar isso. Ele pode sim, fazer uma opção no sentido de negar esse impulso e tentar viver como heterossexual. Mas isso tem um impacto negativo para o pleno desenvolvimento emocional do indivíduo. Trata-se de uma situação muito mais comum do que se imagina. O impulso sexual que um heterossexual tem por sua parceira é o mesmo que um homossexual tem por seu parceiro do mesmo sexo. O que muda é o objeto. A questão de ser a homossexualidade um desvio ou não está mais ligada a fatores culturais, econômicos e religiosos. Todos sabem que, conforme as necessidades de uma determinada cultura, os valores mudam. Na antiguidade, entre os gregos, um jovem de doze anos, ao terminar o ensino ortodoxo, era tomado por um homem, na maior parte das vezes com mais de 30 anos, para continuar a sua educação. O termo pederastia significava amor de um homem por um jovem que já havia passado pela puberdade, mas ainda não tinha atingido a maturidade. Entre os romanos a homossexualidade não era reprovada, mas tinha algumas regras. Por exemplo, era inaceitável que um senhor fosse passivo com seu escravo. A felação era um crime aos olhos dos cidadãos romanos. Tirando as regras que sempre existem em qualquer cultura, a homossexualidade era muito presente em Roma e praticada por todos inclusive pelos Césares. Quando se observam os escritos antropológicos e históricos, não podemos deixar de observar que, em muitos casos, o comportamento sexual do homem é orientado política e economicamente obedecendo então os interesses do estado. Um exemplo disso é que alguns historiadores comentam que em Israel, a homossexualidade e a prostituição tiveram seus períodos de intensa ocorrência. Passado o período que a história chama de pagão, surge à igreja católica exercendo todo seu poder sobre os homens. Tanto a heterossexualidade como a homossexualidade são condenadas. Entretanto, diante do impulso sexual a igreja passa a “tolerar” a heterossexualidade, mas joga sobre a homossexualidade, toda a sua indignação. No final do século XVIII, o homossexual se torna um monstro, um anormal. Era considerada uma ofensa à criação, uma figura diabólica. Era alguém com capacidade para se aproximar dos demais e arrastá-los para o pecado. Queremos aqui agradecer a força repassada por Claudecy de Souza em seu site http://www.pailegal.net/psisex.asp? Que foi de muita utilidade para construção desta matéria polêmica e que afeta quase toda a humanidade. Muitos países tinham pena de morte para a homossexualidade. Na França, quando Proust publica “Em busca do tempo perdido”, onde escreve sobre a questão intrínseca da homossexualidade, ou seja, essa condição era um destino do qual os homossexuais não podiam escapar, houve uma reação social favorável. Hoje talvez seja mais fácil para nós compreendermos os direitos individuais. Entender que o respeito a eles é fundamental para a qualidade de vida. Homossexualidade não é uma doença e, portanto, não é contagiosa. O nosso preconceito sim, esse é contagioso e destrói. ANTONIO PAIVA RODRIGUES-MEMBRO DA ACI E ALOMERCE

8 horas atrás

Helio Alves Quartet Plays Lab Shape Shifter no Brooklyn hoje à noite

por noreply@blogger.com (EUCLIDES VIEIRA DE SANTANA)
 
Helio Alves Quartet vai jogar o Metamorfo Lab, esta noite, 03 de abril às 8:15 pm. O quarteto apresenta Helio Alves: Piano; Mike Moreno: Guitarra, Peter Slavov: Baixo e Alex Kautz: Bateria. O Laboratório de Shape Shifter está localizado no 18 Place Whitwell, Brooklyn, NY. Para mais informações, ligue para (646) 820-9452 ou visite www.helioalvesmusic.com . De acordo com a biografia em seu site, “Helio Alves nasceu em São Paulo, Brasil, em 1966 e começou a estudar piano aos 6 anos. Seguindo sua imersão no início de jogar os padrões pop e música clássica favorecido por seus pais, ele gravitou para o jazz em sua adolescência. Alves mudou-se para Boston para estudar na Berklee College of Music e recebeu seu BA em 1990. Em Boston ele conheceu o trompetista Claudio Roditi, que o aconselhou a pianista de 24 anos se mudar para Nova York, e pediu-lhe para ficar em contato quando ele chegou. Alves mudou-se para Nova York em 1993. “Desde então, pianista e compositor Helio Alves recebeu elogios como sideman em demanda com Joe Henderson, Yo-Yo Ma, Paquito D’Rivera, Gato Barbieri, Samuels Dave, Airto Moreira & Flora Purim e Oscar Castro-Neves, para citar apenas alguns. Alves gravou dois lançamentos reservatório com Roditi, Samba estilo de Manhattan (1995) e Double Standards (1997). Ele também é destaque na liberação Roditi de 2009 “Brazilliance X4 (ressonância), bem como” Simpatico “(Ressonância 2010 ). “De 1995 a 1997, Alves fez várias turnês com Quarteto de Joe Henderson DoubleRainbow celebrando a música de Antonio Carlos Jobim, e foi destaque na versão vencedora do Grammy, Banda Big Joe Henderson (Verve, 1996). Alves foi o pianista vencedora do Grammy lançamentos por Yo-Yo Ma (Obrigado Brasil, 2003) e D’Paquito Rivera (Sonhos do Brasil, 2002), e sobre o indicado ao Grammy Samba Jazz Fantasia (Malandro Records, 2002), de Duduka Da Fonseca, e “Florestas” ( Zoho Música 2008) pelo “Trio Brasileiro”, que ele co lidera com Da Fonseca e Nilson Matta baixista. “Sua discografia inclui lançamentos crescente por Rosa Passos (Amorosa, SONY / Clássica, 2004), Joyce (Samba Jazz e Outras Bossas, Far Out Recordings, 2007 e” Música lenta, Biscoito Fino, 2009), Hayes Louis (The Time Keeper, 2009), Slide Hampton (Slide Plays Jobim, 2002), Sadao Watanabe (Sadao Com amigos brasileiros, a Warner 2010) e Gino Sitson (Bamisphere de 2005, e Way To Go, 2009). Ele também foi destaque em gravações e performances com o projeto Jazz Caribe, Phil Woods, Herbie Mann, Gal Costa, Sadao Watanabe, Randy Brecker, Don Braden, Santi Debriano, Hendrik Meurkens, Paul Winter, David Sanchez, Harry Allen, The New York Vozes, Andy Narell, Mike Stern , entre muitos outros. “Helio também lançou quatro álbuns em seu próprio nome:” Trios “(Reservoir Music, 1998), com John Patitucci, Al Foster, Nilson Matta e Duduka Da Fonseca,” Retrato em Preto e Branco “(Reservoir Music, 2004) com Matt Wilson e Santi Debriano, “é claro” (reservatório de Música, 2009) com Romero Lubambo, Scott Colley e Ernesto Simpson e “Música”, com Antonio Sanchez, Rogers Rúben, Roditi e Claudio Romero Lubambo. ” 
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